O Ibovespa sossegou nesta quarta-feira, após a forte queda de ontem: alta de 0,17%, aos 134.666,46 pontos, um ganho pequeno de 234,20 pontos, após perder quase 3 mil pontos ontem.
O dólar comercial também se acomodou e recuou 0,48%, a R$ 5,473, após a ampla alta vista ontem. E os DIs (juros futuros) caíram por toda a curva.
Ibovespa tem leve correção
O ganho de hoje foi mais uma correção do que um fato concreto. É um alívio, não uma esperança. Porque ninguém está muito iludido: o quadro político ainda não mudou na relação EUA e Brasil. Uma relação que praticamente inexiste, como mostra bem evento cancelado pelos EUA que aconteceria com a FAB.
O ministro do STF, Alexandre de Moraes, inclusive concorda com a situação complicada que o setor bancário brasileiro está colocado e que foi justamente a causa da derrota acachapante do Ibovespa ontem.
Em entrevista à Reuters, reconheceu que a atuação da Justiça dos EUA em relação aos bancos brasileiros que têm operações nos EUA “é da aplicação da lei norte-americana. Agora, da mesma forma, se os bancos resolverem aplicar a lei internamente, eles não podem. E aí eles podem ser penalizados internamente”. Para ele seria preciso que a lei de lá fosse validada por cá, através de um processo legal.
Os bancos hoje subiram (bem pouco, mas subiram), como correção e como compreensão, como a de Moraes, de que as coisas vão se assentar: BB (BBAS3) ganhou 0,30%; Bradesco (BBDC4) avançou 0,32%; Itaú Unibanco (ITUB4) ficou com mais 0,06%; e Santander (SANB11) subiu com mais amplitude, 2,08%.
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Trump pressiona Fed novamente
Não que Donald Trump, o presidente dos EUA, esteja assim tão preocupado com o Brasil. Ele tem outras coisas para meter a mão e balançar os mercados.
Hoje, por exemplo, voltou sua artilharia para o Federal Reserve novamente e pediu a renúncia de uma diretora. Bem no dia em que o banco central do país soltou a Ata da última reunião sobre política monetária, sem muitas novidades.
Aproveitou também para dar mais uma cutucada em Jerome Powell, presidente da instituição, dizendo agora que o Fed prejudica o setor imobiliário. “As pessoas não conseguem obter uma hipoteca por causa dele. Não há inflação, e todos os sinais apontam para um grande corte nos juros”, escreveu Trump em sua própria rede social, a Truth Social.
O ataque não é gratuito: na sexta-feira, a agenda de Powell tem um compromisso importante: seu último simpósio anual em Jackson Hole, onde falará sobre a política monetária e apontará caminhos.
Bolsas pelo mundo
É isso que tem travado o andamento dos mercados em Wall Street. Os principais índices por lá seguiram a cantilena de ontem: Nasdaq e S&P 500 em baixas amplas e Dow Jones oscilando. Há uma pedra no sapato que nem mesmo as tarifas elevadas parecem resolver: déficit dos EUA deve subir US$ 1 trilhão na próxima década, segundo órgão de fiscalização.
Na Europa, mais um dia de alta nos mercados. A taxa de inflação em julho se manteve dentro da meta do Banco Central Europeu, o que vem sendo um padrão nos últimos meses e é um problema a menos – embora o núcleo siga acima.
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Comércio global busca soluções
Enquanto Trump aponta a metralhadora giratória do caos para onde quiser, o mundo se move, tentando escapar ileso. O banco central chinês manteve sua taxa de juros inalterada. E o gigante asiático mandou avisar: a China aumentou as importações de soja do Brasil e diminuiu as dos EUA. O agro brasileiro comemora. Além disso, a China se reaproximou de ninguém menos do que a Índia, recentemente taxada de forma brutal pelos EUA.
Tem mais: os presidentes Lula e Emmanuel Macron, da França, faltaram por telefone hoje por uma hora, e se comprometeram a concluir o tratado Mercosul e União Europeia. A França é ainda o maior entrave.
As exportações brasileiras vão bem, obrigado, e é preciso melhorar o escoamento e a infraestrutura. Por isso, o governo corre com leilão no terminal do Porto de Santos.
Em São Paulo, a sensação é que fora os ruídos do comércio exterior e da política, que não são poucos, a coisa até vai indo bem: analistas destacaram que, no geral, a temporada de balanços do 2T25 superou as projeções, mas já veem desaceleração no 3º trimestre por conta dos juros altos. Por conta do agro, que tem no primeiro trimestre seu melhor resultado, a economia brasileira normalmente desacelera no segundo semestre. É esperar para ver o quanto.
Vale em baixa e Petrobras em alta
Nesse interim, Vale (VALE3) recuou hoje: baixa de 0,45%, na esteira da queda do minério de ferro. Mas, além da recuperação curta dos bancos, a Petrobras (PETR4) aproveitou a alta do barril de petróleo e ganhou 0,60%.
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Os demais setores terminaram também cambaleantes. As petroleiras juniores subiram igualmente com o petróleo, com analistas destacando Brava (BRAV3), que hoje subiu 1,56%. Os frigoríficos caíram 0,35% e 3,16% com BRF (BRFS3) e Marfrig (MRFG3), após pedido de vistas no julgamento do Cade sobre a fusão das duas, mas viram Minerva (BEEF3) avançar 1,71%. Os varejistas tiveram baixa de 1,01% com Lojas Renner (LREN3) e altas de 1,69% com Vivara (VIVA3).
Destaque mesmo veio com as ações da Simpar (SIMH3), que dispararam 10,05%, após venda de controlada por valor bilionário.
Nesta quinta, os investidores acessarão dados dos PMIs (índice gerente de compras) dos EUA, Japão, zona do euro, Alemanha e outros. No Brasil, não há calmaria, enquanto a incerteza da relação com os EUA continuar. O que vai prevalecer? (Fernando Augusto Lopes)
Confira as últimas dos mercados
- Máxima: 134.963,84
- Mínima: 134.121,67
- Diferença para a abertura: +234,20 pontos
- Volume: R$ 16,10 bilhões
Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:
- Segunda-feira (18): +0,72%
- Terça-feira (19): -2,10%
- Quarta-feira (20): +0,17%
- Semana: -1,23%
- Agosto: +1,20%
- 3T25: -3,02%
- 2025: +11,96%
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O dólar interrompe duas altas seguidas diante do real. O movimento vai na mesma direção da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com menos 0,04%, aos 98,22 pontos.
