Assessoria
O senador Jayme Campos já disse que não tem medo de ninguém, numa eventual disputa pelo Governo em 2026
Mesmo reafirmando que mantém boa relação com todos os demais políticos, independentemente de corrente partidária, o senador Jayme Campos (União Brasil) afirmou que vai trabalhar para abrir espaços para uma nova candidatura, seja à reeleição, seja para governador de Mato Grosso.
O parlamentar observou que, diferentemente da maioria, não faz política com ódio, com rancor, pois não tem inimigos, mas adversários.
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“Pelo que senti nas últimas conversas e, até mesmo pelo que foi publicado pela imprensa, o grupo do governador Mauro Mendes e do vice-governador Otaviano Pivetta está fechado. E se não tem espaço, cabe a mim construir um outro espaço, como sempre fiz em toda minha trajetória política. Em em 2014, mesmo após aprovado em convenção partidária, eu recuei, fiquei quatro anos sem mandato eletivo e voltei, novamente eleito pelo voto popular”, disse ele, em entrevista ao repórter Danilo Figueiredo, do Programa de Televisão Resumo do Dia, do ex-prefeitoRoberto França, na TV Rondon..
Jayme lembrou que não vive da política e nem a usa em proveito próprio. E, se sentir que não está contribuindo para com Mato Grosso e sua gente, prefere ir tomar conta de sua vida.
“Política partidária e gestão pública exigem dedicação. E quando o fazemos, é em busca do bem coletivo”, disse ele. “Estão me procurando”, explicou ele, para assinalar que conversa com todos e muitos, sem dizer quem.
O objetivo, segundo ele, é montar um projeto diferente dos que já estão colocados.
O senador reafirmou que está construindo sua candidatura e abrindo espaços para discutir, com políticos, com a população. Citou recente conversa com a deputada estadualJanaína Riva, futura presidente regional do MDB, que deve disputar uma das duas vagas para o Senado. E revelou que tem um encontro agendado ministro da Agricultura, senador licendidado Carlos Fávaro, presidente do PSD em Mato Grosso. Seria, segundo ele, “uma conversa para discutir o momento político e as eleições de 2026”.
“Assim como conversei com o vice-governador Otaviano Pivetta, também na residência do deputado Eduardo Botelho, eu conversei com a deputada e presidente do MDB, Janaina Riva, e discutimos política e a possibilidade de andarmos juntos ou de cada um procurar seu espaço apresentando propostas passíveis de ser cumpridas”, explicou.
Jayme Campos observou, de outro lado, que “é cedo” para se decidirem candidaturas, pois faltam 436 dias para as eleições em 1º turno e um ano para que os partidos cumpram a legislação eleitoral, que prevê a realização das convenções que homologarão as candidaturas, entre 25 de julho até 5 de agosto de 2026.
“Falo que é cedo para se decidir, pois quem vai disputar as eleições de 2026 precisa cumprir uma série de exigências legais. Mas, não é cedo para discutir, debater, ouvir o que pensam os demais candidatos e, principalmente, a população. Eu busco atender aos anseios do povo. Nesta sexta feira [dia 15], estarei em Comodoro [645 km a Oeste de Cuiabá], entregando R$ 8 milhões em emendas de minha autoria para ajudar na construção de um hospital municipal, que vai atender toda a região, e autorizar outros R$ 4 milhões ao prefeito Rogério Vilela”, disse o parlamentar.
Ele destacou que, desde 2019, quando assumiu seu segundo mandato de senador, já viablizou mais de R$ 1 bilhão em emendas parlamentares e foi responsável pela renegociação das dívidas de Mato Grosso, que asseguraram o equilíbrio nas contas públicas do Tesouro Estadual.
Também recordou que foi prefeito de Várzea Grande, a segunda cidade do Estado, por três vezes, governador de Mato Grosso e está no segundo mandato de senador. Disse que conquistou suas vitórias com políticas municipalistas e, principalmente, estando presente em todo o Estado, nos 142 municípios.
Ele confirmou que fez um entendimento com a deputada Janaina Riva para contratarem pesquisas qualitativas, para conhecer o momento vivido por Mato Grosso, bem como e para saber o que os eleitores esperam de seus futuros representantes. Noutra etapa, buscarão pesquisas quantitativas que nortearão a sua posição futura quanto a uma eventual disputa eleitoral e para qual cargo.
“Se sentir, como em 2014, que o momento não é ideal, posso até concluir meu mandato de senador”, disse.
Para Jayme, pesquisas são fundamentais e retratam um determinado momento. E, conforme a campanha eleitoral vai se desenrolando, elas devem definir como os partidos atuarão e como os candidatos se colocarão perante o eleitorado.
“Assim como as pesquisas destoaram nas campanhas eleitorais de 2024, elas também erraram em 2002, tanto para o Governo do Estado como para o Senado. Mas, reafirmo serem instrumentos importantes e ainda mais fundamentais, em tempo de mídias sociais, onde se publica muita coisa sem parâmetros, sem veracidade e se propaga ódio e discriminação sem precedentes”, completou..