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Ananias diz que conversas de Medeiros com Pivetta fazem parte do jogo político: “não há traição antes do casamento”



O presidente estadual do Partido Liberal (PL), Ananias Filho, minimizou a polêmica envolvendo o deputado federal e pré-candidato ao Senado José Medeiros (PL) e negou que haja qualquer tipo de traição contra o senador Wellington Fagundes (PL), também pré-candidato ao governo. Segundo o dirigente, “não há traição antes do casamento”, em referência às articulações de Medeiros com o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), que se prepara para disputar o Palácio Paiaguás em 2026.

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“O Medeiros tem todas as condições de fazer conversas políticas com todos os pretensos candidatos, porque não bateu martelo ainda. É tranquila essa viagem dele, para mim, não tem problema nenhum”, afirmou o presidente do PL em Mato Grosso.

Medeiros tem buscado aproximação com Pivetta, ensaiando a construção de uma chapa majoritária com o vice no governo e ele e o governador Mauro Mendes (União) no Senado. O movimento é visto como uma tentativa de enfraquecer a pré-candidatura de Wellington Fagundes e de sua aliada, a deputada estadual Janaina Riva (MDB), defensores de uma composição entre PL e MDB — hipótese rejeitada pelo núcleo mais alinhado ao bolsonarismo, liderado pelo prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL).

“Não há traição enquanto não houver definição. Não se trai enquanto não há o casamento”, opinou Ananias à reportagem.

Durante evento em Tangará da Serra, na quinta-feira (11), Medeiros fez elogios públicos a Pivetta, agradecendo sua atuação institucional, e reforçou o gesto de aproximação. Uma reunião prevista nesta sexta-feira (12), no Palácio Paiaguás, entre o deputado, o vice-governador e cinco prefeitos do PL chegou a ser agendada, mas acabou cancelada para que Medeiros acompanhasse Mauro e Pivetta em compromissos em Sinop e Sorriso, dois dos maiores redutos bolsonaristas de Mato Grosso.

Além das articulações locais, Medeiros tem apostado no aval do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a quem atribui a definição dos dois nomes que disputarão o Senado pelo estado: ele próprio e Mauro Mendes. “É a dupla MM, né? Mas o presidente já deixou claro: meus pré-candidatos são Mauro e Medeiros. Por isso que estou falando hoje. Precisamos, além de representar Mato Grosso, ter coragem para pedir impeachment de ministro”, declarou o deputado.



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