Homem de 32 anos foi detido em São Félix do Araguaia, na manhã de sábado, 28 de junho, sob a acusação de importunação sexual contra duas meninas, uma de 11 e outra de 14 anos. A ação da Polícia Militar ocorreu após o recebimento de uma queixa-crime por parte da mãe das vítimas.
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De acordo com o registro da ocorrência, a primeira vítima, de 11 anos, relatou que estava voltando de um comércio para sua casa quando o suspeito a abordou. Ele lhe deu “bom dia”, e após a resposta da menina, o homem informou que ela estava “suja atrás” e perguntou se podia “limpar”, referindo-se à sua “bunda”. Assustada com a aproximação do homem, a menina apressou os passos e correu para casa.
Pouco depois, a segunda vítima, de 14 anos, que estava na frente de sua residência, foi alvo do mesmo suspeito. Ele passou e proferiu as palavras “bundão gostoso”. Ao ser questionado pela menina se estava “doido”, o homem repetiu a frase antes de seguir “rumo ignorado”. A conduta do suspeito se enquadra no Artigo 215-A do Código Penal, que trata da prática de ato libidinoso sem anuência da vítima com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro.
Após tomar conhecimento dos fatos, a mãe das meninas apresentou a queixa. A Guarnição da Polícia Militar (GUPM) agiu prontamente, localizando o suspeito, que vestia “calça preta e camisa cinza”, conforme a descrição fornecida. O homem, de 32 anos, foi abordado, mas não portava documentos de identificação. Ele acompanhou os policiais até sua residência para pegar o documento e, em seguida, foi encaminhado ao Núcleo de Polícia Militar para a lavratura do Termo de Ocorrência.
Durante a checagem, foi constatado que ele já possuía um Boletim de Ocorrência anterior por “ato obsceno”, onde também figurava como suspeito.
A comunicante também relatou às autoridades que, ao contar os incidentes ao dono de uma frutaria local, este informou que, em uma ocasião anterior, enquanto bebia com o suspeito em sua casa, foi informado posteriormente que o suspeito estaria “passando a mão em seu órgão genital e pegando em uma criança filha do comerciante”.
Diante da gravidade dos relatos e das evidências, o Termo de Ocorrência foi encaminhado para que “possam ser tomadas as medidas cabíveis” pelas autoridades competentes. O caso segue para investigação e providências legais.
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