O senador por Mato Grosso José Lacerda (PSD) e o vice presidente Geraldo Alckmin, na posse do novo presidente da Bolívia, Rodrigo Paz
O senador por Mato Grosso José Lacerda (PSD) representou o Senado Federal, por indicação do presidente Davi Alcolumbre, na posse do novo presidente da Bolívia, Rodrigo Paz, realizada neste sábado (8), em La Paz. Lacerda integrou a comitiva brasileira liderada pelo vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin.
A presença do Brasil no evento reforça o compromisso do Governo Federal e do Congresso Nacional em avançar em pautas estratégicas entre os dois países, como energia e gás, fertilizantes, agronegócio, indústria, infraestrutura, hidrovias e ligações rodoviárias.
“Como homem da fronteira, foi muito importante estar com o novo presidente boliviano ao lado do nosso vice-presidente Geraldo Alckmin, discutindo as inúmeras oportunidades que podem ser geradas com uma maior integração Brasil-Bolívia. Pedi uma atenção especial à nossa faixa de fronteira, a região mais pobre e que precisa de apoio tanto do governo brasileiro quanto do boliviano”, destacou o senador.
Natural de Cáceres, cidade mato-grossense que faz fronteira com a Bolívia, o senador José Lacerda tem uma trajetória marcada pela defesa da integração entre os dois países. Essa história começou ainda na década de 1960, com seu pai, então prefeito do município, e seguiu com os irmãos Márcio e Pedro Lacerda.
Há pouco mais de duas semanas, Cáceres viu um sonho de mais de 30 anos se tornar realidade: a inauguração da Zona de Processamento de Exportação (ZPE). A indicação para que o município abrigasse a ZPE partiu de José Lacerda, em 1988, quando era deputado estadual. O evento, considerado um marco para o desenvolvimento econômico e social da região, contou também com a presença do vice-presidente Geraldo Alckmin.
De janeiro a outubro de 2025, a corrente de comércio entre Brasil e Bolívia somou US$ 2,1 bilhões. Os principais produtos exportados pelo Brasil foram outros produtos comestíveis e preparações (6,4%), barras de ferro e aço, cantoneiras e perfis (4,4%) e bebidas alcoólicas (4,1%).
Já as importações brasileiras da Bolívia continuam concentradas em gás natural (80,7%), seguidas por adubos e fertilizantes químicos (9,4%).





