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Protetora de animais registra boletim após receber ameaças de estudante da UFMT presa por mortes de gatos



A estudante da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Larissa Karolina Silva Moreira, que responde por maus-tratos com resultado de morte de três gatos, foi denunciada por ameaças contra integrantes da rede de proteção animal, após deixar a prisão na última sexta-feira (25). 

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A diretora da ONG Tampatinhas, Kelly Rondon, registrou um boletim de ocorrência na segunda-feira (25), relatando sobre as mensagens intimidatórias envidas aos protetores envolvidos na denúncia que culminou na prisão de Larissa. 

Segundo Kelly, prints de conversas entregues à Polícia e publicados nas redes sociais mostram Larissa enviando mensagens, como: “vocês vão me pagar bem caro hein”, “me aguardem protetores do inferno, ainda mais você que expôs meu antigo nome”. 

Larissa e o namorado William Angonese, foram indiciados pela morte de três gatos, após simularem adoções de gatos juntos aos protetores de animais. 

O casal se passava por adotantes de boa-fé, mas os animais acabavam mortos. As investigações foram conduzidas pela Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema), e contaram com depoimentos de 11 testemunhas, análise de imagens, relatórios e prints de mensagens.

Uma das provas mais contundentes, segundo o delegado responsável, Guilherme Pompeo Pimenta Negri, foi uma filmagem que mostra Larissa saindo de casa com uma sacola. O conteúdo foi posteriormente identificado como sendo um dos gatos mortos. No imóvel, localizado no bairro Porto, em Cuiabá, a Polícia encontrou um filhote de cachorro, rações para gato e um lençol com manchas de sangue, além de três corpos de gatos, que foram encaminhados para perícia.

O delegado confirmou que as perícias em andamento buscarão confirmar se o sangue encontrado na residência pertence aos felinos mortos, e que um possível crime de zoofilia também está sendo apurado.

“Foi um trabalho meticuloso, que confirmou a atuação do casal nos crimes. O material reunido permite concluir que os animais eram mortos de forma violenta, com uso de instrumentos contundentes”, declarou Negri.

As investigações começaram no dia 8 de junho, após o descumprimento de um acordo informal com a ONG Tampatinhas, no qual os adotantes deveriam manter contato e informar sobre o estado dos animais. A falta de retorno despertou suspeitas, que foram confirmadas após a primeira diligência da Dema à casa da estudante.

Apesar da gravidade do caso, Larissa Karolina teve a liberdade concedida no dia 25 de julho, enquanto o inquérito entra em fase final. A rede de proteção animal cobra medidas protetivas diante das ameaças e segue acompanhando o caso com apreensão.



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