O Ibovespa encerrou o mês de julho com uma queda de 0,69% nesta sexta-feira, aos 133.071,05 pontos, uma perda de 918,69 pontos. No acumulado do mês, uma baixa de 4,17%, o primeiro mês negativo desde fevereiro (quando perdeu 2,64%) e o pior desde dezembro de 2024 (quando caiu 4,28%.
O dólar comercial subiu apenas 0,19%, a R$ 5,601, numa acomodação, enquanto os DIs (juros futuros) avançaram amplamente por toda a curva, reflexo da decisão do Copom ontem à noite.
Para os economistas da XP Caio Megale, Rodolfo Margato e Alexandre Maluf, o início do ciclo de cortes deverá ocorrer em janeiro de 2026, chegando a 12,50% ao final do ano que vem. No entanto, o cenário de redução de juros a partir de dezembro já vem se tornando mais provável do que o de um corte só em março de 2026.
Impactos do tarifaço de Trump no PIB brasileiro
Essa ideia mais otimista, porém, não se refletiu nos negócios hoje. Isso porque ainda paira no ar a nuvem pesada das tarifas impostas pelo governo Trump sobre as exportações brasileiras para os EUA.
O presidente Lula definiu estratégia para mitigar tarifaço e proteger exportações, mas nada de concreto saiu ainda. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que um plano para a indústria e para o agro será anunciado em breve.
Enquanto isso, os cálculos do impacto do tarifaço “suavizado” no PIB brasileiro seguem, com bancos e gestoras projetando algo em torno de 0,3 ponto percentual. Segundo a análise da XP, a lista de exclusão abraça 42% das exportações brasileiras para os EUA, o que reduziu esse possível impacto.
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“A gente não vai alterar o cenário de política monetária nem os grandes números (econômicos) com anúncio recente”, disse Rodolfo Margato, economista da XP. Mas, para Kevin Oliveira, sócio e advisor da Blue3, que esperava uma expectativa de reação positiva do Ibovespa, há cautela devido a incertezas com os efeitos das tarifas na economia. “É ruim para a economia como um todo, traz insegurança jurídica”, diz.
China, EUA e Europa
Também ocupavam as atenções dados mostrando que a atividade industrial da China encolheu pelo quarto mês consecutivo em julho, enquanto Pequim prometeu maiores esforços para melhorar a eficácia das políticas macroeconômicas e atingir sua meta de crescimento econômico para o ano, levando a uma queda do minério.
Enquanto isso, nos EUA, juízes questionam a legalidade das tarifas. Trump também prorrogou acordo comercial com o México por 90 dias.
Mas as Bolsas reagiram inicialmente bem em Wall Street, por conta dos primeiros balanços divulgados por big techs. Microsoft foi o melhor exemplo. Só que o ânimo inicial não se sustentou e os índices azedaram com o passar do dia, tanto com a proximidade do 1º de agosto, prazo em que entram em vigor muitas das tarifas do governo Trump, como com a possibilidade cada vez maior do Federal Reserve manter as taxas em setembro e só começar a cortar mais para o final do ano.
Segundo analistas, a inflação PCE (de consumo pessoal), a preferida do Fed e divulgada hoje, começou a sentir os efeitos das tarifas, embora o número tenha vindo dentro do esperado. Na Europa, as Bolsas fecharam a maioria em baixa.
Vale caiu antes do balanço
Em São Paulo, o dia teve um tanto de tensão também por conta de Vale (VALE3). A mineradora viu as ações caírem 0,71%, longe das mínimas, com o minério de ferro em queda e com os dados frustrantes da economia chinesa. Mas o maior motivo é mesmo aquele pé atrás: a empresa divulga hoje seu balanço do 2T25, com a projeção de números relativamente próximos da comparação trimestral nos segmentos de metais ferrosos e básicos.
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O Ibovespa também não foi ajudado por Petrobras (PETR4), que perdeu 0,40%, com o petróleo internacional voltando a ter uma queda, após três sessões seguidas em alta.
Os bancos igualmente caíram. Ontem à noite foi a vez do Bradesco (BBDC4) publicar seus números dos 2T25, considerados sólidos, e perdeu hoje 0,83%, não sem oscilar bastante durante do dia. Santander (SANB11), que divulgou ontem de manhã, perdeu 0,64%. BB (BBAS3) caiu 1,01% e Itaú Unibanco (ITUB4) virou no finalzinho, para mais 0,26%.
Ambev (ABEV3) foi outra que divulgou seus números trimestrais, que frustraram o mercado, e hoje caiu amplos 5,25%.
As siderúrgicas sofreram pelo mesmo motivo da Vale e com o tarifaço, mas uma exceção foi bem notada: Usiminas (USIM5) subiu forte, com 5,80%. Isso porque a CSN (CSNA3) reduziu participação total na Usiminas para menos de 8% do total – CSNA3 conseguiu uma virada no final e avançou amplos 1,01%.
A vitória do dia foi de novo de Embraer (EMBR3), que ganhou 5,78%, deixando julho positivo (com quase 5%), ainda como efeito da exclusão do tarifaço de Trump.
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Taxa de desemprego na mínima histórica
A quinta-feira ainda teve dois dados relevantes para o Brasil. Um deles foi a taxa de desemprego que caiu novamente para mais um recorde histórico. Por outro lado, o setor público teve déficit primário de R$ 47,091 bilhões em junho, pior que o esperado.
Amanhã, no primeiro dia do sempre interminável agosto, o Brasil solta os dados da produção industrial de junho, enquanto nos EUA saem o payroll, principal relatório sobre o mercado de trabalho, e alguns PMIs (índice gerente de compras).
O lance é que amanhã é 1º de agosto, dia em que as tarifas de Trump entram em vigor na maioria dos países. O que pode acontecer ainda é uma incógnita. (Fernando Augusto Lopes)
Confira as últimas dos mercados
Ibovespa: EMBR3 é mais uma vez a ação mais negociada do dia; veja as outras
| Negócios | Dia (%) | |
| EMBR3 | 68.219 | 5,78 |
| ABEV3 | 65.320 | -5,25 |
| BBAS3 | 43.917 | -1,01 |
| BBDC4 | 43.176 | -0,83 |
| WEGE3 | 37.433 | 0,71 |
Ibovespa: USIM5 é a maior alta do dia; confira a lista
| Dia (%) | Valor (R$) | |
| USIM5 | 5,80 | 4,38 |
| EMBR3 | 5,78 | 80,66 |
| TIMS3 | 3,50 | 20,71 |
| VIVT3 | 1,06 | 31,48 |
| CSNA3 | 1,01 | 8,02 |
Ibovespa: maior queda do dia é de MRFG3; veja as demais
| Dia (%) | Valor (R$) | |
| MRFG3 | -10,20 | 21,30 |
| BRFS3 | -5,65 | 20,05 |
| ABEV3 | -5,25 | 12,46 |
| BEEF3 | -4,45 | 4,94 |
| SMTO3 | -4,16 | 17,34 |
- Máxima: 133.987,26
- Mínima: 132.096,29
- Diferença para a abertura: -918,69 pontos
- Volume: R$ 21,40 bilhões
Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:
- Segunda-feira (28): -1,04%
- Terça-feira (29): +0,45%
- Quarta-feira (30): +0,95%
- Quinta-feira (31): -0,69%
- Semana: -0,34%
- Julho: -4,17%
- 3T25: -4,17%
- 2025: +10,63%
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O dólar tem a segunda alta seguida diante do real. O movimento vai na mesma direção da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com mais 0,22%, e volta a ficar acima dos 100 pontos, com 100,02 pontos.