- Venda: R$ 5,473
- Compra: R$ 5,472
- Mínima: R$ 5,462
- Máxima: R$ 5,505
Principais índices em Nova York fecham dia de forma mista, como ontem
Investidores em Wall Street repetiram o mesmo cenário de ontem: Dow em alta curta e S&P 500 e Nasdaq em baixa. Foi até um final honroso, já que após a divulgação da Ata do FOMC, os índices chegaram a piorar e elevar as perdas. As big techs tiveram um dia ruim. “Não é surpresa ver alguns investidores realizando lucros em ações de tecnologia, que tiveram uma trajetória incrivelmente forte – com algumas subindo mais de 80% desde as mínimas do início de abril. O volume de mercado em geral costuma ser bastante escasso no final de agosto, levando a oscilações mais amplas do que os fundamentos justificariam”, disse à CNBC Carol Schleif, estrategista-chefe de mercado da BMO Private Wealth. Esse baixo volume se deve especialmente à espera pela fala de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, que acontecerá na sexta-feira, em sua última participação como chefe da autoridade monetária no simpósio em Jackson Hole.
Dia (%) | Pontos | |
Dow Jones | 0,04 | 44.938,06 |
S&P 500 | -0,24 | 6.395,79 |
Nasdaq | -0,67 | 21.172,86 |
Ata do Fed: mesmo com o teor prudente do texto, economista acredita em corte de 0,25 pp em setembro
Andressa Durão, economista do ASA, diz que a ata da reunião do FOMC de julho “basicamente reproduz o tom de Powell na coletiva da decisão, ao enfatizar que a maioria dos participantes avaliava o risco altista para a inflação como mais relevante do que o risco baixista para o mercado de trabalho, justificando a necessidade de manter a política monetária restritiva. Essa leitura provavelmente mudou após a divulgação dos dados de emprego de julho. Ainda assim, a ata traz informações úteis para compreender como o Fed enxerga o atual dilema: riscos em ambas as direções”. Para ela, “após a divulgação da ata, houve aumento do risco baixista associado ao mercado de trabalho, ao mesmo tempo em que o cenário para a inflação de serviços também se mostrou diferente do apontado no documento. Ou seja, o risco para a inflação também pode ter aumentado no balanço de riscos do Fed, além do risco tarifas. Porém, com um Fed sensível a mudanças no mercado de trabalho, acreditamos, por enquanto, que esse lado do mandato deve pesar na decisão de setembro e, assim, o Fed entregará um corte de 25bps. Os próximos dados serão extremamente relevantes para guiar as expectativas de inflação e as decisões do Fed”.
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou hoje que a decisão do Departamento de Comércio dos EUA de elevar as tarifas de aço e alumínio contidos em uma lista de produtos importados pelo país aumenta a competitividade do Brasil, uma vez que a taxação maior valerá para a grande maioria dos parceiros comerciais dos EUA. Segundo Alckmin, de um total de US$ 40 bilhões exportados pelo Brasil aos EUA, US$ 2,6 bilhões serão afetados pela nova iniciativa, recebendo a mesma cobrança que incidirá sobre outros países. O governo dos EUA informou ontem que 407 categorias de produtos estavam sendo adicionadas à lista de produtos “derivados” de aço e alumínio cobertos por tarifas setoriais de importação, com uma tarifa de 50% sobre qualquer conteúdo de aço e alumínio desses produtos, mais a alíquota do país sobre o conteúdo que não seja de aço e alumínio. “(Por que) isso é importante? Porque melhora a nossa competitividade na área industrial”, disse Alckmin em coletiva de imprensa após reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta. (Reuters)
Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) agora recua 0,18%, aos 3.422,88 pontos, em nova mínima do dia
Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) recua 0,16%, aos 3.423,27 pontos, nova mínima do dia
Destaque entre bancões na Bolsa, Santander (SANB11) sobe 2,06%, a R$ 26,47
BBAS3 é a ação mais negociada do dia na Bolsa, alta de 0,51%
PCAR3 segue como maior alta do dia na Bolsa (+5,52%)
Ações da Eletrobras avançam na Bolsa: ELET3, +0,94%; ELET6, +0,26%
Vale (VALE3) recua 0,28%, a R$ 53,09
Ações da Petrobras estão em alta no Ibovespa: PETR4, +1,08; PETR3, +0,70%
Ibovespa Futuro (Indfut) dispara 0,58%, aos 137.235,00 pontos
Dólar despenca 0,38%, a R$ 5,471
Ibovespa avança 0,13%, aos 134.599,63
Índia e China reatam laços diante de tarifas que prejudicam perspectivas
Ambos os países enfrentaram pesadas ameaças tarifárias de Trump em relação às suas políticas comerciais.
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Ibovespa pouco se mexeu após ata do Fed: mais 0,16%, aos 134.653,51 pontos; antes, subia 0,18%
Ibovespa: BBAS3 é pela quarta sessão seguida a ação mais negociada do dia até aqui; veja as demais
Negócios | Dia (%) | |
BBAS3 | 50.679 | 0,10 |
RAIL3 | 33.680 | -3,18 |
BBDC4 | 31.322 | 0,44 |
RADL3 | 30.150 | 2,77 |
B3SA3 | 27.827 | -1,68 |
Cade: Maioria de conselheiros vota pela aprovação da fusão Marfrig-BRF sem restrições
Contudo, uma decisão do órgão não foi proclamada diante de um pedido de vista.
Principais índices em Nova York têm leve piora após ata do Fed
- Dow Jones: -0,17% (de +0,06% antes)
- S&P 500: -0,54% (de -0,38% antes)
- Nasdaq: -1,08% (de -0,89% antes)
Ata do Fed: consenso sobre manutenção das taxas de juros pode mudar
Ata do Fed: muitos participantes entendem que a taxa de juros atual pode não estar muito acima da taxa neutra
Ata do Fed: alguns participantes disseram que não é viável ou apropriado aguardar por total clareza dos efeitos das tarifas na inflação antes de ajustar a política monetária
Ata do Fed: participantes começam a notar impacto das tarifas em bens, mas ainda é preciso ver esse impacto na inflação
Ata do Fed: participantes entendem que vai demorar um tempo para conseguir mais clareza da magnitude e persistência das tarifas mais altas nos efeitos da inflação
Mas S&P 500 e Nasdaq seguem com baixas consistentes: -0,38% e -0,89%.
