“Eu acredito que o nosso plano deu certo, que a gente conseguiu pressionar bem o Bayern, conseguimos tirar a bola deles, conseguimos ter chances de gol. Infelizmente, eles são melhores. E estão os melhores nessa elite do futebol. Estão os melhores jogadores do mundo nessa elite do futebol. É muito simples. O que fazer para que isso não seja assim? Não vender jogadores. Impossível. Impossível. Realmente, como eu falei ontem na coletiva, se o Vinícius Júnior não tivesse saído, hoje teremos o melhor jogador do mundo jogando com a gente. E por que eles saem? Porque querem jogar na elite do futebol. E é muito simples. São os melhores. Agora, que nós poderemos ter vencido o jogo, que poderemos até vencer o campeonato, o Palmeiras pode vencer o campeonato, claro que sim, em futebol tudo pode acontecer. Mas isso não tirará a realidade que existe. Que esses times são muito bons. Não é nenhum problema reconhecer, não. São muito bons. Agora, nós temos muitos jogadores brasileiros jogando nesses times também de elite. Mas os melhores estão lá”.
Valor do Mundial, também para os europeus
“Como técnico, e se eu tivesse continuado como jogador, seria uma prioridade gigante estar nesse torneio, eu entendo que o calendário é muito congestionado, que os jogadores não têm férias e podem se queixar disso, eu tive uma oportunidade como jogador de futebol de disputar três Copa América, e um Mundial de Clubes, uma Copa das Confederações, e algumas convocações para amistosos após a temporada. E eu perdi férias, mas foram os melhores momentos da minha carreira, eu perdi tempo de qualidade, de ir à praia com a minha família, mas eu vivi o melhor do futebol, onde estão os melhores, vivi uma Copa do Mundo com as Seleções, tive a oportunidade de ganhar uma, inclusive uma Copa América com o Brasil, e isso é para poucos, então essa oportunidade é algo que eu sou muito agradecido, me sinto muito privilegiado por poder participar, e espero que tenhamos mais, e que a gente possa encontrar uma maneira de fazer mais isso, de colocá-lo em casa. Para que os clubes fiquem satisfeitos porque é uma oportunidade para nós sul-americanos, para os países como Ásia, Oceania, por exemplo, de poder estar competindo com os melhores, com a elite do futebol e também que nós sejamos vistos, que vejam os jogadores que nós temos aqui, que abram-se portas e que as torcidas viagem, se encontrem e vivam esse ambiente maravilhoso. Essa é minha opinião. Eu entendo que não é fácil, no entanto, para os jogadores e para os jogadores com tantos jogos, mas eu acho que é melhor ter muitos jogos e os que não são tão bons, eu acho que gostaria de ter mais ainda”.
Suas escolhas para o jogo
“Nós temos um plano onde os laterais passam. Se você não consegue superar a marcação, o teu lateral não passa. Nós temos um plano de atacar o espaço. Se o zagueiro defende e tem uma qualidade defensiva tão grande, onde não deixa o teu atacante nem correr, porque ele é mais forte, mais rápido, ele te domina. Ele te leva ao território, ele te deixa incômodo no campo, você não consegue sair pelo chão, não consegue sair pela bola longa, porque ele é melhor. E não é vergonha reconhecer que a qualidade do time do Bayern é melhor. Sei que gostaríamos muito de, todo mundo gostaria de falar de um outro jogo, que se trocássemos uma peça, se jogássemos de outra forma, sim. Essa é a opinião, pode ser a opinião do torcedor, pode ser a opinião de vocês aqui, mas a realidade é que nos custa muito reconhecer a virtude e o mérito do adversário de pressionar, que teve que descer o Goretzka para marcar o Gérard. Para igualar um mano a mano, para subir o lateral esquerdo com o Wesley e fizeram um mano a mano na saída. É muito complicado superar um time onde te encaixa dessa maneira e com a qualidade defensiva e ofensiva que tem”.
Mudanças dentro do jogo