Podem ser lançadas do ar ou disparadas do solo ou do mar. Os explosivos se dividem em pedaços menores, ampliando seu efeito destrutivo. Ao serem direcionados a um alvo, um fusível ativa o armamento, que se espalha no trajeto e acerta tudo em seu caminho — podendo alcançar áreas tão extensas quanto um campo de futebol.
Por que bombas de fragmentação são criticadas

Bombas de fragmentação são condenadas pelas leis humanitárias internacionais. Elas foram usadas pela primeira vez na Segunda Guerra Mundial, com o propósito de destruir múltiplos alvos. Pelo menos 15 países as usaram nos anos seguintes, segundo a Reuters. Após amplo debate, os EUA forneceram à Ucrânia, em 2023, para uso contra as forças de ocupação russas. Kiev afirma que as tropas russas também as dispararam.
Civis, especialmente crianças, são as principais vítimas de bombas de fragmentação. Assim como acontece com as minas terrestres, 94% das vítimas de bombas de fragmentação registradas são civis, das quais quase 40% são crianças, diz a CNN. Quando não não explodem após o lançamento, as bombas são pequenas e podem parecer brinquedos. Quando manuseadas de forma incorreta, explodem e causam morte ou mutilação.
Apesar disso, Irã e Israel se recusaram a aderir a proibição internacional de 2008. Documento que trata sobre a produção, armazenamento, transferência e uso de bombas de fragmentação que foi assinado por 111 países e 12 outras entidades. EUA, Ucrânia e Rússia também se recusaram a aderir à Convenção contra Munições de Fragmentação.