Início GERAL “As coisas mudam rápido”: Botelho vê força do governo, mas não descarta...

“As coisas mudam rápido”: Botelho vê força do governo, mas não descarta virada no Legislativo



O deputado Eduardo Botelho (União) afirmou que a manutenção do veto do governador Mauro Mendes (União) ao reajuste de 6,8% para os servidores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso não representa perda de autonomia do Legislativo. Segundo ele, o resultado reflete o processo de articulação entre os poderes e a força política do governo, mas não impede mudanças no cenário político.

Leia também
Sindicato de servidores do Judiciário que anular na Justiça sessão da AL que manteve veto a reajuste da categoria

Na quarta-feira (03), por 12 votos a 10, a Assembleia Legislativa manteve o veto ao projeto aprovado pelos próprios deputados, que previa reajuste salarial ao TJMT. O Executivo justificou a decisão alegando inconstitucionalidade. Antes da votação, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Eduardo Botelho, havia apresentado parecer pela derrubada do veto.

Após o resultado, Botelho afirmou que tanto o governo quanto o Tribunal de Justiça atuaram para defender suas posições, o que considera parte do processo democrático. “Isso não quer dizer perda de autonomia. É articulação democrática. Assim como o sindicato convenceu dez deputados, os outros foram convencidos pelo governo. Isso demonstra a força do governo, que todos sabem que é forte”, disse.

O parlamentar avaliou ainda que o atual cenário político pode mudar ao longo do último ano de gestão de Mauro. “As coisas mudam de uma hora para outra. Você vê no Congresso: o Alcolumbre estava apoiando o Lula, agora por uma ação já não está mais. O Hugo Motta estava apoiando, por uma ação já não está mais”, afirmou.

Botelho ressaltou que a força do governo não impede alterações no alinhamento político dos parlamentares e citou o exemplo nacional envolvendo a resistência do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), à indicação do advogado-geral da União, Jorge Messias, para o Supremo Tribunal Federal. Para Botelho, a dinâmica política é variável e sujeita a mudanças repentinas, tanto no cenário federal quanto no estadual.



FONTE

Google search engine