Americana (AMER3) sobe 1,01%, a R$ 4,98, máxima do dia
DXY: índice dólar desce 0,11%, aos 98,16 pontos
CVC (CVCB3) na máxima do dia: alta de 1,00%, a R$ 2,03
Locadoras de veículos e equipamentos recuam: MOVI3, -0,45%; RENT3, -1,27%; VAMO3, -0,81%
BC: Brasil tem fluxo cambial positivo de US$ 149 milhões em agosto até dia 15
O Brasil registrou fluxo cambial total positivo de US$ 149 milhões em agosto até o dia 15, em movimento puxado pela via financeira. Os dados mais recentes são preliminares e fazem parte das estatísticas referentes ao câmbio contratado. Pelo canal financeiro, houve entradas líquidas de US$ 687 milhões em agosto até o dia 15. Por este canal são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações. Pelo canal comercial, o saldo de agosto até o dia 15 foi negativo em US$ 538 milhões. Na semana passada, de 11 a 15 de agosto, o fluxo cambial total foi positivo em US$ 31 milhões. No acumulado do ano até 15 de agosto, o Brasil registra fluxo cambial total negativo de US$ 14,692 bilhões. (Reuters)
Banco do Brasil (BBAS3): em oscilação constante, ação agora sobe 0,10%, a R$ 19,82
Embraer (EMBR3) em queda nesta tarde: 1,96%, a R$ 75,49
Setor de educação misto nesta tarde: ANIM3, -0,63%; COGN3, -0,36%; CSED3, +4,19%; SEER3, +0,24%; VTRU3, -0,49%; YDUQ3, -0,61%
BRFS3 e MRFG3 caem 2,86% e 1,54%, respectivamente
Em instantes: Fed divulga ata da sua reunião mais recente de política monetária
O documento será divulgado às 15h, Horário de Brasília.
Vale (VALE3) segue em queda: menos 0,32%, a R$ 53,07
BRFS3 e MRFG3: Cade tem maioria para aprovar fusão sem restrições
Balanços do 2º tri: os setores que foram destaque na temporada – e como olhar 3º tri
Analistas destacam que, no geral, a temporada superou as projeções, mas já veem desaceleração no 3º trimestre por conta dos juros altos.
Ibovespa Futuro (INDFUT) avança 0,51%, aos 137.150 pontos
Na mínima, chegou a R$ 5,462, enquanto a máxima foi bater em R$ 5,505.
Situação dos bancos brasileiros é de uma “posição de subordinação”, diz banqueiro ouvido pela Reuters
O embate pode ter consequências sérias para instituições financeiras brasileiras, disseram dois banqueiros do país que pediram anonimato para falar com franqueza sobre o assunto. A maioria dos grandes bancos é supervisionada de alguma forma pelo governo dos EUA devido à sua presença internacional ou exposição, seja por meio de uma filial estrangeira ou pela emissão de títulos no exterior, disse o ex-diretor de um banco internacional no Brasil. A escolha para esses bancos, sob pressão dos EUA, pode ser convidar clientes sancionados a buscar outra instituição para manter seus ativos, acrescentou o banqueiro. O diretor de um grande banco brasileiro afirmou que, na prática, a decisão judicial de segunda-feira (de Flávio Dino, ministro do STF) significa que qualquer ação tomada por bancos brasileiros com base em regras envolvendo o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Tesouro dos EUA, que supervisiona sanções americanas, precisará de aprovação do Supremo. Ao mesmo tempo, ele acrescentou, deixar de cumprir uma decisão do OFAC pode cortar o acesso de um banco ao sistema financeiro internacional. “O Brasil realmente não tem escolha”, disse o banqueiro. “Dado o quão interconectado tudo é, e a disparidade de poder econômico entre os EUA e o Brasil, ficamos em uma posição de subordinação. Não há muito o que fazer”. Ele ressaltou que o tribunal precisará encontrar uma solução “que não coloque o sistema financeiro em risco”. (Reuters)
Moraes/STF: desvio de finalidade na aplicação da lei Magnitsky coloca instituições financeiras em uma situação difícil
Segundo ele, não é possível confiscar bens, congelar fundos ou bloquear propriedades de cidadãos brasileiros sem validação por meio de um processo doméstico. O alcance global do sistema financeiro dos EUA faz com que bancos estrangeiros frequentemente restrinjam uma gama mais ampla de transações para evitar sanções secundárias. Embora tenha afirmado que o uso da Lei Magnitsky tenha sido “totalmente equivocado” contra ele, Moraes disse estar confiante de que conseguirá reverter as sanções contra ele por meio de canais diplomáticos ou de uma eventual contestação nos tribunais dos EUA. Mas reconheceu que, por ora, elas colocaram instituições financeiras em uma situação difícil. “Esse desvio de finalidade na aplicação da lei coloca até instituições financeiras em uma situação difícil. E não são só instituições financeiras brasileiras, mas são seus parceiros norte-americanos, são empresas norte-americanas que atuam no Brasil e também têm contas, investimentos, financiamentos de bancos brasileiros”, disse. “Exatamente por isso que é importante, eu repito, o canal diplomático para que isso seja logo solucionado para não desvirtuar a aplicação de uma lei que é importante contra o terrorismo, contra organizações criminosas, contra o tráfico internacional de drogas, contra o tráfico internacional de seres humanos”, acrescentou. O Departamento de Estado não respondeu de imediato a um pedido de comentário. Um porta-voz do Tesouro afirmou que Moraes “cometeu sérios abusos contra os direitos humanos”. (Reuters)
Moraes/STF: bancos podem ser punidos se aplicarem sanções dos EUA a ativos brasileiros
O ministro do STF Alexandre de Moraes, recentemente sancionado pelo governo dos EUA, disse à Reuters que tribunais brasileiros podem punir instituições financeiras nacionais que bloquearem ou confiscarem ativos domésticos em resposta a ordens norte-americanas. As declarações foram dadas em meio a um impasse que derrubaram as ações de bancos brasileiros, que ficaram em meio a sanções norte-americanas e ordens do STF. Em entrevista na noite de terça-feira, em seu gabinete em Brasília, Moraes reconheceu que a atuação da Justiça dos EUA em relação aos bancos brasileiros que têm operações no país do Hemisfério Norte “é da aplicação da lei norte-americana”. “Agora, da mesma forma, se os bancos resolverem aplicar a lei internamente, eles não podem. E aí eles podem ser penalizados internamente”, acrescentou. As declarações de Moraes apontam para as possíveis consequências da decisão de segunda-feira do ministro do STF Flávio Dino, que alertou que leis estrangeiras não podem ser automaticamente aplicadas no Brasil. Essa decisão foi seguida por uma dura repreensão do Escritório de Assuntos do Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado dos EUA que, horas depois, alertou nas redes sociais que Moraes era “tóxico” e alertou que “pessoas que não são dos EUA devem ter cautela: aquelas que fornecerem apoio material a violadores de direitos humanos correm o risco de também serem sancionadas”. (Reuters)
Futuros de gás natural descem 0,76% na NYMEX; contratos são para setembro
Petroleiras juniores sobem juntas; RECV3 sobe 0,65%, BRAV3 avança 1,02%, PRIO3 ganha 1,98% e ENEV3 avança 2,63%
Ifix, índice de fundos imobiliários, agora sobe 0,04%, aos 3.429,97 pontos
Ibovespa avança 0,33%, aos 134.875,21 pontos
Itamaraty pede visto para Padilha participar de eventos nos EUA
Na semana passada, o governo norte-americano cancelou os vistos da mulher e da filha de dez anos do ministro.
