Início NACIONAL Saiba o que dizem instituições sobre perdas do Brasil com tarifaço

Saiba o que dizem instituições sobre perdas do Brasil com tarifaço


  • São Paulo: R$ 4,46 bilhões
  • Rio Grande do Sul: R$ 1,92 bilhão.
  • Paraná: R$ 1,91 bilhão.
  • Santa Catarina: R$ 1,73 bilhão
  • Minas Gerais: R$ 1,66 bilhão

99% do que é exportado do RS para os EUA é formado por bens industriais, que devem ser diretamente tarifados. Segundo a Fiergs (Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul), nas vendas da indústria de transformação gaúcha, o mercado norte-americano responde por 11,2%, sendo o maior parceiro comercial das fábricas do estado. Produtos de metal, máquinas e materiais elétricos, madeira, couro e calçados e celulose e papel são os mais comercializados.

Minas Gerais vê com preocupação o tarifaço, já que exportações aos EUA representam 3,2% do PIB estadual. Os principais produtos exportados pelo Estado incluem café (33,1%), ferro e aço (29,2%) e máquinas e materiais elétricos (4,6%). Regiões como a Sul e a Central lideram os embarques, com destaque para municípios como Guaxupé, Varginha, Sete Lagoas e Belo Horizonte.

Madeira, veículos automotores e autopeças, equipamentos elétricos, máquinas e móveis são os produtos mais exportados por Santa Catarina. Segundo a Fiesc (Federação das Indústrias de Santa Catarina), madeira, derivados e móveis ainda não devem ser tarifados, já que o impacto das importações dos produtos estão sob investigação nos EUA —a chamada Seção 232, lei americana que ajustar as importações de bens ou materiais, caso essas importações sejam consideradas uma ameaça à segurança nacional dos EUA.

Amazonas vê impacto “limitado e gradual”. Em nota , o Cieam (Centro da Indústria do Estado do Amazonas), explica que o estado é o 18º no ranking de exportadores para os EUA, comercializando US$ 99 milhões no ano passado, e que a Zona Franca de Manaus não deve sentir de maneira tão intensa o efeito do tarifaço. “No entanto, o “tarifaço” anunciado por Trump pode gerar um efeito cascata no comércio internacional, com impactos indiretos para o Brasil. Isso dependerá da reação de outros países e do reposicionamento de cadeias produtivas globais”, disse Luiz Augusto Rocha, presidente do Conselho Superior do Cieam.

Análises concordam em um ponto: é necessário usar da diplomacia até o fim. O Lide (Grupo de Líderes Empresariais) defendeu a criação do grupo de trabalho do governo, conduzido pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Comércio, Indústria e Serviços, Geraldo Alckmin. Os setores de suco de laranja, aço, carne e madeira também concordam com esse caminho.



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