Início GERAL Foragido, servidor do TJ acusado de desvio se entrega à Polícia

Foragido, servidor do TJ acusado de desvio se entrega à Polícia


Reprodução

Mauro Ferreira da Silva (detalhe), servidor do TJMT, -era considerado foragido e se entregou à Polícia Civil, nesta quinta-feira (7)

O servidor público Mauro Ferreira da Silva, investigado por envolvimento no esquema de fraudes no Tribunal de Justiça de MatoGrosso, teve o mandado de prisão cumprido pela Polícia Civil, na manhã desta quinta-feira (7).

Ele se apresentou na Delegacia Especializada de Estelionato de Cuiabá, na presença de seu advogado.

Mauro Silva, investigado na Operação Sepulcro Caiado, era o único alvo de mandado de prisão preventiva que ainda não havia sido localizado.

Leia também:

Desvio no TJ: juiz quebra sigilo de mulher que morreu há 2 anos

Ele era considerado foragido da Justiça, desde o dia 30 de julho, quando foi deflagrada a operação, que mirou 12 alvos, entre os quais, advogados e servidores públicos.

As investigações da Delegacia Especializada de Estelionato de Cuiabá identificaram um sofisticado esquema de fraudes ligadas a processos judiciais e com a participação de empresários, advogados e servidores públicos do Poder Judiciário.

Os alvos de mandados de prisão preventiva respondem pelos crimes de integrar organização criminosa, estelionato, falsificação de documento particular, falsidade ideológica, uso de documento falso, peculato, patrocínio infiel e lavagem de capitais.

OPERAÇÃO SEPULCRO – A ação policial foi deflagrada no começo da manhã de quarta-feira (30) e cumpriu 11 mandatos de prisão, 22 mandados de busca e apreensão, 16 ordens de bloqueio judicial, que somam R$ 21,7 milhões, além de 46 quebras de sigilos bancário e fiscal.

Foram ainda sequestrados 18 veículos e 48 imóveis.

As medidas judiciais, inclusive os 11 mandados de prisão, foram cumpridos em Cuiabá, Várzea Grande e Marília (SP).

As pessoas alvos de mandado prisão preventiva são: Wagner Vasconcelos de Moraes, advogado; Melissa Franca Praeiro Vasconcelos de Moraes, advogada; João Gustavo Ricci Volpato, empresário; Luiza Rios Ricci Volpato, sócia de empresa credora; Augusto Frederico Ricci Volpato, sócio de empresa credora; Rodrigo Moreira Marinho, advogado; Themis Lessa da Silva, advogado; João Miguel da Costa Neto, advogado; Régis Poderoso de Souza, advogado; Mauro Ferreira Filho, servidor público; e Denise Alonso, advogada.

Na quarta-feira (6), o Superior Tribunal de Justiça expediu decisão para que a Delegacia Especializada de Estelionato de Cuiabá dê continuidade às investigações da Operação Sepulcro Caiado.

A decisão que delegou a atribuição investigativa de volta à Delegacia de Estelionato destacou a necessidade da análise detalhada dos elementos colhidos no âmbito da operação com vistas a assegurar a unidade de investigação e a racionalização da persecução penal.





FONTE

Google search engine