Grandes bancos avançam; SANB11 sobe 1,66%, ITUB4 ganha 0,33%, BBAS3 sobe 0,66% e BBDC4 avança 0,44%
Ações de educação operam mistas; YDUQ3 cai 0,54%, ANIM4 perde 0,31%, SEER3 sobe 0,71% e COGN3 avança 0,36%
COMPRA | VENDA | |
Ontem | 5,4710 | 5,4716 |
1ª parcial | 5,4715 | 5,4721 |
2ª parcial | 5,4747 | 5,4753 |
3ª parcial | 5,4707 | 5,4713 |
4ª parcial | 5,4712 | 5,4718 |
Siderúrgicas recuam juntas; GGBR4 cai 1,04%, CSNA3 perde 1,02%, USIM5 recua 0,50% e GOAU4 cai 0,33%
Motta abre comissão sobre adultização: ‘chance de escrever uma página histórica’
Motta definiu a proteção da infância brasileira como um tema “humano e civilizatório”.
Ações de Petrobras renovam máximas; PETR3 avança 1,30% e PETR4 sobe 1,07%
Grupos de ajuda humanitária dizem que materiais para abrigos ainda não estão entrando em Gaza
Grupos de ajuda internacional afirmam que ainda não conseguiram entregar materiais para abrigos em Gaza, apesar de as autoridades israelenses terem dito que suspenderam as restrições a esses suprimentos, e alertam que novos atrasos podem causar mais mortes de palestinos. As organizações de ajuda humanitária afirmam que Israel estava, na verdade, bloqueando a entrega de materiais para abrigos há quase seis meses, sendo que as varas de barracas estavam listadas anteriormente entre os itens que as autoridades israelenses consideravam que poderiam ter uso militar e civil. Com a preocupação internacional sobre a situação dos palestinos aumentando à medida que a guerra em Gaza continua, Israel anunciou medidas no mês passado para permitir a entrada de mais ajuda em Gaza e disse no sábado que começaria a permitir a entrada de materiais para abrigos a partir do dia seguinte. Mas funcionários de cinco grupos de ajuda, incluindo agências da Organização das Nações Unidas (ONU), disseram à Reuters que os materiais de abrigo necessários para um grande número de palestinos deslocados ainda não estão chegando a Gaza e culparam os obstáculos burocráticos israelenses.
Brava Energia depois de 2T e Dia do Investidor: ponto de inflexão chegou para BRAV3?
Analistas destacam que a petroleira passou por um ponto de inflexão relevante em sua trajetória operacional e financeira.
VIX: índice de volatilidade nos EUA acelera para mais 5,33%, aos 16,40 pontos
Tribunal do Cade aprova sem restrições parceria entre Ultragaz e Supergasbras para construção de terminal de GLP em Pecém
O dólar recua ante o real nesta quarta-feira, enquanto o Ibovespa tem variações modestas, conforme os investidores seguem monitorando o impasse comercial entre Brasil e Estados Unidos, enquanto no exterior aumenta a expectativa pelo simpósio do Federal Reserve em Jackson Hole. Os agentes financeiros ainda ponderam sobre os efeitos de uma decisão judicial do ministro Flávio Dino, do STF, que determinou que cidadãos brasileiros não podem ser afetados em território nacional por leis estrangeiras relacionadas a atos cometidos no Brasil. Mesmo que Dino não tenha citado o impasse entre Brasil e EUA, a decisão indica que o ministro Alexandre de Moraes não poderia sofrer as consequências de sanções econômicas impostas pelos EUA, o que, segundo agentes do mercado, agravou as tensões contínuas entre os dois países. Enquanto a moeda brasileira recupera parte da perda da sessão anterior, na bolsa paulista os bancos buscam uma trégua após fortes perdas na terça-feira por temores de que as instituições financeiras possam sofrer sanções dos EUA caso não cumpram as determinações norte-americanas. Ainda na agenda doméstica, o mercado acompanhará mais tarde comentários do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que participará do seminário FAZ GRCI – Governança, Risco, Controle e Integridade, às 14h. (Reuters)
Dólar comercial agora cai 0,54%, a R$ 5,470
Ifix, índice de fundos imobiliários cai 0,02%, aos 3.427,94 pontos
Leilão de terminal no porto de Santos deve ocorrer em dezembro, diz ministro
O leilão do novo terminal do porto de Santos, chamado de Tecon 10, deve ocorrer em dezembro e será o maior da história portuária do país, disse nesta quarta-feira o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. Ele declarou que ainda aguarda um parecer do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre as diretrizes do certame. A perspectiva é que o relator da matéria no TCU, ministro Antônio Anastasia, emita seu parecer na primeira quinzena de setembro para ser votado ainda no mesmo mês na corte. “Nossa posição é que trabalhamos para seguir a orientação do TCU, e fazer algo democrático e que logicamente não haja concentração de mercado e possamos democratizar. Concentração de mercado é algo muito arriscado para o setor portuário e outros setores”, disse o ministro em evento virtual promovido pela Associação da Imprensa Estrangeira (AIE). Em tese, atuais operadores do terminal e companhias de navegação poderiam ser vetadas de participar do leilão. O ministro prevê investimentos a partir do leilão de ao menos R$5 bilhões ou R$6 bilhões.
