Início NACIONAL Vigiado por policiais, Bolsonaro aparece no jardim junto a Jair Renan

Vigiado por policiais, Bolsonaro aparece no jardim junto a Jair Renan


O ex-presidente Jair Bolsonaro apareceu no jardim em frente à sua casa, em Brasília, na manhã desta quinta-feira (4/9). Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), estava acompanhado do filho e vereador de Balneário Camburiú Jair Renan (PL), no portão de sua residência no condomínio Solar de Brasília, no Jardim Botânico. Policiais penais que rreforçam a segurança no local por ordem do STF observaram a movimentação. Nesta quinta completa um mês que Bolsonaro cumpre prisão domiciliar.

Bolsonaro pode receber a visita dos filhos e familiares sem necessitar de comunicação prévia. No entanto, a restrição de a proibição de uso de celular e a vedação de registros por vídeo, são regras que seguem em vigor.

A manhã em frente ao condomínio foi sem movimentação, tanto de apoiadores quanto de opositores. Já na rua do ex-presidente, o policiamento foi reforçado.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro cumpre prisão domiciliar em sua casa, em Brasília, nesta quarta-feira (4). O local permanece com forte esquema de segurança.

Hugo Barreto/Metrópoles

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Vigiado por policiais, Bolsonaro aparece ao lado do filho Jair Renan

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Jair Bolsonaro ao lado do filho Jair Renan (PL)

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O ex-presidente Bolsonaro e seu filho Jair Renan em jardim de casa

Hugo Barreto/Metrópoles

Bolsonaro cumpre a prisão domiciliar desde 4 de agosto após o filho e senador Flávio Bolsonaro (PL) ter publicado imagens do pai nas redes sociais, indo contra as restrições determinadas por Moraes.

Julgamento no STF

Bolsonaro e aliados estão sendo julgados no Supremo Tribunal Federal (STF), acusados de tentar um golpe de Estado para impedir o governo de Lula (PT) após a vitória do petista nas eleições de 2022.

O julgamento foi suspenso após a sessão da manhã de quarta-feira (3/9) e será retomado em 9 de setembro, com o início do voto do relator, ministro Alexandre de Moraes, na ação penal que investiga a suposta tentativa de golpe. Até agora, as defesas concentraram suas falas em versões sobre a minuta do golpe, a delação de Mauro Cid e os atos de 8 de janeiro.

Em dois dias, os ministros da Primeira Turma ouviram as sustentações orais das defesas dos oito réus, que alegaram inocência e questionaram as provas colhidas pela Polícia Federal (PF), além da atuação de Moraes ao longo da ação penal. Todos pediram absolvição, enquanto a Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu a condenação de todos os envolvidos, conforme já exposto nas alegações finais.

A defesa mais enfática contra a delação de Cid foi a do general Walter Souza Braga Netto. Os advogados alegaram que as várias versões do ex-ajudante de ordens mostram a fragilidade do acordo. Um dos pontos criticados foi o relato de que o general teria entregado dinheiro para financiar uma tentativa de golpe, informação revelada apenas 15 meses após o início da delação.

“É um escândalo ele esquecer esse detalhe. Não estamos falando de um relógio, de um brinco. Estamos falando da entrega de um dinheiro para financiar um golpe de Estado. Vai se dar credibilidade a esse réu colaborador, que mente descaradamente o tempo inteiro? Não é possível. Meu cliente está preso com base na delação dele. Foi esse fato que trouxe a prisão do meu cliente. É um irresponsável esse tenente-coronel Mauro Cid. É um irresponsável, para ser educado”, afirmou o advogado José Luis Mendes de Oliveira Lima, o Juca.



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