A presidiaria Dayany Thairis Marques Silva, que fugiu da Cadeia Pública Feminina de Nova Xavantina (557 km de Cuiabá), nesta quarta-feira (17), participou de uma brutal execução a uma detenta enquanto esteve presa na penitenciária feminina Ana Maria do Couto May, em Cuiabá. O crime ocorreu há mais de dez anos, em 2014 e Dayany ainda está no banco dos réus pela execução, juntamente com outras dez reeducandas.
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Conforme informações obtidas pela reportagem do Olhar Direto, a vítima de Dayany e suas colegas de cela era a detenta Aparecida Rodrigues de Moraes, de 35 anos, identificada como Pantera, e que era conhecida, dentro do âmbito prisional por caguetagem.
A situação que teria sido o estopim para a execução de Pantera foi uma apreensão de materiais ilícitos, inclusive celulares, em uma das celas do Raio 3. No dia seguinte, um grupo de dez detentas foi até onde estava Pantera e ela ao acordar, foi surpreendida pelo grupo e espancada com pauladas, lâmpadas, queimada com água quente e outras práticas brutais que resultaram na morte de Pantera.
Por fim, Dayany e as outras detentas foram denunciadas pelo Ministério Público pelo crime de homicídio duplamente qualificado e a última informação do processo foi em julho do ano passado, quando as criminosas iriam ser submetidas ao júri popular pela morte da detenta.
A fuga
Dayany fugiu durante o banho de sol, usando uma corda improvisada e até o momento não há informações sobre o seu paradeiro. A Corregedoria da Secretaria de Estado de Justiça de Mato Grosso (Sejus-MT) irá investigar possíveis falhas e/ou irregularidades na unidade.
O caso continua a ser investigado.
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