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Abilio admite interesse da Prefeitura em comprar prédio da Santa Casa, mas condiciona decisão a queda no valor



O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), afirmou que o município tem interesse em adquirir o prédio da Santa Casa de Misericórdia, mas que a decisão só será tomada no momento adequado, caso a União e o Governo de Mato Grosso não manifestem interesse pela compra.

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Ele destacou ainda que a Prefeitura está em terceiro lugar na ordem de prioridade para apresentar uma proposta e que a tendência é aguardar uma eventual redução no valor do imóvel.

Avaliado em cerca de R$ 78 milhões, o prédio será colocado à venda pela Justiça do Trabalho para quitar dívidas trabalhistas com ex-empregados da instituição, que fechou as portas em 2019.

“Para adquirir um imóvel daquele, a União tem a primeira chance de compra, depois o Governo do Estado, e só na ausência do interesse deles é que o município pode manifestar. Então só posso dizer se a gente vai comprar ou não depois que esses prazos forem cumpridos”, disse.

O prefeito explicou ainda que o processo prevê a realização de lances sucessivos, com possibilidade de redução no valor. Ele declarou que a prefeitura não tem dinheiro em caixa para realizar a aquisição, no entanto, espera que a medida possa ser efetivada através de emendas.

“Vai ter o primeiro lance, ninguém se interessou, aí baixa o preço. Vem o segundo lance, passa de novo a rodada, e se o município não se interessar, ainda tem a possibilidade da iniciativa privada. A tendência é que encerre um ciclo, abra outro, e o valor vá baixando até chegar a um patamar compatível”, completou.

O edifício da Santa Casa está em uso pelo Governo do Estado desde 2019, quando foi requisitado administrativamente e transformado em unidade estadual de saúde. Desde então, o Executivo já repassou mais de R$ 26 milhões pela utilização do imóvel e atualmente paga aluguel mensal superior a R$ 460 mil. O governador Mauro Mendes (União) já manifestou que não tem interesse em continuar com o contrato.

A venda será conduzida pela Coordenadoria de Apoio à Efetividade da Execução (CAEX) do Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso (TRT-MT). Caso União, Estado e Município não tenham interesse, o prédio poderá ser adquirido pela iniciativa privada, com a possibilidade de novos leilões até que se alcance um valor viável para a negociação.



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