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“Raspa Brasil” prometia prêmios de R$ 50 mil, mas “sortudos” recebiam apenas R$ 100, aponta polícia



O jogo ilegal de azar “Raspa Brasil”, prometia pagar prêmios de até R$ 50 mil em dinheiro para vencedores, porém, na prática, distribuía valores muito menores. A Polícia Civil identificou que o prêmio máximo chegava a apenas R$ 100. Vendedores e líderes do esquema foram alvos da “Operação Raspadinha do Crime”, deflagrada na manhã desta terça-feira (14).

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O delegado Antenor Pimental explicou que, durante as investigações, a polícia raspou dezenas de bilhetes e constatou que raramente havia vencedores, sendo que o maior prêmio encontrado foi de R$ 5.

“Raspamos centenas de bilhetes e não encontramos nada acima de R$ 100. Fica evidente que quem compra algo ilegal não pode esperar prêmios honestos”, esclareceu o delegado.

Antenor revelou ainda que os bilhetes eram comercializados em diversos estabelecimentos localizados em bairros de menor poder aquisitivo, sendo vendidos a apenas R$ 5 cada.

Desarticulação do esquema

A investigação começou a partir da análise do material apreendido durante uma operação deflagrada em maio deste ano, que revelou uma rede organizada que operava um falso empreendimento de raspadinhas instantâneas. Em apenas seis meses, a facção criminosa teria movimentado mais de R$ 3 milhões por meio do esquema de jogos de azar.

Por trás da aparência de legalidade, a polícia descobriu uma estrutura criminosa com planejamento empresarial, hierarquia e funções bem definidas. O jogo era utilizado como fachada para lavagem de dinheiro e financiamento das atividades da facção, que buscava novas fontes de arrecadação além do tráfico e da extorsão.



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