Auxiliar da presidência; especialista em combate à corrupção política e improbidade; autoridade no combate ao crime organizado; e coordenadora de grupo de luta contra a violência contra a mulher: conheça as juízas cotadas para preencher a vaga de desembargador aberta pela aposentadoria de Sebastião Moraes Filho, que deixou o cargo nesta quinta-feira (27) ao completar 75 anos. As inscrições foram abertas às 12h desta sexta-feira (28) e seguem até às 19h de 2 de dezembro.
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A cadeira de Moraes será destinada exclusivamente às mulheres, que disputarão pelo critério de merecimento. Após as inscrições das juízas, o Pleno vai marcar uma sessão administrativa em cada processo de escolha e avaliar cada candidata, levando em consideração a produtividade, reputação ilibada, capacidade técnica, formação e aperfeiçoamento. A mais votada obtém a promoção e ascende como desembargadora.
Em setembro, a juíza Carina Gabriela Knaul de Albuquerque e Silva, que já atuou no Juizado Especial da Fazenda Pública e no Núcleo de Justiça Digital da Saúde Pública de Cuiabá, foi nomeada como auxiliar da presidência, o que lhe colocou em proximidade com os desembargadores.
Por anos atuando como titular da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, especializada em casos do crime organizado, inclusive de políticos, a juíza Ana Cristina Silva Mendes, esposa do coronel Alexandre Correa Mendes, atualmente é lotada na 4ª Vara Cível da capital. Este não será o primeiro concurso que ela disputa, já tendo sido cotada em outras oportunidades e recebendo expressiva votação dos magistrados.
Especialista em improbidade administrativa, que julga casos de crimes cometidos por agentes públicos, como esquemas de corrupção e desvio arquitetados por políticos, Celia Regina Vidotti também é cotada e já apareceu bem votada em outras disputas.
Tatiane Colombo, titular da Segunda Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Cuiabá, e integrante da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar no âmbito do Tribunal de Justiça (Cemulher), também entra no rol das cotadas, sobretudo diante da sua proximidade com o Tribunal. Desde agosto de 2024, Colombo foi convocada para atuar em julgamentos no 2º Grau.
Sebastião de Moraes se aposentou de forma compulsória, após completar 75 anos. A aposentadoria, concedida pelo presidente do TJ, José Zuquim, foi referendada nesta quinta-feira pelo Órgão Especial nesta quinta-feira (27). Ele deixou o cargo já estando afastado das funções por ser investigado na Operação Sisamnes e alvo de PAD no CNJ, acusado de negociar sentenças com o advogado Roberto Zampieri.