- Venda: R$ 5,601
- Compra: R$ 5,600
- Mínima: R$ 5,563
- Máxima: R$ 5,624
Investidores em Wall Street reagiram inicialmente bem, por conta dos primeiros balanços divulgados por big techs. Microsoft foi o melhor exemplo. Mas o ânimo inicial não se sustentou e os índices azedaram com o passar do dia, tanto com a proximidade do 1º de agosto, prazo em que entram em vigor muitas das tarifas do governo Trump, como com a possibilidade cada vez maior do Federal Reserve manter as taxas em setembro e só começar a cortar mais para o final do ano.
| Dia (%) | Julho (%) | |
| Dow Jones | -0,78 | 0,08 |
| S&P 500 | -0,37 | 2,04 |
| Nasdaq | -0,03 | 3,70 |
Ibovespa: PCAR3 é a maior alta do mês; veja a lista
| Julho (%) | Dia (%) | |
| PCAR3 | 14,29 | -3,56 |
| BRAV3 | 13,05 | -2,09 |
| FLRY3 | 9,75 | -1,72 |
| CSNA3 | 6,45 | -0,25 |
| USIM5 | 6,31 | 5,80 |
Ibovespa: MGLU3 é a maior queda de julho; confira a lista
| Julho (%) | Dia (%) | |
| MGLU3 | -28,83 | -4,50 |
| YDUQ3 | -21,41 | -1,67 |
| NATU3 | -18,19 | -1,20 |
| AZZA3 | -17,67 | -3,59 |
| LREN3 | -16,98 | -3,40 |
No setor de saúde, HAPV3 recua 1,25% e RDOR3 cai 1,19%
Small caps: PCAR3 é a maior alta do mês de julho; confira a lista
| Julho (%) | Dia (%) | |
| PCAR3 | 14,61 | -3,29 |
| USIM3 | 10,39 | 8,29 |
| HBOR3 | 10,16 | 0,71 |
| PGMN3 | 10,14 | 4,11 |
| FLRY3 | 9,52 | -1,93 |
Small caps: TASA4 é a maior queda em julho; veja a lista
| Julho (%) | Dia (%) | |
| TASA4 | -27,84 | -5,89 |
| GFSA3 | -27,32 | -2,44 |
| RCSL3 | -23,11 | -0,54 |
| YDUQ3 | -21,35 | -1,59 |
| CASH3 | -20,90 | -1,57 |
Dólar reduz ritmo de alta, agora sobe 0,09%, a R$ 5,595
Ibovespa recua 0,90%, aos 132.779,51 pontos
Perto do fechamento, dólar sobe 0,20%, a R$ 5,601
Varejistas de moda vivem dia de terror na Bolsa: LREN3, -3,57%; AZZA3, -3,16%; CEAB3, -1,81%
Entre supermercadistas, ASAI3 desaba 3,28%, a R$ 9,44
MRFG3 desaba quase 10% e encabeça maiores baixas, a R$ 21,54
Entre maiores altas da Bolsa, Embraer (EMBR3) sobe 5,87%, a R$ 80,55
Destaque negativo entre bancões, Banco do Brasil (BBAS3) recua 1,07%, a R$ 19,69
Ações da Eletrobras (ELET3) recuam 0,89%, a R$ 37,83
Ações da Vale (VALE3) despencam 0,74%, a R$ 53,42
Petrobras está em baixa no Ibovespa: PETR3, -0,78%; PETR4, -0,43%
Ibovespa cai 0,74%, aos 132.993,34 mil pontos
Dólar sobe 0,25%, a R$ 5,603
Casa Branca: países sem acordo comercial receberão notícias dos EUA até meia-noite
Países que não negociaram um acordo comercial ou receberam uma carta sobre tarifas comerciais do governo do presidente dos EUA, Donald Trump, receberão notícia até o final desta quinta-feira, disse a Casa Branca. “A equipe comercial tem trabalhado 24 horas para tentar estar em correspondência com a maior quantidade de países possível, mas se eles não receberam notícias nossas ainda, eles receberão na forma de carta ou de decreto até a meia-noite de hoje”, disse a porta-voz Karoline Leavitt a jornalistas na Casa Branca. (Reuters)
Ibovespa tem queda de 1,00%, aos 132.643,78 pontos
Ibovespa: EMBR3 é a ação mais negociada do dia até aqui; veja a lista
| Negócios | Dia (%) | |
| EMBR3 | 52.910 | 5,59 |
| ABEV3 | 51.196 | -5,55 |
| BBDC4 | 30.072 | -0,83 |
| BBAS3 | 29.839 | -1,11 |
| WEGE3 | 28.869 | 0,54 |
Petrobras em quedas consistentes: 0,83% (PETR3) e 0,67% (PETR4)
Amazon acelera investimento no Brasil: foram R$ 13,6 bilhões em 1 ano
Ao longo de 2024, Amazon investiu no Brasil o equivalente a um quarto do total dos últimos 13 anos; reforço se deu no e-commerce, serviço de nuvem AWS e streaming Prime Video.
Ibovespa Futuro (INDFUT) recua 0,96%, aos 133.265 pontos
É o primeiro mês negativo desde fevereiro, que ficou com menos 2,64%, e o pior mês desde janeiro de 2024, quando acumulou baixa de 4,79%.
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Petro juniores recuam nesta tarde: PRIO3, -1,73%; RECV3, -2,11%; BRAV3, -2,14%
Vale (VALE3) segue em queda: no momento, menos 0,63%, a R$ 53,50
Dólar comercial no zero a zero, valendo R$ 5,590 na venda e na compra
A máxima do dia está em R$ 5,624 e a mínima, em R$ 5,563.
Dívida bruta do governo brasileiro deve ter elevação mais acentuada no segundo semestre, diz banco
O setor público consolidado registrou déficit primário de R$ 47,1 bilhões em junho, resultado pior do que a expectativa de mercado, que apontava para um déficit de R$ 41 bilhões. No acumulado dos últimos doze meses, o resultado primário segue superavitário em R$ 19,4 bilhões, ou 0,1% do PIB. O Bradesco entende que “a dinâmica da dívida mostrou sinais mais claros de elevação no mês devido ao déficit nominal elevado. Apesar da dívida bruta ter subido apenas 0,1 p.p. no primeiro semestre do ano, projetamos uma elevação mais acentuada na segunda metade do ano em função da desaceleração da atividade econômica e da piora esperada no resultado nominal. Assim, estimamos que a relação Dívida/PIB encerre o ano próxima de 80%”.
Futuros de gás natural descem 0,69% na NYMEX; contratos são para setembro
Investidor estrangeiro movimenta R$ 1,4 trilhão na Bolsa no 1º semestre
Papéis mais negociados foram Vale (VALE3), Petrobras PN (PETR4), Itaú (ITUB4), B3 (B3SA3) e Banco do Brasil (BBAS3).
Grandes bancos operam mistos; BBDC4 sobe 0,19%, ITUB4 cai 0,17%, BBAS3 recua 0,70% e SANB11 perde 0,86%
Nikolas anuncia novo pedido de impeachment contra Moraes, após sanção dos EUA
Esta será a 177ª vez que um ministro do STF é alvo de um pedido de impeachment. Só Moraes já recebeu 48 representações para perder o cargo.
BHP e Vale são acusadas de “trapacear” escritório de advocacia do Reino Unido
A BHP e a Vale estão enfrentando uma ação judicial em Londres, movida pelo escritório de advocacia que representa centenas de milhares de pessoas afetadas pelo pior desastre ambiental do Brasil, que alega que as empresas tentaram “trapacear” a firma em relação aos honorários advocatícios, obtendo acordos. A Pogust Goodhead, que representa os reclamantes em um processo em andamento contra a BHP sobre o colapso da barragem de Fundão em Mariana (MG), em 2015, disse que buscará 1,3 bilhão de libras (US$1,7 bilhão) por honorários não pagos. A empresa estava representando mais de 600.000 brasileiros no caso no Tribunal Superior de Londres. Uma apresentação feita em junho pela Samarco, joint venture da BHP e Vale (VALE3), que operava a barragem, indicou que cerca de 130.000 pessoas haviam feito acordos. Em uma carta enviada em nome da Pogust Goodhead, os advogados que representam a empresa alegam que a BHP, a Vale e a Samarco pressionaram os reclamantes a “fazer acordos sobre suas reivindicações por um valor muito abaixo do seu valor real”.
Ambev (ABEV3) sinaliza melhora de vendas em julho ante junho
Índice Small Caps recua 0,65%, aos 2.101,70 pontos
Ifix, índice de fundos imobiliários, sobe 0,47%, aos 3.429,80 pontos
Ibovespa agora recua 0,40%, aos 133.447,41 pontos
Lula vê sanção dos EUA a Moraes como ataque ao Estado brasileiro e aciona a AGU
Presidente disse a ministros do STF e do governo que medida de Trump ultrapassa disputa comercial e fere a soberania nacional.
Os ativos brasileiros reagiam nesta quinta-feira a uma série de fatores, internos e externos, que colocavam a bolsa em queda e os juros futuros em alta, enquanto o dólar era fortemente influenciado pela formação da taxa Ptax de fim de mês. O Ibovespa cedia, penalizado pelos papéis da Ambev após divulgação de balanço, enquanto as ações da Embraer seguiam em alta firme depois que os Estados Unidos excluíram aeronaves da cobrança de tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros, conforme anúncio da véspera. Na renda fixa, as taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) abriam a tarde em alta, no dia seguinte às decisões de juros do Federal Reserve e do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, mas investidores também reagiam aos dados robustos de emprego no Brasil e ao déficit primário brasileiro maior que o esperado em junho. Já a disputa entre comprados e vendidos pela formação da Ptax de fim de mês adicionou volatilidade ao mercado cambial brasileiro na primeira metade do dia. Após abrir em baixa, o dólar migrou para o território positivo, retornando para perto da estabilidade neste início de tarde.
