Presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Léo Bortolin (MDB), avaliou que o deputado estadual Júlio Campos (União) está certo em se preocupar com o avanço do MDB na montagem das chapas proporcionais, especialmente para a Assembleia Legislativa. Em declaração dada nesta segunda-feira (9), ele afirmou que a demora do União Brasil em organizar sua chapa de deputados estaduais deve trazer prejuízos à sigla em 2026.
Leia também
Sérgio Ricardo diz que governo tem recursos prontos para duplicar rodovia entre Cuiabá e Chapada
Ao ser questionado se Júlio Campos deveria se sentir intimidado, Léo ponderou que esse não era o termo adequado, mas que o parlamentar deveria, sim, estar atento.
“Intimidado eu não digo, até porque o patrimônio que o Júlio representa… Agora, é claro que com esse quadro de várias federações, vai faltar espaço. Vai faltar espaço e a demora nessas articulações, nessas conversas, vai trazer prejuízos a vários grupos.”
“Preocupação sim. Preocupação existe, até porque, igual eu estou dizendo: vai faltar espaço. Eu e Janaína [Riva] viajamos mais de 60 municípios este ano. Exatamente no sentido de estar conversando com a base, de estar construindo e de estar trazendo gente aqui para o nosso grupo”, avaliou Léo Bortolin, ex-prefeito de Primavera do Leste.
O próprio Léo Bortolin tem trabalhado em um projeto para ser candidato a deputado estadual. Enquanto isso, no União Brasil, deputados estaduais como Júlio Campos, Eduardo Botelho e Dilmar Dal Bosco têm cobrado publicamente a direção da sigla por inércia. Júlio já classificou a articulação do União como “um velório sem defunto” e alertou que outros partidos estão “tomando conta da base”.
FONTE
