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Empresa alvo de operação tinha contrato com quase todas as pastas da Prefeitura de Cuiabá



Com a prisão do biomédico e um dos sócios da empresa Bioseg Saúde e Segurança do Trabalho, Igor Phelipe Gardes Ferraz, um esquema de fraudes de exame envolvendo o laboratório foi desmantelado. A empresa, alvo da Operação Contraprova, deflagrada pela Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon) possuía uma lista de contratos com quase todas as pastas da Prefeitura de Cuiabá. De acordo com o Alencastro, a denúncia partiu da atual gestão, após apuração interna sobre contratos da administração anterior.

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A revelação foi feita em uma foto, divulgada pela Polícia Civil. Em um quatro é possível ver a lista que inclui contratos com a Arsec (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Cuiabá), Limpurb (Empresa Cuiabana de Limpeza Urbana), Semob (Secretaria de Mobilidade Urbana) e com diversas outras secretarias como a de Fazenda, Obras, Assistência Social, Educação, Segurança Pública, Controladoria Geral, Agricultura e Comunicação.

Além da prefeitura, a empresa manteve contrato com a Câmara Municipal de Cuiabá até maio deste ano, quando a nova gestão optou pela não renovação do contrato. (Veja posicionamento da câmara no fim da matéria).

Conforme informações da Polícia Civil, o laboratório recebia e coletava amostras de material biológico, incluindo secreção de pacientes de home care, realizando ainda exames de covid-19, toxicológico e de doenças como sífilis, HIV e hepatites. Os laboratórios possuíam unidades nos municípios de Cuiabá, Sinop e Sorriso.

Porém, no decorrer das investigações, foi apontado que o laboratório não realizava os exames internamente nem enviava os materiais biológicos para outros laboratórios, como afirmavam os sócios. As amostras coletadas dos pacientes eram descartadas sem qualquer análise e os resultados dos laudos eram falsificados pelo sócio responsável técnico, que também é biomédico.

Veja abaixo a íntegra do posicionamento da Câmara de Cuiabá:

A Câmara Municipal de Cuiabá informa que, em relação à Operação Contraprova, deflagrada na manhã desta sexta-feira (15), não mantém qualquer vínculo contratual com a empresa investigada.

O encerramento do contrato ocorreu no mês de maio, ocasião em que a atual gestão optou pela não renovação da prestação dos serviços.

O Legislativo Municipal reafirma seu compromisso com a ética, a legalidade e a transparência, colocando-se à disposição da sociedade e das autoridades competentes para prestar todos os esclarecimentos que se fizerem necessários.

Em seu posicionamento, a prefeitura de Cuiabá declarou que a operação que culminou na prisão do biomédico e nos escritórios fechados em Cuiabá, Sorriso e Sinop foi resultado de denúncias da atual gestão em relação a contratos da gestão anterior.

Veja abaixo a íntegra do posicionamento da Prefeitura de Cuiabá:

A Operação Contraprova, deflagrada pela Polícia Civil nesta sexta-feira (15), contra a empresa Bioseg Médica Laboratorial, é resultado de denúncias da atual gestão em relação a contratos da gestão anterior. Após a denúncia em abril, o laboratório suspeito de falsificar exames foi interditado pelas autoridades.

A Prefeitura de Cuiabá reforça que todos os contratos com a referida empresa, firmados na gestão passada, passam por reanálise para verificação da legalidade e eficiência.
 



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