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Mendes critica aumento de deputados e pede veto de Lula: ‘não precisamos de mais parlamentares’



O governador Mauro Mendes (UNIÃO) afirmou que é contra o projeto que propõe aumentar o número de deputados federais de 513 para 531 a partir de 2027. A proposta foi aprovada pelo Congresso no mês passado e agora o presidente Lula (PT) avalia a possibilidade de vetá-la ou deixar sua promulgação para o Congresso Nacional.

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Mato Grosso, por exemplo, passaria dos atuais 8 para 10 deputados federais, e de 24 para 30 deputados estaduais. Isso porque a Constituição prevê que cada Assembleia Legislativa deve ter o triplo da representação do estado na Câmara dos Deputados, até o limite de 36, acrescido do número de deputados federais acima de doze.

Em entrevista na noite desta segunda-feira (7), Mendes criticou o possível aumento dos gastos públicos e defendeu que o presidente Lula vete a proposta. Se vetado, o texto retornará ao Congresso, que terá a prerrogativa de derrubar o veto. 

O Congresso tem sido alvo de críticas justamente por cobrar contenção de gastos do governo federal enquanto aumenta o número de deputados. Um dos mais criticados tem sido o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB). 

“Nós não precisamos de mais parlamentares no Brasil, nem de aumentar a despesa. Daqui a pouco, vão pedir mais orçamento, porque vai aumentar seis deputados aqui. Nós já gastamos quase R$ 1 bilhão com a Assembleia,” afirmou o governador.

“O cidadão quer orçamento na saúde, na educação, nas estradas, em tantas obras, e assim é no Brasil inteiro. Acho que ele [Lula] deveria ter coragem de vetar, porque acredito que a maioria da população brasileira e mato-grossense não quer aumento de despesa dentro dos poderes.”

Segundo Mendes, para ter equilíbrio das contas todo mundo tem que fazer a sua lição de casa”. Ele disse que isso é feito em seu governo, mesmo com alguém querendo criar uma “despesa desnecessária”. 

“Precisamos gastar bem o dinheiro público, fazendo ele virar investimento, virar melhoria que possa impactar na qualidade de vida do cidadão”.

 

 



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