Em dia de oscilação, dólar comercial agora recua 0,15%, a R$ 5,581
| COMPRA | VENDA | |
| Ontem | 5,6028 | 5,6034 |
| 1ª parcial | 5,6141 | 5,6147 |
| 2ª parcial | 5,6139 | 5,6145 |
| 3ª parcial | 5,5929 | 5,5935 |
| 4ª parcial | 5,5849 | 5,5855 |
Ativos de proteção contra inflação e volatilidade de curva de Juros crescem na B3
Operações Estruturadas de DI1 (EDSs) disparam 92% e Futuro de Cupom de IPCA (DAP) avança 15% em volume no semestre, indicando maior sofisticação do mercado na gestão de risco.
CME/FedWatch: projeção de manutenção dos juros nos EUA para 17/09 está em 59%
| 17/09 | 29/10 | |
| 4,75%-4,50% | – | – |
| 4,50%-4,25% | 59% | 36,3% |
| 4,25%-4,00% | 41% | 47,9% |
| 4,00%-3,75% | – | 15,8% |
Russell 2000: índice de small caps nos EUA recua 0,63%
S&P 500 e Nasdaq seguem confortavelmente no positivo, com respectivamente 0,42% e 0,83%.
Dividendos da Isa Energia (ISAE3) não devem ser afetados por balanço poluído no 2T25
Resultado fo impactado pelo efeito não recorrente de R$ 275 milhões relacionado à decisão da Aneel sobre o RBSE.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quinta-feira que concordou com a presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, em estender um acordo comercial existente com o México por 90 dias e continuar conversas durante esse período com o objetivo de assinar um novo acordo. “O México continuará pagando uma tarifa de 25% sobre fentanil, 25% sobre carros e 50% sobre aço, alumínio e cobre. Além disso, o México concordou em encerrar imediatamente suas barreiras comerciais não tarifárias, que eram muitas”, disse Trump em uma publicação no Truth Social.
Ações de Eletrobras operam mistas; ELET3 cai 0,47% e ELET6 sobe 0,15%
Por que Vale (VALE3) e siderúrgicas caem hoje – mas Usiminas (USIM5) é exceção e sobe
CSN reduziu participação na Usiminas pela metade e faz USIM5 avançar.
O Banco Central realizou nesta quinta-feira uma nova operação compromissada com vencimento para o dia seguinte a uma reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), mirando dessa vez o encontro em setembro e recolhendo um valor total de R$235,2 bilhões. O leilão ocorreu com uma taxa de corte de 14,91%, que se trata da atual taxa CDI — 14,90% — acrescentada de 1 ponto-base. A data de vencimento foi fixada em 18 de setembro, um dia após a próxima reunião do Copom, que ocorrerá nos dias 16 e 17. Neste mês, a autarquia já havia realizado outras quatro operações compromissadas com vencimento para esta quinta-feira, dia seguinte à reunião do Copom de julho, recolhendo um total de R$215,45 bilhões. Em 3 de julho, haviam sido recolhidos R$115,22 bilhões em três operações compromissadas realizadas de forma separada. Uma semana depois, em 10 de julho, a autarquia recolheu outros R$100,23 bilhões em outra operação.
Ibovespa: USIM5 é a maior alta do dia até aqui; veja as demais
| Dia (%) | Valor (R$) | |
| USIM5 | 5,56 | 4,37 |
| EMBR3 | 4,98 | 80,05 |
| TIMS3 | 2,65 | 20,54 |
| COGN3 | 1,08 | 2,80 |
| VIVT3 | 0,96 | 31,45 |
Ibovespa: ABEV3 é a maior queda do dia até aqui; veja a lista
| Dia (%) | Valor (R$) | |
| ABEV3 | -5,70 | 12,40 |
| MRFG3 | -4,09 | 22,75 |
| BEEF3 | -3,29 | 5,00 |
| MGLU3 | -3,13 | 7,11 |
| ISAE4 | -2,84 | 21,86 |
O Ibovespa recua nesta quinta-feira, com Ambev na ponta negativa, com queda de quase 6% após balanço trimestral, enquanto Embraer figurava na ponta positiva, ainda embalada pelo alívio com a exclusão de aeronaves e algumas peças de decreto dos Estados Unidos aumentando tarifas comerciais para o Brasil. Investidores ainda repercutiam nessa sessão o anúncio sobre tarifas feito pelos Estados Unidos na véspera, que excluiu vários produtos, enquanto o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira que o governo brasileiro vai recorrer e que o plano de contingência será recalibrado. Também no radar no noticiário doméstico estava a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de quarta-feira de interromper o ciclo de alta nos juros básicos ao manter a Selic em 15% ao ano, mas ressaltando que antecipa uma manutenção da taxa por período bastante prolongado. Do exterior, também ocupavam as atenções dados mostrando que a atividade industrial da China encolheu pelo quarto mês consecutivo em julho, enquanto Pequim prometeu maiores esforços para melhorar a eficácia das políticas macroeconômicas e atingir sua meta de crescimento econômico para o ano. De acordo com o analista técnico Gilberto Coelho, da XP Investimentos, o Ibovespa fechou em alta na véspera superando a máxima anterior favorecendo a retomada da tendência altista definida pela média de 200 dias. (Reuters)
No segundo trimestre, o custo de crédito do Bradesco subiu para 3,2%, de 3,0% no primeiro trimestre.
Dólar comercial opera estável, a R$ 5,589
OpenAI atinge US$12 bilhões em receita anualizada, relata The Information
A OpenAI, proprietária do ChatGPT, praticamente dobrou seu faturamento nos primeiros sete meses do ano, atingindo US$12 bilhões em receita anualizada, informou o site The Information na quarta-feira, citando uma fonte. A Reuters não pôde confirmar a notícia imediatamente. A OpenAI não quis comentar. O número indica que a OpenAI está gerando US$1 bilhão por mês, disse a reportagem, acrescentando que a empresa tem cerca de 700 milhões de usuários ativos semanais para seus produtos ChatGPT, usados por consumidores e clientes empresariais. Apoiada pela Microsoft, a empresa aumentou sua projeção de queima de caixa para aproximadamente US$8 bilhões em 2025, um aumento de US$1 bilhão em relação ao projetado no início do ano, disse o site. A empresa está atraindo investidores para a segunda parcela de US$30 bilhões de sua rodada de financiamento, disse a reportagem, acrescentando que os acionistas Sequoia Capital e Tiger Global Management estão investindo centenas de milhões de dólares na rodada.
Irani (RANI3) agora avança 3,45%, a R$ 7,50
Irani (RANI3): 2T25 foi marcado por uma estratégia de valor sobre volume, segundo banco
A Irani (RANI3) reportou um Ebitda ajustado das operações continuadas de R$ 128 milhões, queda de 6% em relação ao trimestre anterior, mas alta de 7% em relação ao ano anterior, e 2% acima da estimativa do Itaú BBA. “O trimestre foi marcado por uma estratégia de valor sobre volume, principalmente no segmento de papelão ondulado, o que levou a uma queda nas expedições, mas resultou em um sólido desempenho de preços”, diz o banco. A empresa anunciou um dividendo de R$ 0,11 por ação, representando um rendimento anualizado de 6%. A geração de fluxo de caixa livre ajustado atingiu R$ 155 milhões, mas a alavancagem aumentou para 2,3x no 2T25. O banco classifica a ação como outperform, com preço-alvo de R$ 10.
China levanta preocupações sobre potencial risco de segurança em chips H20 da Nvidia
A China levantou preocupações sobre potenciais riscos de segurança no chip de inteligência artificial H20 da Nvidia (NVDA.O), lançando incertezas sobre as perspectivas de vendas da empresa norte-americana no país, semanas após a reversão de uma proibição de exportação dos EUA. A Administração do Ciberespaço da China, órgão regulador da internet do país, afirmou estar preocupada com uma proposta dos EUA para que chips avançados vendidos no exterior sejam equipados com funções de rastreamento e localização. Segundo o órgão, a Nvidia foi convocada para uma reunião nesta quinta-feira para explicar se o chip de IA H20 possui algum risco de segurança relacionado a backdoors — mecanismos que permitem acessos não autorizados –, pois há preocupações de que dados e direitos de privacidade de usuários chineses possam ser afetados. A Nvidia não respondeu imediatamente ao pedido de comentário da Reuters.
Após três dias de altas, preços internacionais do petróleo caem: WTI desce 0,36%, a US$ 69,75; e Brent perde 0,56%, a US$ 72,83
LCA: Trump beneficia Lula ao optar por sancionar Moraes, mas aliviar tarifas
Isenção parcial beneficia Lula ao conter impactos econômicos e fortalecer discurso de soberania nacional, avaliam consultores.