Russell 2000: índice de small caps recua 1,02%, acompanhando quedas dos principais índices em Wall Street
Ibovespa: PCAR3 é a maior alta do dia até aqui; veja a lista
Dia (%) | Valor (R$) | |
PCAR3 | 4,48 | 3,03 |
UGPA3 | 3,42 | 17,85 |
ENEV3 | 2,26 | 14,02 |
MOTV3 | 2,17 | 13,18 |
RADL3 | 1,73 | 17,65 |
Ibovespa: EMBR3 é a maior baixa do dia até aqui; veja as demais
Dia (%) | Valor (R$) | |
EMBR3 | -3,36 | 74,41 |
AZZA3 | -2,81 | 31,53 |
BRFS3 | -2,26 | 19,45 |
NATU3 | -1,90 | 8,24 |
MGLU3 | -1,90 | 6,73 |
Após anúncio de federação, Ciro Nogueira diz ser constrangedor integrar governo Lula
Além de Fufuca e Sabino, a federação tem os ministros Waldez Góes, da Integração, e Frederico de Siqueira, da Comunicação, ambos indicados pelo União Brasil.
Principais índices em Nova York ampliam espaço no terreno negativo
- Dow Jones: -0,18% (na abertura: +0,13%)
- S&P 500: -0,82% (na abertura: -0,07%)
- Nasdaq: -1,59% (na abertura: -0,23%)
Brasil ofertará 7 blocos em leilão do pré-sal em 22 de outubro, diz ANP
O Brasil ofertará sete novos blocos exploratórios de petróleo e gás natural no próximo leilão do pré-sal, sob modelo de partilha de produção, em 22 de outubro, informou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nesta quarta-feira. Os blocos em oferta serão Jaspe, Citrino, Larimar, Ônix, Itaimbezinho, Ametista e Esmeralda. O edital do leilão continha inicialmente 13 blocos exploratórios, mas apenas esses sete receberam declaração de interesse acompanhada de garantia de oferta das empresas com inscrição ativa e, portanto, cumpriram requisitos para serem ofertados, explicou a agência.
Ações de Vale (VALE3) recuam 0,60%, a R$ 52,92
Grandes bancos operam mistos; SANB11 sobe 0,62%, ITUB4 ganha 0,03%, BBAS3 perde 0,25% e BBDC4 cai 0,06%
Israel aprova plano de assentamentos para “apagar” ideia de Estado palestino
Um plano de assentamento israelense amplamente condenado, que atravessaria terras que os palestinos buscam para um Estado, recebeu aprovação final na quarta-feira, de acordo com comunicado do ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich. A aprovação do projeto E1, que dividiria a Cisjordânia ocupada e a separaria de Jerusalém Oriental, foi anunciada na semana passada por Smotrich e recebeu o aval final de uma comissão de planejamento do Ministério da Defesa nesta quarta-feira, segundo ele. Retomar o projeto poderia isolar ainda mais Israel, que tem visto alguns aliados ocidentais frustrados com a continuação e a escalada planejada da guerra de Gaza anunciarem que podem reconhecer um Estado palestino na Assembleia Geral das Nações Unidas em setembro. “Com o E1, estamos finalmente cumprindo o que foi prometido durante anos”, disse Smotrich, um ultranacionalista da coalizão de direita no poder, em um comunicado. “O Estado palestino está sendo apagado da mesa, não com slogans, mas com ações.”
Analistas elevam recomendações sobre ações do Nubank após resultados do 2º tri
As ações do Nubank listadas na Bolsa de Valores de Nova York chegaram a subir mais de 2% nos primeiros negócios nesta quarta-feira.
Ibovespa opera de forma mista; agora sobe 0,03%, aos 134.477,91 pontos
EUA: estoques de gasolina caem 2,720 milhões esta semana
Há uma semana, os estoques ficaram em menos 792 mil. A produção de gasolina, que subiu 10 mil semana passada, agora cai 259 mil. Os estoques de óleo para aquecimento caíram 503 mil, ante alta de 827 mil semana passada.
EUA: estoques de petróleo bruto caem 6,014 milhões esta semana
A expectativa era por uma leitura de baixa de 800 mil barris. Há uma semana, subiram 3,036 milhões. Os estoques de petróleo em Cushing subiram 419 mil, ante mais 45 mil há uma semana. As importações de petróleo bruto caíram 1,218 milhão, enquanto subiram 699 mil na semana passada.
Klabin (KLBN11) recebe aportes adicionais de R$ 1,2 bi no Projeto Plateau; units avançam 0,44%, a R$ 18,06
A Klabin (KLBN11) firmou acordos com o BTG Pactual Timberland Investment Group (TIG) e a British Columbia Investment Management Corporation (BCI) para aportes adicionais de R$ 1,2 bilhões no Projeto Plateau, a serem realizados até o 4T25, sujeitos a aprovações. O total investido chegará a R$ 2,7 bi, reforçando disciplina de capital, redução da alavancagem e otimização do ROIC. Segundo a Genial Investimentos, “antes, esse montante não havia sido incorporado em nossos modelos. Agora, com a confirmação, incluímos nas projeções. A entrada dos recursos reduziria a alavancagem de 3,7x para 3,5x (-0,2x)”. A recomendação é de comprar, com preço-alvo de R$ 23,50.
Ibovespa mantém leve alta de 0,02%, aos 134.459,92 pontos
Simpar (SIMH3): venda da Ciclos Ambiental por R$ 1,1 bilhão faz ação saltar 10,54% no momento
A Simpar (SIMH3) anunciou venda de 100% da Ciclos Ambiental, controladora da Ciclos Rio, para a Aegea por R$ 1,1 bilhão, com pagamento em três parcelas corrigidas pelo CDI até 2027. A operação ainda depende de aprovação do CADE e do poder concedente. O valor total da transação foi de R$ 1,9 bilhão, considerando a dívida líquida de R$ 804 milhões. Segundo a Genial Investimentos, “a transação é extremamente relevante frente ao market cap atual da Simpar (R$ 3,56 bi), representando 31% do valor de mercado da holding. Vemos o negócio como positivo, com potencial para redução da alavancagem e realocação estratégica de capital”.
