No mercado de bens de capital, a XP Investimentos vê o sentimento dos investidores dividido antes de 2026, com estrangeiros mais dispostos a discutir nomes resilientes/exportadores, enquanto locais demonstraram interesse em ações mais beneficiadas pelo corte de juros, como Marcopolo (POMO4) e Randoncorp (RAPT4).
Neste ciclo, os analistas da casa veem a Embraer (EMBJ3) liderando em termos de desempenho, apoiada por fundamentos sólidos, com o recente desempenho superior da WEG (WEGE3) sugerindo que os investidores estão recuperando a confiança nas perspectivas de médio prazo.
Na visão da equipe de análise, as empresas de alta qualidade e orientadas para exportação parecem cada vez mais bem posicionadas diante da contínua incerteza política no Brasil, com o desempenho do setor corroborando a abordagem mais seletiva dos estrangeiros.
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Os investidores estrangeiros continuam seletivos, destacando que as ações brasileiras são vistas como bem posicionadas em mercados emergentes, com entradas favorecendo grandes companhias com maior liquidez, qualidade e fundamentos sólidos.
Entre bens de capital, WEG e Embraer se destacam como nomes preferidos, apoiados por perfis resilientes e exposição à exportação, avaliam os analistas.
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Enquanto isso, o posicionamento dos investidores locais reflete otimismo em relação a um ciclo de cortes de juros, beneficiando empresas como Marcopolo e Randoncorp.
Os analistas veem a divergência de sentimento entre investidores locais e estrangeiros como compreensível, já que investidores estrangeiros percebem um risco de queda mais limitado à medida que o processo eleitoral se desenrola, embora ainda favoreçam nomes com um perfil um pouco mais resiliente.
Ao revisitarem as análises que avaliam os desempenhos históricos das ações em meio a ciclos de corte de juros para nomes de bens de capital, a XP aponta que, historicamente, Randoncorp, Kepler Weber (KEPL3) e Marcopolo são as jogadas mais óbvias do ponto de vista macro, com Embraer e Frasle ficando para trás em média.
No ciclo de cerca de 200 dias desde o sinal de corte de juros em maio de 2025, o XP vê a Embraer liderando em desempenho, auxiliada por uma sólida história micro, com operação favorável e momentum para novos pedidos. A Kepler Weber também superou o Ibovespa, negociando sob o fluxo de notícias sobre uma possível fusão com a GPT.
Além disso, a recente alta da WEG também levou a ação a níveis positivos, com investidores recuperando a confiança em suas perspectivas de crescimento de médio prazo (com estrangeiros mostrando uma postura mais otimista em relação aos locais, nesse aspecto).
“Acreditamos que os desenvolvimentos recentes apoiam uma visão mais construtiva para nomes de maior qualidade/parcialmente defensivos, especialmente aqueles com exposição doméstica mitigada por exportações, estratégias de hedge e/ou outros fatores compensatórios, incluindo WEG, Embraer e Marcopolo”, avalia.
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