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Filipe Martins é ex-assessor internacional de Jair Bolsonaro e foi condenado no processo da trama golpista
Um dia após ter sido frustrada a tentativa de fuga de Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal, o ministro Alexandre de Moraes (STF) determinou prisão domiciliar para outros condenados pela trama golpista.
A ordem foi executada na manhã deste sábado (27) pela Polícia Federal e envolvem dez alvos, no Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Paraná, Goiás, Bahia, Tocantins e Distrito Federal.
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O objetivo é evitar tentativas semelhantes de fuga, de condenados que ainda não cumprem prisão por não terem esgotado recursos.
Em casos em que há envolvimento de militares, houve apoio do Exército.
Também foram impostas medidas como a proibição de uso de redes sociais e contato com outros investigados, a entrega de passaportes, a suspensão de documentos de porte de arma de fogo e a proibição de visitas.
Em Ponta Grossa (PR), policiais estiveram na casa do ex-assessor internacional da Presidência Filipe Martins, para comunicar a decisão.
Ele usa tornozeleira eletrônica e tinha autorização para sair de casa durante o dia, agora revogada.
Vasques foi preso no Paraguai nesta sexta-feira (26), quando tentava embarcar para El Salvador.
Ele morava em Santa Catarina e rompeu a tornozeleira eletrônica na tentativa de fuga, mas foi interceptado no aeroporto de Assunção, capital do país vizinho, e já retornou ao Brasil.
No caso dele, Moraes decretou prisão preventiva.
Em nota, a defesa de Martins afirmou que “considera absurda a decisão de restringir ainda mais a liberdade de Filipe, que já foi alvo de uma prisão ilegal no ano passado, com base em atos e condutas de terceiros e afirma que irá recorrer da decisão e denunciá-la nos fóruns adequados, dentro e fora do Brasil”.





