Essas companhias podem se tornar fornecedoras da Embraer caso a fabricante brasileira de aeronaves vença uma licitação do governo indiano para vender entre 40 e 80 cargueiros KC-390 para a Força Aérea do país. Ainda não há prazo para sair o resultado do certame, o que pode levar alguns anos ainda. Se a Embraer ganhar, precisa abrir uma fábrica na Índia para montar os aviões e atender ao requisito de ter ao menos 50% de conteúdo local, o que requer o envolvimento de empresas indianas, segundo Marcio Monteiro, vice-presidente de marketing da unidade de defesa e segurança da Embraer. O executivo participou hoje de um fórum de negócios realizado pelo grupo empresarial Lide, do ex-governador paulista João Doria, em Mumbai, segunda maior cidade da Índia.
Os processos, particularmente em defesa, levam um bom tempo. São compras governamentais, de valores elevados, de materiais estratégicos para a soberania nacional. Estamos nos adiantando e buscando construir essas relações de maneira que tudo esteja estabelecido no momento em que a gente conseguir vencer essa licitação. Assim esperamos e para isso temos que trabalhar. De nossa parte, buscamos estar prontos, presentes, e responder rápido às questões que surgirem.
Marcio Monteiro, vice-presidente de marketing da unidade de defesa e segurança da Embraer