O vereador Alex Rodrigues afirmou que sua destituição da liderança do Partido Verde (PV) na Câmara de Cuiabá ocorreu sem qualquer diálogo ou aviso prévio.
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A decisão foi tomada pelo presidente estadual da sigla, o ex-vice-prefeito José Roberto Stopa, após o parlamentar optar por integrar a base de apoio ao prefeito Abilio Brunini (PL), em desacordo com a postura oposicionista do partido.
“Olha, ele fez uma carta bem… depois, se vocês quiserem ter acesso, até passo para vocês. Uma carta falando que eu não estou condizendo com as diretrizes partidárias, que eu não estou correspondendo com o que o partido achou que eu iria fazer. Certo, foi uma carta bem agressiva, agressiva mesmo, mas eu não tive, ele não me alertou, não tive conversa com ele depois e eu estou esperando ele vir conversar comigo, né, mas foi totalmente sem eu ter conhecimento”, disse.
O vereador destacou que, desde que decidiu compor a base de Brunini, passou a ser excluído das discussões internas da sigla sobre as eleições do próximo ano.
“Desde quando eu fui para a base do Abilio, eles não me chamam para participar mais nada partidariamente, certo, eu não tenho voz nem vez no partido hoje. O que eu fico sabendo do partido é extremamente pela imprensa. Não tem conversa, depois desse posicionamento meu de ser base do prefeito Abilio. A gente vê nas redes sociais o presidente Stopa dando algumas declarações contra a gestão do prefeito, e eu acredito que esse motivo de eu estar na base, fazendo o nosso trabalho, justificando, acredito que eu não irei participar de nenhuma reunião partidária e não irei ser convidado nem convocado para participar”, afirmou.
Apesar do desgaste, Alex disse não cogitar deixar o PV no momento, ressaltando a questão da fidelidade partidária.
“Não posso trocar de partido por conta da fidelidade partidária, só na janela. Estou aguardando uma ligação do Stopa para conversarmos e decidirmos os próximos passos”, explicou.
O vereador ainda lamentou o tom da carta assinada por Stopa e reforçou que não há motivo para rompimento pessoal.
“Ele é meu amigo, mas politicamente temos divergências. Ele não concorda com a minha condução da liderança aqui. Hoje, minha relação com o partido está totalmente estremecida, mas sigo firme no meu trabalho, que é atender ao povo que me elegeu”, comentou.
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