Ibovespa recua agora 0,93%, aos 132.711,47 pontos
- Dow Jones: +0,18% (na abertura: +0,20%)
- S&P 500: +0,75% (na abertura: +0,81%)
- Nasdaq: +1,20% (na abertura: +1,54%)
IPO da Figma se aproxima de US$ 20 bi após fracasso de venda para a Adobe
A demanda pelas ações foi quase 40 vezes superior à oferta, sinal de forte interesse no primeiro IPO relevante de software nos EUA desde fevereiro.
Rancor partidário no Congresso dos EUA aumenta risco de paralisação do governo
O crescente rancor dos democratas no Congresso dos Estados Unidos em relação às táticas do presidente norte-americano, Donald Trump, sobre o orçamento federal está ameaçando a longa tradição legislativa de financiar o governo por meio de acordos bipartidários, ao mesmo tempo em que aumenta o risco de uma paralisação parcial neste outono, no Hemisfério Norte. Os republicanos despertaram a desconfiança dos democratas ao retirarem US$9 bilhões de verbas aprovadas pelo Congresso a pedido da Casa Branca e ao discutirem a possibilidade de fazer novos cortes. Alguns republicanos da linha dura lançaram a ideia sem precedentes de contornar as regras do Senado que exigem que 60 dos 100 membros concordem com a maior parte da legislação para aprovar um projeto de financiamento para o ano fiscal que começa em 1º de outubro sem nenhum voto democrata.
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse nesta quinta-feira que ainda há espaço para negociações comerciais com os Estados Unidos, um dia depois que Washington determinou a elevação para 50% da tarifa de importação sobre produtos brasileiros, com a exclusão de produtos importantes da taxação mais alta. Falando em entrevista ao programa Mais Você, da TV Globo, Alckmin ainda disse que a taxação do Brasil pelos EUA é uma situação de “perde-perde” e apontou que cerca de 45% das exportações brasileiras estão excluídas da tarifa de 50% do presidente Donald Trump.
Zelenskiy restabelece poder de agências anticorrupção em tentativa de acalmar crise
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, restabeleceu a independência das duas principais agências anticorrupção da Ucrânia na quinta-feira, tentando neutralizar uma crise política que abalou a fé em sua liderança durante a guerra e preocupou os parceiros ocidentais. Milhares de manifestantes se reuniram em Kiev e em outras cidades nos últimos dias, em uma rara demonstração de descontentamento depois que parlamentares liderados pelo partido governista de Zelenskiy aprovaram apressadamente emendas na semana passada que destituíam as respeitadas agências. Zelenskiy voltou atrás após os protestos, sob pressão das principais autoridades europeias, que alertaram que a Ucrânia estava colocando em risco sua candidatura à adesão à UE ao restringir os poderes de suas autoridades anticorrupção. Ele sancionou um novo projeto de lei na quinta-feira, logo depois que os parlamentares o aprovaram por 331 a 0, dizendo que ele “garante a ausência de qualquer tipo de influência (ou) interferência externa”.
Os Estados Unidos e o Paquistão chegaram a um acordo comercial nesta quinta-feira que, segundo Islamabad, levará a tarifas mais baixas e aumento de investimentos, mas sem especificar a taxa a ser cobrada sobre as exportações paquistanesas. “Esse acordo marca o início de uma nova era de colaboração econômica, especialmente em energia, minas e minerais, TI, criptomoedas e outros setores”, disse o Ministério das Finanças do Paquistão em um comunicado após uma rodada final de negociações em Washington. Islamabad descreveu o acordo como um sinal de uma parceria mais ampla com Washington, e o ministro das Finanças, Muhammad Aurangzeb, que liderou a rodada final de negociações, disse que havia um acordo econômico e estratégico mais amplo.
Análise: tarifaço não é desprezível, mas é relativamente limitado; carne não preocupa
Brasil já havia abastecido os Estados Unidos com carne bovina para o período de alto consumo e vinha vendendo para outros países com melhores preços.
Ações de Petrobras reduzem perdas; PETR3 cai 0,31% e PETR4 perde 0,40%
Para 46%, Bolsonaro é o culpado por tarifas dos EUA contra o Brasil, diz PoderData
Estratégia de Lula de vincular ex-presidente ao tarifaço começa a surtir efeito, mostra pesquisa.
Decisão do Copom: recado é de cautela e vigilância redobrada, diz economista
Marcos Vinícius Oliveira, economista e analista sênior da ZIIN Investimentos, disse que um detalhe importante na decisão do Copom ontem é que, no comunicado anterior, já falava que o cenário internacional era “adverso”, mas agora usaram “mais adverso” – “ou seja, estão ainda mais preocupados com o que está acontecendo lá fora, principalmente agora, depois que o tarifaço entrou em cena”. Para o economista, “essa mudança no tom mostra que o Banco Central está enxergando o ambiente externo ficando mais complicado, com muita incerteza em relação às decisões dos EUA e o impacto disso tudo nos mercados. Por isso, preferiram segurar os juros lá em cima, tentando evitar que a inflação fuja ainda mais do controle e que as expectativas fiquem desancoradas. Em resumo, o recado é de cautela e vigilância redobrada”.
Valor de mercado da Microsoft supera US$ 4 trilhões após resultados
A Microsoft ultrapassou US$4 trilhões em valor de mercado nesta quinta-feira, tornando-se a segunda empresa de capital aberto, depois da Nvidia, a superar essa marca. A valorização ocorre depois que a companhia publicou na noite da véspera resultado trimestral com receita acima do esperado. A empresa previu um recorde de US$30 bilhões em investimentos para o primeiro trimestre do atual ano fiscal para atender à crescente demanda por produtos e serviços vinculados à tecnologia de inteligência artificial e publicou crescimento de vendas na divisão de computação em nuvem Azure. “Ela está no processo de se tornar mais um negócio de infraestrutura em nuvem e líder em IA empresarial, fazendo isso de forma muito lucrativa e com geração de caixa, apesar dos pesados investimentos em IA”, disse Gerrit Smit, gerente de portfólio líder do Stonehage Fleming Global Best Ideas Equity Fund. (Reuters)
PCE de junho: primeiros sinais de pressão inflacionária pelas tarifas apareceram, diz economista
Andressa Durão, economista do ASA, diz que na leitura do PCE de junho, divulgada hoje, aparecem “os primeiros sinais de pressão inflacionária associados às tarifas”, que “ocorrem em um contexto de mercado de trabalho ainda resiliente, cenário que reduz a necessidade imediata de cortes de juros. Por outro lado, permanece o risco de deterioração nos próximos dados. O Fed segue monitorando atentamente os indicadores de emprego e inflação até a reunião de setembro”.
Grandes bancos operam em queda; BBDC4 recua 0,38%, ITUB4 perde 1,20%, BBAS3 cai 1,26% e SANB11 perde 1,50%
Lei Magnitsky: Bradesco espera pareceres de escritórios dos EUA para entender alcance
Bancos buscam entender se lei afetaria relacionamento de Alexandre de Moraes também com instituições brasileiras.
VIX: índice de volatilidade nos EUA recua 1,23%, aos 15,29 pontos
VXBR: índice de volatilidade na Bolsa brasileira avança 0,56%, aos 16,04 pontos
África do Sul: banco central corta taxa de juros em 0,25 ponto percentual para 7,00% ao ano
Os Estados Unidos acreditam que têm as bases de um acordo comercial com a China, mas “não está 100% concluído”, disse o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, nesta quinta-feira. Os negociadores dos EUA “argumentaram bastante” durante dois dias de negociações comerciais com os chineses em Estocolmo nesta semana, disse Bessent em uma entrevista à CNBC. “Acredito que temos condições de chegar a um acordo”, disse Bessent. A China está enfrentando o prazo de 12 de agosto para chegar a um acordo tarifário duradouro com o governo do presidente Donald Trump, depois que Pequim e Washington alcançaram acordos preliminares em maio e junho para acabar com a escalada de tarifas e um bloqueio de minerais de terras raras.
Investidores em Wall Street mudaram o foco de atenção e se animaram com os sólidos relatórios de lucros das gigantes da tecnologia Microsoft e Meta. As gigantes de tecnologia subiram cerca de 8% e 11%, respectivamente, no pré-mercado, impulsionadas por lucros trimestrais acima do esperado. Apple e Amazon, empresas que também fazem parte do Magnificent Seven, devem divulgar seus lucros após o fechamento do mercado de hoje. Mas o PCE divulgado hoje, sem muitas surpresa, e a decisão do Fed ontem seguem no foco. “Há muitas boas notícias precificadas, então acho que pequenas coisas na margem podem ter um impacto maior quando se tem uma corrida como essa, como comentários ligeiramente agressivos na coletiva de imprensa do FOMC”, disse à CNBC Ross Mayfield, analista de investimentos da Baird. “O sentimento voltou a um tom bastante otimista, e acho que o mercado precisa se consolidar e dar uma pausa, e vai se agarrar a qualquer desculpa que precisar”.
