Início GERAL Celulares usados por lideranças do CV para ordenar torturas e execuções de...

Celulares usados por lideranças do CV para ordenar torturas e execuções de dentro da cadeia não são encontrados



Alvos da Operação Primatus, os três faccionados do Comando Vermelho que estão presos em Cuiabá, identificados como Luciano José Rukhaber, apelidado de “Grego Loko”, Rafael Leite Batista, conhecido como “Grilo” e Sheila do Nascimento, conhecida como “Nayroby”, usavam telefones celulares para se comunicar e determinar ordens aos seus subalternos no município de Aripuanã (999 km de Cuiabá). As ordens iam desde a administração do tráfico de entorpecentes e até mesmo torturas e execuções

Leia mais: 
Comando Vermelho exigia que população aderisse ao crime em troca de cestas básicas

Conforme informações obtidas pela reportagem do Olhar Direto, Grego Loko e Grilo estão presos na Penitenciária Central do Estado (PCE). Ambos desempenhavam funções de conselheiro e liderança do Comando Vermelho. Nayroby por sua vez era responsável sobre o controle, distribuição de drogas e dinheiro da facção criminosa.

Os criminosos foram alvos de mandados de prisão preventiva e os receberam ainda em suas celas. Contudo, os telefones não foram localizados até o momento.

Por meio dos aparelhos celulares, o trio comandou um intricado esquema criminoso que perdurou durante anos na cidade de Aripuanã.

A reportagem procurou a Secretaria de Estado de Justiça de Mato Grosso (Sejus-MT), responsável pela gestão das penitenciarias no estado em busca de um posicionamento sobre os aparelhos celulares e em nota, a pasta respondeu que embora os aparelhos celulares não tenham sido localizados, fiscalizações semanais ocorrem nas penitenciárias para a retiradas de objetos e aparelhos ilicitos.

Leia abaixo

A Secretaria de Estado de Justiça, desde sua criação em janeiro deste ano, tem atuado dentro do Programa Tolerância Zero às Facções Criminosas, com foco na manutenção da ordem, disciplina e segurança nas unidades prisionais.

Em relação à Operação Primatus informamos que a investigação ocorreu a partir do final do ano passado e, durante cumprimento de mandados contra os alvos que já estavam presos em função de outros delitos, não foram localizados materiais ilícitos com os mesmos nas unidades prisionais.

A Sejus realiza, semanalmente, operações para retirar materiais ilícitos, especialmente aparelhos celulares, impedindo a comunicação de presos com as ruas. Paralelamente, os procedimentos operacionais vêm sendo ajustados para, com o apoio de equipamentos tecnológicos, para coibir a entrada desses materiais. Como resultado, já é possível observar que, em na maioria das unidades prisionais, os itens ilícitos não entram, o que representa um avanço significativo.



FONTE

Google search engine