Tchelo Figueiredo
Figueiredo diz que irá fazer cálculos para decidir o seu futuro político e evitar ser apenas escada para outras lideranças políticas
O secretário de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo (União), afirmou que não quer ser “apenas um figurante” no pleito do próximo ano, e estuda a possibilidade de trocar de partido para encarar a disputa por uma vaga na Assembleia Legislativa.
Ele observou que ainda não bateu o martelo quanto a sua saída do União Brasil.
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Disse que irá fazer cálculos para decidir o seu futuro político e evitar ser apenas escada para outras lideranças políticas.
O secretário, contudo, destacou que essa é uma decisão que ele deve tomar apenas no próximo ano, próximo ao prazo eleitoral de desincompatibilização.
“Desta vez, vou fazer muita conta. Não quero ser apenas um figurante. Quero me eleger, e para isso preciso fazer a matemática. No último pleito, fui um dos mais votados, mas acabei ajudando outros nomes a se reelegerem”, disse.
Figueiredo relembrou que, nas eleições anteriores, obteve votação expressiva, superando 11 candidatos que foram eleitos deputados estaduais.
Ele conquistou 28.248 votos nas eleições de 2022 e, mesmo assim, ficou como primeiro suplente do União Brasil.
O secretário explicou que, se resolver trocar de partido, deve migrar para uma sigla que integre a base aliada do governador Mauro Medes (União).
Revelou, inclusive, que já recebeu convites de pelo menos quatro siglas. Entre elas, o PDR, o Podemos e o Republicanos.
“Faço parte do time do governador Mauro Mendes, com alinhamento muito próximo do vice {Otaviano Pivetta], que é de uma legenda parceira. Meu caminho, provavelmente, continuará próximo desse grupo político”, citou.
Questionado sobre o impasse com relação à eleição majoritária, Gilberto Figueiredo afirmou que deve seguir os passos do governador e apoiar Otaviano Pivetta (Republicanos) ao Governo do Estado.
“Muito provavelmente, quase 100% de chance, que eu vou estar com essa dupla, que são Mauro Mendes e Otaviano Pivetta, seja em qual aliança for feita. É o compromisso moral que eu tenho”, completou.