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Volta de Lula a Salvador no 2 de Julho mira eleitor baiano em meio a alta na reprovação – CartaCapital


O presidente Lula (PT) marcou presença nesta quarta-feira 2 do ato em Salvador que homenageia a independência do Brasil na Bahia. A ida do presidente é a 4ª seguida ao evento que reúne políticos, entidades e a sociedade civil baiana.

Diferente das outras visitas, quando o petista registrava bons índices no estado, o encontro de Lula com a população baiana acontece em meio a uma alta na desaprovação. No começo do ano, uma pesquisa Quaest apontou que a desaprovação baiana superou numericamente (com empate na margem de erro) a aprovação: 51% contra 47% que aprovam – uma alta de 18 pontos na comparação com dezembro.

Tendência semelhante foi registrada em março pelo Paraná Pesquisas, segundo a qual 52,6% dos baianos desaprovam o trabalho feito no terceiro mandato de Lula, contra 44% que aprovam. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos.

O recuo da popularidade em um estado governado há quase vinte anos pelo PT acendeu um alerta no Planalto. Por isso, interlocutores do presidente consideram a ida ao evento fundamental para uma reaproximação, mirando 2026.

O plano é reforçar as entregas pelo estado, como as que fazem parte do Novo PAC, e iniciar as obras da ponte Salvador-Itaparica, uma faraônica estrutura de 11 bilhões de reais que pretende ligar a capital à ilha.

Historicamente, a Bahia apoia Lula com largos índices. Em 2022, por exemplo, o PT elegeu o sucessor de Rui Costa, Jerônimo Rodrigues, e deu a Lula 72% dos votos, o segundo melhor desempenho de todo o País – atrás apenas do Piauí, que registrou 76,84%.

Sem falar com a imprensa, Lula desfilou em um carro aberto, ao lado de Jerônimo, da primeira-dama Janja e da ministra da Cultura Margareth Menezes. Os ex-governadores Rui Costa, atual ministro da Casa Civil, e Jaques Wagner, líder do governo no Senado, também integraram a comitiva petista do desfile cívico.

‘Consolidação da Independência’

Na véspera do feriado local, o Lula fez um aceno aos eleitores do estado e enviou ao Congresso um projeto de lei para tornar o dia 2 de Julho uma data nacional — o Dia Nacional da Consolidação da Independência do Brasil.

Apesar de não transformar a celebração em feriado, o objetivo é reforçar a importância histórica da expulsão das tropas portuguesas de Salvador, em 1823, consolidando a independência do Brasil após o 7 de Setembro.

“É verdade que D. Pedro fez o grito da Independência, todo mundo sabe disso, mas pouca gente sabe que foi no dia 2 de julho de 1823 que, na Bahia, os baianos conseguiram fazer com que os portugueses voltassem para Portugal definitivamente”, afirmou o presidente em vídeo postado nas redes sociais.

Nas imagens divulgadas, Lula ficou ao lado dos ministros baianos Rui e Wagner. O conterrâneo dos governadores, o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Sidônio Palmeira, também posou ao lado do presidente.



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