O deputado estadual Júlio Campos defendeu que o União Brasil precisa lançar candidato próprio ao governo do Estado em 2026, sob o risco de perder espaço tanto na Assembleia Legislativa quanto na Câmara Federal.
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Ele afirmou que o partido tem nomes competitivos e deve disputar o primeiro turno com candidatura própria, ressaltando seu irmão, o senador Jayme Campos, como a principal alternativa.
“Há um grupo grande de políticos, não só dos municípios, como daqui da área estadual, que desejam que, para o nosso partido, União Brasil, agora União Progressista, ter sucesso na eleição do ano que vem, nós teríamos que ter candidatura própria para o governador, porque é uma eleição de dois turnos”, disse.
Júlio reforçou que o partido precisa testar sua força política e não se limitar a apoiar candidaturas de outras siglas, como Republicanos ou PL, que devem lançar Otaviano Pivetta (Republicanos) e Wellington Fagundes (PL), respectivamente.
“Se nós, no dilema de candidatura, já apoiamos o outro candidato, do Republicanos ou do PL, no caso Pivetta ou Wellington, nós vamos reduzir a nossa bancada de quatro, possivelmente para dois deputados estaduais e um federal”, alertou.
Júlio destacou que, com uma candidatura própria encabeçada por Jayme Campos ao governo e o governador Mauro Mendes disputando o Senado, o União teria condições de ampliar sua representação.
“Se nós tivermos um candidato próprio para governador, no caso do senador Jayme Campos e do governador Mauro Mendes para o Senado, nós vamos eleger para a União Progressista pelo menos cinco ou até seis deputados estaduais e dois ou três federais”, avaliou.
Para o deputado, abrir mão de lançar um nome forte seria um erro estratégico.
“Se nós temos nome forte ou potencial de ter no mínimo 25% dos votos para governador e ir para o segundo turno, por que não vamos arriscar? Por que não vamos testar a autoridade? Se não tivesse nenhum nome, tudo bem. Mas temos um bom nome. As pesquisas internas que nós temos feito constataram que o senador Jayme Campos tem todo o potencial para ir para o segundo turno com mais de 25% dos votos”, afirmou.
Nos bastidores, a defesa de Júlio pela candidatura do irmão encontra resistência em parte do União, que tende a seguir a decisão do governador Mauro Mendes, presidente estadual da sigla, de apoiar o projeto de Otaviano Pivetta.
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