- Dow Jones: +0,20%
- S&P 500: +0,81%
- Nasdaq: +1,54%
Tarifa dos EUA sobre o Brasil terá impacto de apenas 0,2 p.p. no PIB, projeta Kinea
Gestora avalia efeitos limitados na economia e no câmbio após anúncio de exceções pelo governo Trump.
Congresso não admite ingerência em Poderes do Brasil, diz Alcolumbre
Presidente do Senado divulgou nota às 23h32 desta quarta-feira.
O Ibovespa tem forte queda nesta quinta-feira (31), aos 132,1 mil pontos, após alta do índice à vista na véspera, refletindo ainda os desdobramentos das tarifas impostas pelos EUA ao Brasil, anunciadas na véspera, mas com exceções. A decisão do Banco Central de manter a Selic em 15% e a agenda de balanços corporativos também permanecem no radar dos investidores, em meio a uma série de novos dados no Brasil e nos EUA. Entre as ações, destaque para queda de Vale (VALE3), com -2,3%, e as baixas de Petrobras (PETR4), grandes bancos e varejistas. Nos últimos minutos, o dólar acelerou os ganhos e agora sobe 0,44%, a R$ 5,61. Os juros futuros ampliam os ganhos por toda a curva. O presidente Lula afirmou em nota ontem à noite que a motivação política do governo dos EUA para a imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros atenta contra a soberania nacional. Enquanto isso, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, reuniu-se na quarta-feira em Washington com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, pela primeira vez desde o início do governo de Donald Trump, para tratar das tarifas. Trump impôs a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros para combater o que ele chamou de “caça às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, mas suavizou o golpe ao excluir setores como aeronaves, energia e suco de laranja das taxas mais pesadas. Já no fim do dia, o Banco Central decidiu interromper o ciclo de alta nos juros ao manter a Selic em 15% ao ano, e ressaltou que antecipa uma manutenção da taxa por período bastante prolongado, também pregando cautela diante de incertezas geradas pela tarifa dos EUA sobre produtos brasileiros. Hoje, na frente de dados, o IBGE mostrou que o Brasil registrou desemprego de 5,8% no tri até junho. Já nos EUA, a Inflação PCE acelerou em junho, em linha com esperado; os gastos dos consumidores também subiram. Em Wall Street, o Dow Jones Futuro avança 0,28%, o S&P Futuro sobe 0,92% e o Nasdaq Futuro tem alta de 1,18%. (Felipe Alves)
Aéreas sobem: AZUL4 tem mais 1,47%, a R$ 0,69; e GOLL54 ganha 1,67%, a R$ 6,68
Varejistas em queda na abertura: AMER3, -1,14%; AZZA3, -3,59%; BHIA3, -1,58%; CEAB3, -2,47%; LREN3, -2,63%; MGLU3, -3,95%; PETZ3, -1,25%; VIVA3, -0,63%
Frigoríficos caem mais de 2% nesta abertura: BEEF3, -2,71%; BRFS3, -2,21%; MRFG3, -2,53%
Grandes bancos em queda: BBAS3, -1,16%; ITUB4, -0,86%; SANB11, -1,39%
O presidente-executivo do Bradesco (BBDC4), Marcelo Noronha, afirmou nesta quinta-feira que a carteira de crédito do banco está “absolutamente” segura, destacando a opção de crescer em portfólios com garantias. Segundo Noronha, a expectativa é de que custo de crédito fique controlado até o final do ano. O executivo afirmou ainda durante entrevista a jornalistas, após a publicação do balanço de segundo trimestre do Bradesco na noite da véspera, que o banco está ampliando apetite em crédito consignado, mas que “não enfiou o pé no acelerador” no consignado privado.
VIX: índice de volatilidade nos EUA amplia levemente o recuo para 2,84%, aos 15,04 pontos, após PCE; antes, recuava 2,33%, aos 15,12 pontos
Ambev (ABEV3) frustra no 2º tri, levanta discussão e analistas veem reação negativa
Resultado foi impactado por volumes pressionados por condições climáticas adversas e/ou setores mais fracos, além de custos crescentes e reajustes generalizados de preços.
CSN reduz participação na Usiminas
A CSN (CSNA3) anunciou nesta quinta-feira que reduziu sua participação na rival Usiminas (USIM5) para 7,92% do capital social após vendas de ações da companhia na véspera, afirmou o grupo siderúrgico em fato relevante. A empresa afirmou que vendeu 35.192.508 ações ordinárias e 27.336.139 ações preferenciais da Usiminas aos preços do fechamento do pregão da terça-feira. Com as operações, a CSN citou que sua participação nas ações ON da Usiminas caiu para 10,13% enquanto nas preferenciais a fatia foi reduzida a 5,08%. A CSN não informou qual era o tamanho de suas participações na rival antes das vendas dos papéis. A ação preferencial PNA da Usiminas encerrou na terça-feira cotada a R$4,20 e o papel ordinário USIM3.SA a R$4,22, segundo dados da LSEG. A CSN não informou quanto levantou com as vendas dos papéis, mas segundo cálculos da Reuters o valor foi de cerca de R$263 milhões. (Reuters)
Dados do mercado de trabalho brasileiro em junho aponta uma série de recordes; confira
Leonardo Costa, economista do ASA, ressalta que a taxa de desocupação no Brasil caiu para 5,8% (sem sazonalidade) no trimestre encerrado em junho de 2025, o menor nível da série histórica iniciada em 2012. Houve também melhora na taxa de subutilização, que recuou para 14,4%, o menor patamar da série. O rendimento médio real habitual foi de R$ 3.477, o mais alto já registrado, crescendo 1,1% no trimestre e 3,3% no ano. A massa de rendimento chegou a R$ 351,2 bilhões, também recorde. O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado subiu para 39 milhões, outro recorde. A informalidade ficou em 37,8%, levemente abaixo do ano anterior. “O mercado de trabalho tende a reagir mais lentamente à desaceleração da atividade, como já se observa em dados mais tempestivos da atividade doméstica divulgados do segundo trimestre até aqui. Ainda assim, o setor segue como destaque de resiliência da economia doméstica no período”, resume.
Dólar comercial avança 0,14%, aos R$ 5,598
Futuros dos principais índices em Nova York praticamente não se movem após divulgação do PCE
- Dow Jones Futuro: +0,26% (antes PCE: +0,22%)
- S&P 500 Futuro: +0,92% (antes PCE: +0,91%)
- Nasdaq Futuro: +1,35% (antes PCE: +1,32%)
Vale (VALE3) divulga resultados nesta 5ª: veja as projeções para o 2T25 da mineradora
Expectativa é de números próximos na comparação trimestral, com projeção média de lucro de US$ 1,4 bilhão.
Canadá: PIB de junho, na amostra preliminar, mostra expansão de 0,1%
ADRs da Vale caem 1,66%, a US$ 9,47, no pré-mercado
No 1T25, na comparação com o 4T24, também houve alta de 0,9%.
Em maio, na relação com abril, houve estabilidade (revisado de recuo de 0,1%).
EUA: pedidos iniciais de seguro-desemprego esta semana ficaram em 218 mil, abaixo dos 222 mil esperados
A leitura da semana anterior apontou 217 mil. A média das últimas quatro semanas ficou em 221,00 mil, abaixo das quatro encerradas na semana passada, que ficou em 224,50 mil. Os pedidos contínuos estão em 1,946 milhão, mesmo valor da semana anterior (revisado de 1,955 milhão).
Índice Dólar DXY cai 0,12%, aos 99,83 pontos
2,8% (revisada de mais 2,7%) também foi o valor em maio, na relação com maio de 2024.
Em maio, na relação com abril, houve alta de 0,2%.
Em maio, na relação com maio de 2024, houve alta de 2,4% (revisada de mais 2,3%).
Em maio, na comparação com abril, houve alta de 0,2% (revisada de mais 0,1%).
Premiê da Índia enfrenta fúria da oposição após ameaça de tarifas de 25% de Trump
Os partidos de oposição indianos criticaram o governo do primeiro-ministro, Narendra Modi, nesta quinta-feira, descrevendo a ameaça do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor uma tarifa de 25% sobre o país como um fracasso diplomático para Nova Délhi, enquanto a rúpia caía e os índices acionários despencavam em resposta às notícias. A alíquota de 25% seria mais severa para a Índia do que para outros parceiros comerciais importantes e ameaçaria desfazer meses de negociações, prejudicando um dos parceiros estratégicos de Washington na região, visto como um contrapeso à China. Trump disse que a tarifa sobre as importações da Índia começará a partir de sexta-feira, além de uma penalidade não especificada para as negociações com a Rússia e o envolvimento no grupo de nações Brics. Em resposta, o governo de Modi disse que está estudando as implicações dos comentários de Trump e que estava empenhado em garantir um acordo comercial justo.
