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Polícia apreende arsenal e Mercedes em endereços de empresário ligado à ‘gangue do chicote’



O empresário Rafael Geon de Sousa, 37 anos, preso como um dos integrantes da chamada “gangue do chicote”, repercutida em 2023, também foi alvo da Operação Datar nesta quinta-feira (14). A  ação da Delegacia de Repressão a Narcóticos (Denarc) investiga um esquema de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas com ramificações em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo, que teria movimentado mais de R$ 185 milhões. Buscas foram realizadas em dois endereços, com apreensão de seis armas de fogo e um veículo de luxo da Mercedes-Benz.

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No primeiro endereço vistoriado, os investigadores não encontraram o suspeito, mas constataram que ele ainda utilizava o imóvel esporadicamente. Dentro do guarda-roupa de um dos quartos, foram localizadas cinco armas de fogo. Em seguida, as equipes seguiram para um condomínio de alto padrão, onde cumpriram o mandado de prisão contra Rafael.

Outra arma foi encontrada na empresa do investigado, junto com uma Mercedes-Benz de luxo, também apreendida. Ao todo, seis armas e diversas munições foram retiradas de posse do alvo.

A Operação Datar prendeu sete pessoas, entre elas o DJ Diego de Lima Datto, apontado como um dos chefes da organização, e Thiago Massashi Sawamura, o “Japonês”, já investigado e preso anteriormente na Operação Doce Amargo. Segundo o delegado André Rigonato, a ofensiva busca não apenas responsabilizar penalmente os envolvidos, mas também enfraquecer financeiramente o grupo.

“O objetivo é interromper o fluxo financeiro do grupo criminoso, ampliando o alcance das ações repressivas contra o crime organizado em Mato Grosso”, afirmou Rigonato.

De acordo com as investigações, o esquema envolvia a movimentação de valores expressivos em contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas, incluindo familiares dos investigados, sem comprovação de origem lícita. Parte do dinheiro era fracionada em pequenas quantias para ocultar sua verdadeira procedência.

Histórico na ‘gangue do chicote’

Rafael Geon já havia sido alvo da Polícia Civil em 2023, na Operação Piraim, que desarticulou a “gangue do chicote”, grupo investigado por extorquir e agredir um empresário em Cuiabá. O caso ganhou repercussão nacional após a divulgação de um vídeo em que a vítima aparece sendo açoitada.

Segundo as apurações da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Cuiabá, Rafael e o empresário Bruno Rossi foram apontados como mandantes das agressões, motivadas por uma cobrança de dívida. Outros integrantes do bando também foram indiciados por extorsão qualificada.



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