Petrobras (PETR4) inicia contratação para construir 1ª planta de BioQAV e diesel renovável em São Paulo
A Petrobras iniciou o processo de contratação para construir a primeira planta dedicada à produção de BioQAV e de diesel renovável, na Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), em Cubatão (SP), informou a companhia em comunicado nesta quarta-feira. O projeto prevê capacidade de processamento de cerca 950 mil toneladas por ano de matérias-primas de origem vegetal e gordura animal, gerando uma capacidade de produção de até 16 mil bpd de renováveis, incluindo BioQAV e diesel renovável. Os contratos devem ser assinados no segundo semestre de 2026 e as obras iniciadas no fim do mesmo ano, afirmou a companhia. Devem ser gerados, aproximadamente, três mil postos de trabalho para a execução das obras.
Candidato à presidência do Fed diz que política monetária dos EUA é muito restritiva
David Zervos ainda afirmou que conhece o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, responsável pelo processo de seleção dos candidatos para chefiar o Fed.
Conversa entre Lula e Macron: ambos trocaram impressões sobre as negociações de paz na Ucrânia
“O presidente Macron elogiou o papel do Grupo de Amigos da Paz, liderado por Brasil e China”, disse o Palácio do Planalto. “Os dois presidentes acordaram continuar diálogo sobre o conflito. O presidente Lula demonstrou preocupação com o aumento dos gastos militares no mundo, enquanto cerca de 700 milhões de pessoas ainda passam fome. Registrou, nesse contexto, a saída do Brasil do Mapa da Fome da FAO e defendeu a reforma das instituições multilaterais em favor de uma governança global mais representativa e democrática. No campo bilateral, os presidentes comprometeram-se a aprofundar a cooperação em matéria de defesa”.
Segundo o informe oficial do Palácio do Planalto, “presidente Lula afirmou que a defesa do multilateralismo será um dos principais temas da Cúpula Virtual do BRICS, que pretende realizar em setembro”.
Ações de Petrobras ampliam ganhos; PETR3 sobe 0,83% e PETR4 avança 1,30%
Conversa entre Lula e Macron: presidente brasileiro repudiou o uso político de tarifas comerciais contra o Brasil e relatou as medidas que seu governo adotou para proteger os trabalhadores e as empresas
Segundo o Palácio do Planalto, presidente Lula “também informou o presidente Macron do recurso que o Brasil apresentou à OMC contra as injustificadas tarifas norte-americanas. Mesmo sem reconhecer a legitimidade de instrumentos unilaterais usados pelos Estados Unidos, como a Seção 301, o presidente Lula comentou sobre os esclarecimentos apresentados por seu governo”. Lula ainda disse que “o Brasil continuará trabalhando para concluir novos acordos comerciais e abrir mercados para a produção nacional. Destacou, nesse sentido, a conclusão do Acordo MERCOSUL- EFTA e a prioridade que tem conferido às negociações com novos parceiros, como Japão, Vietnã e Indonésia”.
Conversa entre Lula e Macron: telefonema durou quase uma hora e os temas abordados foram as agendas global e bilateral
Segundo informe oficial do Palácio do Planalto, “os mandatários reafirmaram seu apoio ao multilateralismo e ao livre comércio”.
Ibovespa reduz alta para +0,07%, aos 134.530,14 pontos
Ações de Petrobras ampliam ganhos; PETR3 sobe 1,14% e PETR4 avança 0,93%
Grandes bancos agora sobem; SANB11 avança 1,20%, BBAS3 ganha 0,56%, BBDC4 sobe 0,25% e ITUB4 avança 0,28%
Randon (RAPT4) e Fras-le (FRAS3): primeiros números do 3T25 mostraram desempenho ligeiramente positivo para ambas, diz banco; ações sobem 3,54% e 1,40%
Randon (RAPT4) e Fras-le (FRAS3) divulgaram suas receitas de julho e, segundo o Itaú BBA, “os primeiros números do terceiro trimestre mostraram um desempenho ligeiramente positivo para ambas as empresas, indicando uma tendência anual melhor em relação ao 2T25”. O faturamento da Randon, excluindo a Fras-le, permaneceu praticamente estável em relação ao ano anterior (alta de apenas 1%, mas em comparação com -3% no 2T25), enquanto o crescimento orgânico da Fras-le atingiu 6% em relação ao ano anterior (36% considerando a Dacomsa e contra 4% orgânico no 2T25). “Mantemos nossa visão otimista em relação à Fras-le, mas permanecemos cautelosos em relação à Randon, enquanto aguardamos uma inflexão mais clara no setor de veículos pesados, que possa gerar um sentimento mais positivo em relação às ações”, diz o banco. A classificação para as ações da Randon é market perform (neutra), com preço-alvo de R$ 9,50; e para as da Fras-le é de outperform (compra), com preço-alvo de R$ 27.
VIX: índice de volatilidade nos EUA sobe 0,64%, aos 15,67 pontos
VXBR: índice de volatilidade na Bolsa brasileira recua 1,68%, aos 16,43 pontos
Principais índices em Nova York abrem pelo terceiro dia seguido sem forças
Investidores em Wall Street continuam, como nas sessões anteriores, com foco no Federal Reserve, já que o famoso encontro em Jackson Hole, Wyoming, sobe política econômica e monetária, acontece esta semana e o presidente da instituição, Jerome Powell, fala na sexta-feira. Além disso, a Ata da mais recente reunião do Fed sai hoje à tarde. “Esperamos que a reunião de Jackson Hole deste ano ofereça uma oportunidade para Powell voltar a acenar em direção à flexibilização monetária”, disse à CNBC Andrzej Skiba, chefe da equipe de Renda Fixa na RBC Global Asset Management. “Embora haja alguns pontos críticos na leitura da inflação deste mês, provavelmente não será suficiente para deter os conservadores no comitê”.
- Dow Jones: +0,13%
- S&P 500: -0,07%
- Nasdaq: -0,23%
Ações de Petrobras ampliam ganhos; PETR3 sobe 0,80% e PETR4 avança 0,77%
Exportação e produção de carne suína do Brasil devem crescer em 2025, prevê ABPA
A exportação de carne suína do Brasil em 2025 foi estimada nesta quarta-feira em até 1,45 milhão de toneladas, ante 1,353 milhão em 2024, segundo números da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Já a produção de carne suína do Brasil em 2025 foi estimada em até 5,42 milhões de toneladas, ante 5,3 milhões em 2024, afirmou a ABPA.