Futuros dos principais índices em Nova York sobem antes do PCE
- Dow Jones Futuro: +0,22%
- S&P 500 Futuro: +0,91%
- Nasdaq Futuro: +1,32%
VIX: índice de volatilidade nos EUA recua 2,33%, aos 15,12 pontos, minutos antes do PCE ser divulgado
Dólar comercial vira para alta de 0,03%, a R$ 5,591
DXY: índice dólar recua 0,04%, aos 99,78 pontos, antes da divulgação do PCE de junho
O PCE é o índice de preços de consumo pessoal, a medida inflacionária preferida do Federal Reserve para fins de política monetária. O indicador sai em instantes, às 9h30, Horário de Brasília.
Decisão do Copom: sem espaço para especulações sobre uma flexibilização antecipada
“O Copom decidiu, como previsto, manter a taxa básica de juros inalterada em 15% ao ano, onde deve permanecer por algum tempo”, sublinha o Itaú BBA. “Curiosamente, a avaliação do Comitê sobre a economia mostra uma leve tendência de alta em relação ao mercado de trabalho. Os membros do Copom também indicam que a atividade está se moderando como esperado, sem abrir espaço para especulações sobre uma flexibilização antecipada. Esperamos que o Copom mantenha a Selic inalterada em 15% até o final do ano e inicie um ciclo modesto de flexibilização até o primeiro trimestre de 2026”.
Dólar futuro vira para alta de 0,12%, aos 5.632,50 pontos
Decisão do Copom: tom conservador indica que interrupção do ciclo de alta pode ser apenas uma pausa, diz economista
“O Copom fez questão de manter a ideia de que a interrupção do ciclo de alta pode ser apenas uma pausa”, ressaltou o economista Luís Otavio Leal, da G5 Partners. “Por isso, o documento pode ser considerado mais conservador. Nem mesmo nas projeções de inflação se vê alguma indicação de antecipação do ciclo de corte dos juros”. Com relação ao impacto das tarifas sobre a inflação, ele diz, “o comentário do Comunicado foi pertinente, uma vez que, nesse momento, temos mais dúvidas do que certezas”. Por tudo isso, o economista mantém projeção de manutenção dos juros em 15,00% ao ano, pelo menos até o final do ano, com o primeiro corte apenas no 1º trimestre de 2026, fechando 2026 em 12,50% a.a..
Alemanha: prévia da inflação ao consumidor em julho sobe 2,0% em relação a julho de 2024, acima da previsão de 1,9%
Em junho, na relação com junho de 2024, também se marcou alta de 2,0%.
Alemanha: prévia da inflação ao consumidor em julho sobe 0,3% em relação a junho, acima da previsão de 0,2% e da estabilidade do mês anterior
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que o país fez muito poucos negócios com a Índia, enquanto a Rússia e os EUA quase não fazem negócios juntos. “Não me importa o que a Índia faça com a Rússia”, disse Trump em uma publicação no Truth Social nesta quinta-feira, acrescentando que “eles podem derrubar suas economias mortas juntos, pelo que me importa”. Em uma publicação anterior do Truth Social na quarta-feira, Trump afirmou sobre o comércio da Índia com a Rússia ao anunciar que os EUA imporiam uma tarifa de 25% sobre produtos indianos a partir de sexta-feira.
DIs: juros futuros começam dia de forma mista
| Taxa (%) | Variação (pp) | |
| DI1F26 | 14,920 | 0,005 |
| DI1F27 | 14,250 | 0,025 |
| DI1F28 | 13,535 | 0,020 |
| DI1F29 | 13,425 | 0,010 |
| DI1F31 | 13,630 | -0,010 |
| DI1F32 | 13,720 | 0,010 |
| DI1F33 | 13,750 | -0,010 |
| DI1F35 | 13,760 | -0,010 |
Dólar comercial abre em queda de 0,19%, cotado a R$ 5,580 na compra e a R$ 5,581 na venda
Dólar futuro abre em queda de 0,28%, cotado aos 5.610,00 pontos
Brasil tem desemprego de 5,8% no tri até junho, diz IBGE
A taxa de desemprego no Brasil ficou em 5,8 por cento nos três meses até junho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira. A mediana das previsões em pesquisa da Reuters era de que a taxa ficaria em 6,0 por cento por cento no período.
Ibovespa futuro abre em queda de 0,32%, cotado aos 134.125 pontos
Chefe do Tesouro dos EUA diz que espera anúncio sobre chair do Fed até o final do ano
O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, disse à CNBC nesta quinta-feira que está reunindo uma lista de possíveis candidatos para liderar o Federal Reserve e que espera um anúncio até o final do ano.
Petrobras (PETR3;PETR4) anunciou há 59 dias reajuste dos preços da gasolina. Sobre o diesel, a estatal reajustou os preços há 87 dias. A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis publica o estudo diariamente, de segunda a sexta.
- Diesel A S10 (média nacional): -15%, ou -R$ 0,48 (ontem: -16% ou -R$ 0,53)
- Gasolina A (média nacional): -6%, ou -R$ 0,17 (ontem: -3% ou -R$ 0,08)
China promete mais esforços para melhorar políticas macroeconômicas
O gabinete da China prometeu maiores esforços para melhorar a eficácia das políticas macroeconômicas e atingir sua meta de crescimento econômico para o ano, informou a rádio estatal citando uma reunião do gabinete nesta quinta-feira. A reunião foi realizada depois que os principais líderes da China prometeram, na quarta-feira, manter a política econômica estável com “flexibilidade e previsão” no segundo semestre, buscando estabilizar o emprego, as empresas, o mercado e as expectativas.
Vinho e bebidas destiladas da UE terão tarifas de 15% dos EUA a partir de 1º de agosto, diz bloco
Os vinhos e as bebidas destiladas da Europa enfrentarão uma tarifa de importação de 15% dos Estados Unidos até que um acordo diferente seja firmado em negociações que devem continuar, disseram a Comissão Europeia e diplomatas da UE nesta quinta-feira, frustrando as esperanças dos produtores de um alívio imediato. No domingo, um acordo comercial entre Bruxelas e Washington estabeleceu uma tarifa de 15% para a maioria das importações da UE para os Estados Unidos, embora alguns setores tenham ficado isentos. Atualmente, a tarifa dos EUA sobre vinhos e destilados europeus é de 10%. Bruxelas está empenhada em reduzi-la a zero ou, pelo menos no caso do vinho, às taxas da Nação Mais Favorecida (NMF), que são definidas com base em um custo fixo por litro, e não em termos percentuais.
Bradesco tem novo tri sólido e mostra que está no rumo certo, mas ritmo continuará?
Para a XP, essa é a grande questão para o banco, enquanto outras casas destacam que os ativos estão atrativos.
Tarifa surpresa de Trump provoca colapso do mercado de cobre, que desaba 22%
Os contratos futuros na Comex em Nova York despencaram mais de 22%, à medida que os operadores recalibraram o valor do metal nos EUA em comparação ao restante do mundo.
“Pai” da Lei Magnitsky critica uso contra Alexandre de Moraes: “Não se enquadra”
CEO da Hermitage Capital Management, William Browder foi autor da campanha que deu origem à lei, nomeada em homenagem ao seu advogado, Sergei Magnitsky, que foi preso, torturado e morto na Rússia.
Canadá planeja reconhecer Estado palestino, aumentando pressão dos aliados sobre Israel
O Canadá planeja reconhecer o Estado da Palestina em uma reunião da Organização das Nações Unidas em setembro, anunciou o primeiro-ministro Mark Carney nesta quarta-feira, aumentando a pressão sobre Israel à medida que a fome se espalha em Gaza. O anúncio foi feito depois que a França disse, na semana passada, que reconhecerá um Estado palestino e um dia depois que o Reino Unido disse que reconhecerá o Estado na reunião da Assembleia Geral da ONU em setembro, caso os combates em Gaza, parte dos territórios palestinos ocupados por Israel, não parassem até lá. Carney disse aos repórteres que a realidade no local, incluindo a fome das pessoas em Gaza, significava que “a perspectiva de um Estado palestino está literalmente recuando diante de nossos olhos”. “O Canadá condena o fato de o governo israelense ter permitido que uma catástrofe se desenrolasse em Gaza”, disse ele.
