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Empresário alvo da PF já foi preso em 2016 por suposto envolvimento esquema de propina



O empresário Willians Paulo Mischur, alvo de mandado de busca e apreensão na manhã desta quarta-feira (29) durante a Operação Imperium Messis, que investiga um esquema de corrupção envolvendo exportações de alimentos na fronteira do Brasil com a Venezuela, já havia sido preso anteriormente, em 2016.

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Na época, ele foi detido durante a segunda fase da Operação Sodoma 2, e a polícia apreendeu R$ 1 milhão em espécie, que seria usado para pagar o Estado a fim de manter contratos de empréstimo consignado com servidores públicos.

Em depoimento, Mischur afirmou ter sido “obrigado” a fazer diversos pagamentos ao então governador do Estado, Silval Barbosa, para garantir a continuidade de seus contratos com o governo.

No entanto, em novembro de 2016, o inquérito foi arquivado e a Justiça estadual passou a considerá-lo vítima, encerrando sua condição de investigado.

Imperium Messis

Na manhã desta quarta-feira (29), o empresário foi alvo de um mandado de busca e apreensão na sua casa no condomínio de luxo Alphaville, localizado no bairro Jardim Itália. 

As investigações, iniciadas a partir de denúncia anônima, apontaram indícios de irregularidades nas atividades da Superintendência do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) em Roraima, relacionadas à fiscalização de mercadorias destinadas à exportação para a Venezuela.

Originalmente, essas atividades eram realizadas nas instalações da Receita Federal em Pacaraima (RR). A partir de 2020, porém, passaram a ocorrer nas dependências de uma empresa privada em Boa Vista, que funcionava como “entreposto aduaneiro”.

Durante as apurações, foram identificados indícios de que agentes públicos recebiam recursos da empresa beneficiada pelo esquema, por meio de intermediários, incluindo pessoas físicas e jurídicas.



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