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PMs da Rotam são oficialmente afastados por forjarem confronto com arma utilizada para matar Renato Nery



Os quatro policiais militares denunciados por envolvimento na morte do advogado Renato Gomes Nery e na execução de Walteir Lima Cabral foram oficialmente afastados de suas funções pela Polícia Militar de Mato Grosso. A decisão foi publicada em portaria no Boletim do Comando-Geral de quarta-feira (23), em cumprimento a medida cautelar determinada pela 11ª Vara Criminal de Cuiabá.

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Foram afastados o 2º sargento Jorge Rodrigo Martins, o 3º sargento Leandro Cardoso, o 3º sargento Wailson Alesandro Medeiros Ramos e o soldado Wekcerlley Benevides de Oliveira. Além da suspensão imediata das atividades, os militares também tiveram o porte de armas retirado e deverão devolver fardamentos e equipamentos pertencentes à corporação. A ordem começa a partir de sexta-feira (25). 

A medida atende ao que determina o Código de Processo Penal e a Lei de Organização da Polícia Militar. Os comandantes responsáveis devem recolher os materiais e apresentar os militares ao Setor de Identificação da PM para a retirada do porte de arma funcional, no prazo de cinco dias úteis após a publicação.

Os quatro foram denunciados pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) por homicídio, tentativa de homicídio, fraude processual e abuso de autoridade. Segundo as investigações, em 12 de julho de 2024, os policiais executaram Walteir Cabral e tentaram matar Pedro Elias e Jhuan Matsuo, no Contorno Leste, em Cuiabá. A cena do crime foi manipulada para simular um confronto armado.

A arma usada pelos policiais, segundo a perícia, também foi empregada no assassinato do advogado Renato Nery, ocorrido anteriormente. O MPMT aponta que as execuções foram motivadas por desejo de vingança, praticadas com surpresa e com o objetivo de ocultar outros crimes. As investigações seguem em andamento.



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