Equatorial (EQTL3) tem alta em energia distribuída e volume faturado de água e esgoto
O grupo Equatorial divulgou na noite de quarta-feira crescimento na energia distribuída no país e nos volumes faturados de água e esgoto no segundo trimestre sobre o mesmo período do ano passado. A companhia, que atua em diversas concessões de energia elétrica no país e no comando da maior empresa de saneamento da América Latina, a Sabesp, divulgou 14.727 GWh de energia distribuída no segundo trimestre, um crescimento de 4,3% sobre um ano antes. Enquanto isso, a energia faturada, que exclui compensações de créditos a consumidores com sistemas de geração distribuída, passou de 13.141 GWh para 13.300. A empresa, que além da Sabesp detém uma pequena concessão de saneamento no Norte do país, teve crescimentos de 9,6% no volume faturado de água no período e de 25,2% no de esgoto, indicando expansão nas redes coletoras.
Dívida pública bruta do Brasil fica em 76,6% do PIB em junho, mostra BC
A dívida pública bruta do Brasil como proporção do Produto Interno Bruto (PIB) chegou a 76,6% em junho, de 76,1% no mês anterior, informou o Banco Central nesta quinta-feira. No mês, o setor público consolidado registrou um déficit primário de R$47,091 bilhões. Economistas consultados em pesquisa da Reuters esperavam saldo negativo de R$40,9 bilhões.
Tarifas de Trump enfrentam teste importante em tribunal de apelações nos EUA
Um tribunal de apelações dos Estados Unidos analisará nesta quinta-feira o poder do presidente dos EUA, Donald Trump, de impor tarifas comerciais, depois que um tribunal de primeira instância disse que ele excedeu sua autoridade com taxas abrangentes sobre produtos importados. O Tribunal de Apelações dos EUA para o Circuito Federal em Washington, D.C., considerará a legalidade das tarifas “recíprocas” que Trump impôs a uma ampla gama de parceiros comerciais dos EUA em abril, bem como as tarifas impostas em fevereiro contra a China, Canadá e México. Um painel de juízes ativos da corte, oito nomeados por presidentes democratas e três nomeados por ex-presidentes republicanos, ouvirá os argumentos nesta manhã em dois casos apresentados por cinco pequenas empresas norte-americanas e 12 Estados norte-americanos governados por democratas. A análise desses casos — que ocorre um dia antes da entrada em vigor anunciada por Trump de tarifas comerciais mais altas sobre produtos importados de quase todos os parceiros comerciais dos EUA — marca o primeiro teste perante um tribunal de recursos dos EUA sobre o escopo da autoridade tarifária do presidente. Trump transformou as tarifas comerciais em um instrumento central de sua política externa, utilizando-as de forma agressiva em seu segundo mandato como alavanca nas negociações comerciais e para se opor ao que ele chamou de práticas injustas.
Goldman Sachs projeta tarifa efetiva dos EUA sobre importações do Brasil em 30,8%
O Goldman Sachs disse que a taxa efetiva dos EUA sobre todas as importações brasileiras será de 30,8%, seis pontos percentuais abaixo de um cálculo anterior, após contabilizar uma lista de isenções publicada nesta quarta-feira pela Casa Branca. “Nossos cálculos sugerem que as isenções listadas no decreto reduzem o aumento esperado na taxa efetiva dos EUA sobre todas as importações brasileiras em 6 (pontos percentuais), para ainda altos 30,8%”, disse o Goldman em nota a clientes na noite desta quarta-feira. O Goldman afirmou ainda que o efeito tarifário no Produto Interno Bruto (PIB) teria um impacto negativo de 0,15 ponto percentual em sua linha de base, mas que não estava fazendo nenhum ajuste em sua previsão de crescimento econômico dado o risco de a previsão atual estar “distorcida para cima”.
Trump volta a criticar chair do Fed após a manutenção dos juros
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a criticar o chair do Federal Reserve, Jerome Powell, nesta quinta-feira, um dia depois de o banco central norte-americano ter mantido a taxa de juros em uma votação de 9 a 2. “Jerome ‘Atrasado Demais’ Powell fez isso de novo!!! Ele está MUITO ATRASADO”, escreveu Trump em uma publicação em sua plataforma de mídia social. “Em outras palavras, ‘Atrasado Demais’ é um PERDEDOR TOTAL, e nosso país está pagando o preço!”
Haddad: temos que explicar que perseguição ao ministro do STF não é caminho entre os dois países
Haddad: essa semana é o começo de uma semana mais racional e sóbria
Entidade, no entanto, não considera a retaliação uma boa resposta, está organizando uma missão para os EUA; CNI sugeriu 8 propostas para enfrentar a crise.
Haddad: queremos no plano de contingência delimitar a necessidade de crédito para cada setor; vamos ter que analisar caso a caso e vamos ter as linhas disponíveis para isso
Comunicado do Copom sem surpresas será “não evento” para curva de juros, dizem analistas
O comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central na noite de quarta-feira ficou dentro do esperado pelo mercado e será um “não evento” para a curva de juros brasileira na quinta-feira, afirmaram analistas ouvidos pela Reuters. O Banco Central manteve a taxa básica Selic em 15% ao ano, como amplamente esperado, e sinalizou a intenção de seguir com o juro básico neste patamar no encontro de setembro do colegiado, “para examinar os impactos acumulados do ajuste já realizado”. Ao mesmo tempo, o BC repetiu que “seguirá vigilante” em relação à inflação, podendo “retomar o ciclo de ajuste caso julgue apropriado”. Na avaliação do economista-chefe da Reag Investimentos, Marcelo Fonseca, o Copom reforçou no comunicado que não planeja cortar juros no curto prazo. “O Copom ainda pode começar a cortar em dezembro, mas não é hoje o plano. Até acho que ele vai começar a cortar em dezembro, mas hoje ele quer dirimir qualquer expectativa de corte de juros no curto prazo”, afirmou Fonseca.
Haddad: nunca saímos da mesa de negociação e não é agora que vamos sair
Haddad: vamos lançar plano de proteção para a indústria e agro nos próximos dias; vamos calibrar plano de contingência à luz do que foi anunciado
Haddad: vamos lançar plano de proteção para a indústria e o agro nos próximos dias
Haddad: assessoria de Bessent fez contato conosco ontem para agendar segunda conversa; vamos levar aos EUA nossos pontos de vista
Haddad: há muita injustiça nas medidas anunciadas pelos EUA
Lula diz que motivação política de medidas dos EUA contra Brasil atenta contra soberania nacional
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou em nota nesta quarta-feira que a motivação política do governo dos Estados Unidos para a imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros atenta contra a soberania nacional. A nota assinada por Lula considera, ainda, “injustificável o uso de argumentos políticos para validar medidas comerciais”. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impôs nesta quarta-feira uma tarifa de 50% sobre a maioria dos produtos brasileiros para combater o que ele chamou de “caça às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, mas suavizou o golpe ao excluir setores como aeronaves, energia e suco de laranja das taxas mais pesadas. “O governo brasileiro considera injustificável o uso de argumentos políticos para validar as medidas comerciais anunciadas pelo governo norte-americano contra as exportações brasileiras”, disse Lula. “O Brasil tem acumulado nas últimas décadas um significativo déficit comercial em bens e serviços com os Estados Unidos. A motivação política das medidas contra o Brasil atenta contra a soberania nacional e a própria relação histórica entre os dois países”, acrescentou o presidente.
BC do Japão mostra menos pessimismo sobre economia e mantém viva chance de aumento de juros
O Banco do Japão revisou para cima suas previsões de inflação nesta quinta-feira e ofereceu uma perspectiva menos pessimista sobre a economia do que há três meses, mantendo viva a possibilidade de uma retomada dos aumentos da taxa de juros este ano. O banco central também citou os aumentos persistentes nos custos dos alimentos como um possível motor das percepções do público sobre a inflação e as pressões dos preços. “A inflação subjacente ainda permanece abaixo da nossa meta de 2%, mas a expectativa é de que aumente moderadamente”, disse o presidente do banco central, Kazuo Ueda, em uma coletiva de imprensa. “Se a inflação geral permanecer alta por muito tempo, devemos estar atentos ao risco de que isso possa afetar a inflação subjacente”, disse ele, enfatizando que o Banco do Japão avaliará até que ponto as empresas continuarão aumentando os preços dos alimentos.
