O ex-vereador Carlos Bolsonaro (PL) compareceu à porta do Hospital DF Star, em Brasília (DF), na manhã desta quarta-feira (24/12), onde o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi internado para ser submetido a uma cirurgia.
Nessa terça-feira (23/12), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, autorizou a cirurgia de reparação de hérnias inguinais, mas negou a presença de Carlos e Flávio Bolsonaro, filhos do ex-presidente, como acompanhantes. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro é a única autorizada a ficar com Bolsonaro durante a cirurgia e sua recuperação.
“Estou num espaço público, vou tentar olhar para ele. É o que me resta fazer. Isso para mim, sem dúvida nenhuma vai ser um presente de Natal”, disse o filho do ex-presidente na entrada do hospital.
A defesa solicitou que Carlos e Flávio acompanhassem o pai no pós-cirúrgico, mas o pedido foi rejeitado pelo ministro do STF. Carlos também criticou a decisão de Moraes.
“Tem tratativas dos advogados para que a gente possa acompanhá-lo no pós-cirúrgico, mas a gente depende infelizmente da decisão de uma pessoa”, lamentou o ex-vereador. “A gente está aqui para pelo menos poder ficar um pouquinho perto dele, já que a gente não pode — e quando pode, são 30 minutos por semana, quando ele deseja aceitar a petição dos advogados”, completou.
Bolsonaro deixou a prisão, na Superintendência da Polícia Federal, pela primeira vez desde o fim de novembro. Ele chegou ao DF Star às 9h33, escoltado por dois carros da Polícia Federal (PF), além de batedores da Polícia Militar (PM) e da Polícia Penal.
Moraes determinou que a PF mantenha vigilância e segurança ininterruptas durante a internação hospitalar do ex-presidente. A decisão estabelece fiscalização 24 horas por dia, com no mínimo dois agentes posicionados na porta do quarto no Hospital DF Star, em Brasília.
Trata-se da oitava cirurgia do ex-presidente desde o episódio da facada, ocorrido durante a campanha eleitoral de 2018, em Juiz de Fora (MG).