Exportação de carne de frango do Brasil recuará em 2025 após gripe aviária, diz ABPA
A exportação de carne de frango do Brasil em 2025 foi estimada nesta quarta-feira em até 5,2 milhões de toneladas, com queda na comparação com o volume recorde registrado no ano passado, de 5,295 milhões de toneladas, segundo números da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O total exportado neste ano deverá ficar abaixo da projeção de 5,35 milhões de toneladas divulgada antes de um foco de gripe aviária em granja comercial, registrado em maio, que resultou em uma série de embargos de importadores, apontou a associação que reúne empresas como BRF e JBS. Boa parte dos importadores já retomou as compras do Brasil, maior exportador global de carne de frango, após o caso de gripe aviária em maio no Rio Grande do Sul ter sido encerrado, mas China e a União Europeia ainda mantêm suspensas as compras. Já a produção de carne de frango do Brasil em 2025 foi estimada em até 15,4 milhões de toneladas, versus 14,972 milhões em 2024, segundo a ABPA.
O Ibovespa opera em queda nos primeiros negócios desta quarta-feira (20), após o índice à vista cair mais de 2% na véspera, puxado pela derrocada das ações de bancos diante das maiores incertezas relacionadas à decisão do ministro do STF Flávio Dino, que visa barrar as sanções adotadas pelo governo norte-americano contra Alexandre de Moraes, também ministro da Corte. Recuam as ações de Vale (VALE3) e grandes bancos, enquanto Petrobras (PETR4) avança. O dólar comercial cai a R$ 5,47. A reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com ministros e presidentes de estatais e falas do titular da Fazenda devem ocupar o foco nesta quarta-feira, enquanto no exterior permanece a expectativa pela cúpula do Federal Reserve em Jackson Hole. A reunião de Lula está marcada para 9h30 e inclui os presidentes da Petrobras, do BNDES e do Banco do Brasil, além de ministros. À tarde, às 14h, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa do Seminário FAZ GRCI – Governança, Risco, Controle e Integridade. No exterior, ainda pairava a incerteza sobre um potencial acordo para acabar com a guerra na Ucrânia, enquanto os holofotes passam para o simpósio de Jackson Hole, que começa na quinta-feira. O chair do Fed, Jerome Powell, falará na sexta-feira e investidores buscarão indicações sobre a trajetória da política monetária dos EUA, com operadores precificando quase totalmente um corte de juros no próximo mês. Os agentes econômicos aguardam a divulgação da ata da reunião de julho do Banco Central dos EUA (Fed) e fala do dirigente do Fed, Christopher Waller, um forte candidato a assumir a presidência no próximo ano. Em Wall Street, o Dow Jones Futuro cai 0,05%, o S&P Futuro recua 0,10% e o Nasdaq Futuro recua 0,20%. (Felipe Alves)
Varejistas mistos nesta abertura: AMER3, -0,20%; AZZA3, -0,96%; BHIA3, -0,35%; CEAB3, +0,71%; LREN3, estável; MGLU3, -0,15%; PETZ3, estável; VIVA3, estável
Aéreas nesta manhã: AZUL4, estável, vale R$ 0,56; e GOLL54 cai 0,42%, a R$ 4,70
Siderúrgicas oscilam nesta abertura: CSNA3, -0,29%; GGBR4, +0,31%; GOAU4, +0,22%; USIM5, estável
Supermercadistas nesta abertura: ASAI3, +0,10%; GMAT3, -0,59%; PCAR3, -0,34%
Grandes bancos têm novas baixas, após o desmoronamento de ontem: BBAS3, -0,86%; BBDC4, -0,63%; ITUB4, -0,41%; SANB11, -0,31%
Trump pede renúncia de diretora do Fed
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu nesta quarta-feira que a diretoria do Federal Reserve Lisa Cook renuncie. Trump citou um pedido do chefe da Agência Federal de Financiamento Habitacional dos Estados Unidos para que o Departamento de Justiça investigue Cook por suposta fraude hipotecária. Representantes de Cook não puderam ser contatados imediatamente para comentar as alegações publicadas nesta quarta-feira pelo diretor da FHFA, Bill Pulte, no X.
Maioria nos EUA acredita que países deveriam reconhecer Estado palestino, mostra pesquisa Reuters/Ipsos
Uma maioria de 58% dos norte-americanos acredita que todos os países das Nações Unidas deveriam reconhecer a Palestina como nação, de acordo com uma nova pesquisa Reuters/Ipsos, no momento em que Israel e o Hamas consideram uma possível trégua na guerra que dura quase dois anos. Cerca de 33% dos entrevistados não concordaram que os membros da ONU deveriam reconhecer um Estado palestino e 9% não responderam. A pesquisa de seis dias, encerrada na segunda-feira, foi realizada semanas depois que três países, Canadá, Reino Unido e França, aliados próximos dos EUA, anunciaram que pretendem reconhecer o Estado da Palestina. Isso aumentou a pressão sobre Israel à medida que a fome se espalha em Gaza. A pesquisa foi realizada em meio à esperança de que Israel e o Hamas concordem com um cessar-fogo para interromper os combates, libertar alguns reféns e facilitar o envio de assistência humanitária.
VIX: antes da abertura dos principais índices em Nova YOrk, índice de volatilidade nos EUA sobe 1,48%, aos 15,80 pontos
Índice EWZ sobe 0,22% na pré-abertura dos EUA
Índice Dólar DXY cai 0,06%, aos 98,22 pontos
Ibovespa futuro avança 0,28%, aos 136.830 pontos
EUA elevam tarifas de aço e alumínio contidos em produtos importados
O Departamento de Comércio dos Estados Unidos anunciou na terça-feira aumento em tarifas de aço e alumínio contidos em mais de 400 produtos importados, incluindo turbinas eólicas, guindastes, eletrodomésticos, escavadeiras e outros equipamentos pesados, além de vagões ferroviários, motocicletas, motores marítimos, móveis. O departamento informou que 407 categorias de produtos estão sendo adicionadas à lista de produtos “derivados” de aço e alumínio cobertos por tarifas setoriais de importação, com uma tarifa de 50% sobre qualquer conteúdo de aço e alumínio desses produtos, mais a alíquota do país sobre o conteúdo que não seja de aço e alumínio. A Evercore ISI afirmou que a medida abrange mais de 400 códigos de produtos, representando mais de US$200 bilhões em importações no ano passado, e estima que aumentará a taxa tarifária efetiva geral em cerca de 1 ponto percentual. O departamento também está acrescentando peças importadas para sistemas de exaustão automotiva e aço usado em veículos elétricos às novas tarifas, bem como componentes para ônibus, condicionadores de ar e eletrodomésticos, incluindo geladeiras, freezers e secadoras. (Reuters)
Tarcísio escolhe ministro de Bolsonaro para o TCE e substituto virá do governo Zema
Embora a indicação seja do governador, cabe aos parlamentares sabatinarem e aprovarem o nome escolhido por Tarcísio.