Governo brasileiro calcula que 35,9% das exportações aos EUA terão tarifa de 50%, dizem fontes
O governo brasileiro estima que 35,9% de suas exportações para os Estados Unidos, em valores, serão submetidos à tarifa de 50% sob as medidas anunciadas na quarta-feira pela administração de Donald Trump, disseram duas fontes familiarizadas com o assunto à Reuters. Segundo as fontes, que falaram sob condição de anonimato, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), que lidera as negociações com os EUA, deve divulgar os números ainda nesta quinta-feira. Trump impôs na quarta-feira uma tarifa de 50% sobre a maioria dos produtos brasileiros para combater o que ele chamou de “caça às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, mas suavizou o golpe ao excluir setores como aeronaves, energia e suco de laranja das taxas mais pesadas. O governo também informará que outros 44,6% das exportações estarão sujeitos à tarifa pré-existente de 10%, enquanto os 19,5% restantes se enquadrarão em tarifas que os EUA aplicam globalmente, variando de 25% a 50%, acrescentaram as fontes. “As negociações continuarão na tentativa de remover os 35,9% (da faixa tarifária mais alta)”, disse uma das fontes.
Barris de petróleo e minério de ferro recuam
O petróleo opera perto da estabilidade nesta quinta-feira, após encerrar a sessão anterior no nível mais alto em quase seis semanas, em meio a ameaças do presidente Donald Trump de penalizar a Índia por comprar petróleo bruto da Rússia e ao endurecimento das sanções dos EUA contra o fornecimento do Irã. O Brent era negociado próximo de US$ 73 por barril, acumulando alta de quase 7% na semana, enquanto o West Texas Intermediate (WTI) operava abaixo de US$ 70. Trump afirmou que pretende impor tarifas sobre exportações indianas e multar o país por suas compras de energia russa a partir de 1º de agosto, mas ressaltou que as negociações entre as partes continuam. As cotações do minério de ferro na China fecharam em queda.
- Petróleo WTI, -0,57%, a US$ 69,60 o barril
- Petróleo Brent, -0,57%, a US$ 72,82 o barril
- Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, -2,38%, a 779 iuanes (US$ 108,54)
Braskem (BRKM5) registra alta de 1% nas vendas de resinas no 2º trimestre
Frente ao primeiro trimestre, houve crescimento de 3%, impulsionado pela antecipação de compras na cadeia de transformação, motivada pelas incertezas tarifárias.
Bolsas da Europa operam mistas
Os mercados europeus operam de forma mista, com lucros positivos impulsionando o otimismo em relação à resiliência dos lucros corporativos. O índice Stoxx Europe 600 subiu 0,4%, liderado pela Shell, que apresentou lucros acima do esperado, e pela Rolls-Royce Holdings, que elevou sua perspectiva para o ano em meio a economias.
- STOXX 600: +0,03%
- DAX (Alemanha): +0,03%
- FTSE 100 (Reino Unido): +0,58%
- CAC 40 (França): -0,13%
- FTSE MIB (Itália): -0,03%
Bolsas da Ásia fecham dia na maioria em queda
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam com baixa em sua maioria, enquanto os investidores avaliavam a decisão do Banco do Japão de manter as taxas de juros de curto prazo em 0,5% pela quarta vez consecutiva, em linha com as expectativas. Os investidores também estão avaliando as tarifas gerais de 15% dos EUA sobre as importações da Coreia do Sul e taxas de 25% sobre as importações da Índia, juntamente com uma “penalidade” não especificada. A atividade industrial da China deteriorou-se inesperadamente em julho, atingindo o menor nível em três meses, apesar da trégua tarifária com os EUA, à medida que surgem os primeiros sinais de que as exportações estão diminuindo e a fraca demanda interna persiste.
- Shanghai SE (China), -1,18%
- Nikkei (Japão): +1,02%
- Hang Seng Index (Hong Kong): -1,60%
- Nifty 50 (Índia): +0,27%
- ASX 200 (Austrália): -0,16%
Os índices futuros dos EUA operam em alta nesta quinta-feira (31), após o anúncio de um acordo comercial entre EUA e Coreia do Sul. O movimento também é sustentado pelos bons resultados das big techs Meta e Microsoft, enquanto o mercado aguarda os números de Amazon e Apple e a divulgação do índice de inflação PCE, a medida de preços preferida pelo Federal Reserve (Fed). A Meta surpreendeu o mercado com lucros acima das expectativas e projeções mais fortes, mesmo diante do aumento dos investimentos em inteligência artificial (IA). A Microsoft também apresentou desempenho sólido, reforçando sua liderança em computação em nuvem e IA. Após o fechamentos dos mercados, Trump anunciou que os EUA haviam fechado um acordo comercial com a Coreia do Sul. O acordo inclui uma tarifa de 15% sobre as importações do país, mas os EUA não serão cobrados com tarifa, de acordo com a publicação de Trump no Truth Social.
- Dow Jones Futuro: +0,29%
- S&P 500 Futuro: +0,95%
- Nasdaq Futuro: +1,34%
Abertura de mercados
As repercussões das tarifas dos Estados Unidos sobre o Brasil anunciadas na véspera devem seguir dando o tom aos mercados nesta quinta-feira, com a decisão do Banco Central de manter a Selic e balanços corporativos também no radar. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou em nota na véspera que a motivação política do governo dos EUA para a imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros atenta contra a soberania nacional. Enquanto isso, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, reuniu-se na quarta-feira em Washington com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, pela primeira vez desde o início do governo de Donald Trump, para tratar das tarifas. Trump impôs a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros para combater o que ele chamou de “caça às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, mas suavizou o golpe ao excluir setores como aeronaves, energia e suco de laranja das taxas mais pesadas.Já no fim do dia, o Banco Central decidiu interromper o ciclo de alta nos juros ao manter a Selic em 15% ao ano, e ressaltou que antecipa uma manutenção da taxa por período bastante prolongado, também pregando cautela diante de incertezas geradas pela tarifa dos EUA sobre produtos brasileiros. No exterior, investidores acompanham dados dos EUA sobre o índice de preços PCE e pedidos de auxílio-desemprego depois de o Federal Reserve ter mantido os juros na véspera em uma votação por 9 a 2. (Reuters)
Principais índices em Nova York fecharam ontem de forma mista
Investidores em Wall Street se desanimaram quando Jerome Powell, presidente do Fed, tirou da mesa os possíveis cortes de taxas na reunião de setembro, como vinha projetando o mercado. Hoje, a autoridade monetária decidiu deixar inalteradas as taxas, mas pela primeira vez no ano não houve unanimidade. “Embora o Fed tenha mantido as taxas em sua reunião de julho, as duas divergências destacam a visão fragmentada dos potenciais impactos tarifários na economia e na inflação”, disse à CNBC Ryan Weldon, diretor de investimentos e gestor de portfólio da IFM Investors.
| Dia (%) | Pontos | |
| Dow Jones | -0,38 | 44.461,28 |
| S&P 500 | -0,12 | 6.362,95 |
| Nasdaq | 0,15 | 21.129,67 |
| Taxa (%) | Variação (pp) | |
| DI1F26 | 14,915 | 0,005 |
| DI1F27 | 14,225 | 0,070 |
| DI1F28 | 13,515 | 0,045 |
| DI1F29 | 13,415 | 0,035 |
| DI1F31 | 13,640 | 0,040 |
| DI1F32 | 13,710 | 0,020 |
| DI1F33 | 13,760 | 0,040 |
| DI1F35 | 13,770 | 0,040 |
O dólar volta a subir diante do real. O movimento vai na mesma direção da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com mais 0,97%, aos 99,85 pontos.
- Venda: R$ 5,590
- Compra: R$ 5,589
- Mínima: R$ 5,536
- Máxima: R$ 5,630
Maiores baixas, altas e mais negociadas de ontem
Maiores baixas
| Dia (%) | Valor (R$) | |
| EGIE3 | -2,39 | 40,81 |
| RADL3 | -2,17 | 13,55 |
| BRAP4 | -1,85 | 15,90 |
| VALE3 | -1,79 | 53,84 |
| USIM5 | -1,43 | 4,14 |
Maiores altas
| Dia (%) | Valor (R$) | |
| EMBR3 | 10,93 | 76,25 |
| PCAR3 | 5,80 | 3,65 |
| MGLU3 | 5,16 | 7,34 |
| YDUQ3 | 4,60 | 13,18 |
| COGN3 | 4,14 | 2,77 |
Mais negociadas
| Negócios | Dia (%) | |
| EMBR3 | 53.233 | 10,93 |
| BBAS3 | 52.432 | -0,25 |
| BBDC4 | 48.455 | 1,62 |
| VALE3 | 42.893 | -1,79 |
| WEGE3 | 37.842 | 0,74 |
- Máxima: 134.367,54
- Mínima: 131.882,74
- Diferença para a abertura: +1.264,06 pontos
- Volume: R$ 22,70 bilhões
Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:
- Segunda-feira (28): -1,04%
- Terça-feira (29): +0,45%
- Quarta-feira (30): +0,95%
- Semana: +0,35%
- Julho: -3,50%
- 3T25: -3,50%
- 2025: +11,40%
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