O gesto demonstra o mal-estar causado pela atitude de Trump contra o Brasil e a preocupação de setores que poderão ser prejudicados. A carta ainda é publicada no dia em que se revela que a taxa de inflação volta a subir nos EUA.
“A imposição de tais medidas em resposta a tensões políticas mais amplas corre o risco de infligir danos reais a uma das relações econômicas mais importantes dos Estados Unidos e estabelece um precedente preocupante”, afirmam os empresários americanos.
“A tarifa proposta de 50% afetaria produtos essenciais para as cadeias de suprimentos e os consumidores dos EUA, aumentando os custos para as famílias e reduzindo a competitividade dos principais setores dos EUA”, alertam os empresários.
Segundo eles, mais de 6.500 pequenas empresas nos EUA dependem de produtos importados do Brasil, enquanto 3.900 empresas americanas investem no país.
“O Brasil é um dos 10 principais mercados para as exportações dos EUA e o destino de quase US$ 60 bilhões em bens e serviços dos EUA todos os anos”, afirmam.
“Uma relação comercial estável e produtiva entre as duas maiores economias do hemisfério beneficia os consumidores e sustenta empregos e a prosperidade mútua. A Câmara dos EUA e a AmCham Brasil estão prontas para apoiar os esforços que conduzam a uma solução negociada, pragmática e construtiva – uma solução que evite a escalada e garanta um comércio contínuo e mutuamente benéfico”, indicam