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Na COP, Mauro rebate estatísticas de desmatamento e diz que MT é vítima de mudança metodológica: ‘pegaram a área queimada’



O governador Mauro Mendes (União) contestou levantamentos recentes que apontam Mato Grosso entre os estados com maior registro de desmatamento no país.

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Em entrevista à TV Jovem Pan, após sua participação na COP30, em Belém, ele afirmou que as estatísticas ambientais divulgadas por órgãos e instituições variam constantemente e, segundo ele, passaram por mudanças metodológicas que distorcem a realidade do estado.

“No Brasil, a gente tem que tomar cuidado com estatística. Toda hora sai uma estatística diferente. O ano passado foi o estado que mais reduziu. Acho que não contente com isso, eles mudaram o jeito de controlar, pegaram áreas que foram queimadas e disseram que foi feito desmatamento”, reclamou.

Ele argumentou que queimadas muitas vezes não têm origem no produtor rural, sendo que a maioria começa dentro de terra indígena. O governador afirmou que o agronegócio não tem interesse algum em provocar incêndios.

“Meu Deus, quantas vezes já foi dito isso, que o produtor não quer queimar nada. A palhada dele ali na fazenda é um grande patrimônio. Seria como falar que o dono da loja meteu fogo no seu estoque porque isso é bom para ele”, comparou.

Mauro também destacou que a preservação ambiental em Mato Grosso é muito superior ao que ocorre em outros países desenvolvidos e que isso precisa ser valorizado.

“Nós temos 60% do nosso território preservado. Ninguém no planeta tem isso. Nós somos o maior produtor de alimentos… e temos 60% do nosso território preservado. Isso precisa ser dito e reconhecido por nós, brasileiros”, comentou.

Ele criticou a postura de países que, segundo ele, apontam o dedo para o Brasil sem reconhecer seus próprios passivos ambientais.

“Não fica esses gringos aqui falando mal de nós e nós reverberando. Olhem a preservação que tem na França, nos Estados Unidos, na Argentina, na China. Ela é muito menor do que a que tem no Brasil e do que a que tem no Estado de Mato Grosso”, disse.

Para o governador, a combinação entre grande produção agrícola e elevados índices de preservação deveria servir como exemplo, não como alvo de ataques.

“Nós ajudamos a segurança alimentar do planeta e do Brasil. Isso é admirável e tem que ser reconhecido”, relatou.



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