Com 300 mil voluntários e mais de R$ 6 milhões direcionados a causas sociais, organização reforça papel como ponte entre empresas, sociedade civil e políticas públicas de incentivo
No Brasil, milhares de pessoas querem gerar impacto social, mas ainda existe um desafio: conectar quem quer ajudar a quem precisa de apoio. Foi para superar essa lacuna que, em 2012, nasceu o Atados, hoje a maior rede de engajamento social do país.
A iniciativa começou como uma plataforma de voluntariado e evoluiu para um ecossistema, que hoje também inclui projetos corporativos e incentivados, transformando engajamento em mais resultados concretos. A rede reúne 300 mil voluntários cadastrados, 5 mil organizações sociais e presença em mais de 200 cidades. Desde sua fundação, foram mais de 600 projetos realizados, com 36 mil voluntários mobilizados, sendo 20 mil corporativos, e 321 mil pessoas beneficiadas. Nos últimos anos, mais de R$6 milhões foram destinados a instituições sociais, entre doações, reformas, capacitações e iniciativas financiadas por recursos incentivados.
Fundado pelo administrador Daniel Morais (foto em destaque) e três amigos ainda na faculdade, o Atados nasceu do desejo de transformar propósito em prática. “Queríamos criar uma rede que não apenas conectasse pessoas a causas, mas que transformasse o desejo de ajudar em ações concretas, capazes de gerar mudanças reais nas comunidades. Acreditamos que, combinando tecnologia, colaboração e engajamento estratégico, seria possível transformar boas intenções em impacto sustentável e duradouro, e demos início a esse sonho”, afirma Morais.
Nos últimos anos, a ONG passou por um processo de expansão. Hoje, além do voluntariado, atua com projetos corporativos e incentivados, funcionando como uma ponte entre empresas, investidores e o terceiro setor.“Expandimos nossa atuação por meio de projetos incentivados, levando metodologias autorais do Atados a novos territórios e fortalecendo nossa rede de parceiros, ampliando o impacto social de forma sustentável”, explica Beatriz Carvalho, diretora de projetos do Atados.
Entre as frentes de crescimento, o Atados encontrou nos projetos incentivados uma oportunidade estratégica para expandir seu impacto social. Por meio de leis de incentivo, como Cultura, Esporte e Fundo do Idoso, a organização consegue mobilizar recursos e fortalecer parcerias. Um exemplo é o Dia das Boas Ações, maior mobilização de voluntariado do Brasil, realizado desde 2016, permitindo ampliar o alcance das ações e gerar resultados mais duradouros para as comunidades atendidas.
“Nosso papel vai além de simplesmente conectar pessoas e recursos às causas. Trabalhamos para articular redes, estruturar projetos, mobilizar voluntários e monitorar resultados, garantindo que cada ação seja estratégica, eficiente e realmente transformadora. Queremos que o investimento social privado seja não apenas aplicado, mas potencializado”, afirma Morais.
O ano de 2025 marca a consolidação da presença nacional da rede. Ao longo da sua existência, foram mais de 600 projetos apoiados, mais de 36 mil voluntários mobilizados, sendo 20 mil voluntários corporativos. “Acreditamos que a transformação social acontece quando o engajamento é vivido na prática. Cada projeto, cada parceria e cada voluntário mobilizado nos mostra que a colaboração é o caminho para um país mais justo e conectado.
“Em 2026, vamos lançar um plano de longo prazo para ampliar ainda mais o alcance do Atados. Nosso sonho é, nos próximos 10 anos, dobrar o engajamento em voluntariado no Brasil, passando de 4% para 8%, e assim trazer cada vez mais pessoas para potencializar o impacto social de cada projeto”, conclui Morais.