Rússia diz que discussões sobre segurança sem Moscou são “caminho para lugar nenhum”
A Rússia disse nesta quarta-feira que as tentativas de resolver questões de segurança relacionadas à Ucrânia sem a participação de Moscou são um “caminho para lugar nenhum”. O ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, fez os comentários dois dias depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, recebeu o presidente da Ucrânia e líderes europeus para discussões sobre garantias de segurança para a Ucrânia que poderiam ajudar a acabar com a guerra. “Não podemos concordar com o fato de que agora é proposto resolver questões de segurança, segurança coletiva, sem a Federação Russa. Isso não vai funcionar”, disse Lavrov. “Tenho certeza de que o Ocidente e, sobretudo, os Estados Unidos, entendem perfeitamente bem que discutir seriamente questões de segurança sem a Federação Russa é uma utopia, é um caminho para lugar nenhum.” (Reuters)
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F26 | 14,905 | -0,005 |
DI1F27 | 14,135 | -0,010 |
DI1F28 | 13,485 | -0,040 |
DI1F29 | 13,445 | -0,035 |
DI1F31 | 13,720 | -0,030 |
DI1F32 | 13,830 | -0,010 |
DI1F33 | 13,850 | -0,020 |
DI1F35 | 13,860 | 0,000 |
Dólar comercial abre em queda de 0,02%, cotado a R$ 5,497 na compra e a R$ 5,499 na venda
Ata do Fed pode mostrar se preocupações de dissidentes repercutiram entre outros membros
A decisão do Federal Reserve no mês passado de manter a taxa de juros gerou dissidências de dois importantes membros do banco central que queriam um corte em busca de proteção contra um enfraquecimento ainda maior do mercado de trabalho, e a ata dessa reunião poderá mostrar nesta quarta-feira se as preocupações deles começaram a repercutir entre outros participantes. Se confirmado, isso reforçaria as expectativas de que as reduções dos custos dos empréstimos podem começar no próximo mês. Nem mesmo 48 horas após a conclusão da reunião de 29 e 30 de julho do Comitê Federal de Mercado Aberto, dados do Departamento do Trabalho pareciam validar as preocupações da vice-chair de supervisão do Fed, Michelle Bowman, e do diretor Christopher Waller. Os dados mostraram que foram criados muito menos empregos do que o esperado em julho, que a taxa de desemprego subiu e que a taxa de participação da força de trabalho caiu para o nível mais baixo desde o final de 2022.
Dólar futuro abre em queda de 0,06%, cotado aos 5.512,50 pontos
Ibovespa futuro abre em alta de 0,33%, cotado aos 136.900 pontos
Petrobras (PETR3;PETR4) anunciou há 79 dias reajuste dos preços da gasolina. Sobre o diesel, a estatal reajustou os preços há 107 dias. A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis publica o estudo diariamente, de segunda a sexta.
- Diesel A S10 (média nacional): -5%, ou -R$ 0,15 (ontem: -3% ou -R$ 0,10)
- Gasolina A (média nacional): +3%, ou +R$ 0,08 (ontem: +3% ou +R$ 0,10)
CPI do INSS: oposição pressiona e maioria blindar Planalto e pode travar investigação
Colegiado será instalado nesta quarta e já há 27 das 30 vagas de titulares preenchidas, mas apenas oito com adversários de Lula.
Acordo comercial entre EUA e UE não está longe da previsão básica do BCE, diz Lagarde
O acordo comercial entre os Estados Unidos e a União Europeia está próximo da linha de base assumida pelo Banco Central Europeu, mas a incerteza persiste em setores-chave como o farmacêutico e o de semicondutores, disse a presidente do BCE, Christine Lagarde, nesta quarta-feira. A UE aceitou tarifas de 15% sobre a maioria dos itens no acordo firmado no mês passado, evitando uma guerra comercial total e proporcionando maior clareza às empresas, mesmo que as novas barreiras reduzam o crescimento econômico. “O acordo comercial estabelece uma tarifa média efetiva estimada entre 12% e 16% para as importações norte-americanas de produtos da zona do euro”, disse Lagarde em Genebra. “Essa tarifa média efetiva é um pouco mais alta — mas ainda próxima — das premissas usadas em nossas projeções de base em junho passado”, disse ela. “O resultado do acordo comercial está bem abaixo do cenário severo para as tarifas dos EUA de mais de 20%.”
Trump volta a atacar chair do Fed e diz que Powell está “prejudicando” o setor imobiliário
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na terça-feira que o chair do Federal Reserve, Jerome Powell, está “prejudicando muito” o setor imobiliário e repetiu seu pedido de um grande corte na taxa de juros dos EUA. “Alguém poderia informar a Jerome ‘Tarde demais’ Powell que ele está prejudicando muito o setor imobiliário? As pessoas não conseguem obter uma hipoteca por causa dele. Não há inflação, e todos os sinais apontam para um grande corte nos juros”, escreveu Trump no Truth Social. A inflação está bem longe das máximas observadas durante a pandemia, mas alguns dados recentes apresentaram um quadro misto e a alta dos preços continua acima da meta de 2% do Fed. A mais recente investida de Trump contra Powell ocorre antes do discurso do chair do Fed na sexta-feira, no simpósio anual do banco central em Jackson Hole, onde os investidores ficarão atentos a todas as suas palavras para obter pistas sobre as perspectivas econômicas e a probabilidade de uma próxima redução nos custos de empréstimos de curto prazo.
MRV (MRVE3) dispara 21% em agosto e 36% em 2025: até onde o preço da ação pode ir?
Alta da MRV em 2025 chama atenção do mercado; veja até onde pode chegar.
Randoncorp (RAPT4) eleva faturamento em 13,5% em julho
A Randoncorp anunciou nesta quarta-feira que sua receita líquida em julho somou R$1,2 bilhão, crescimento de 13,5% sobre um ano antes, segundo comunicado ao mercado. A controlada Fras-Le (FRAS3) também informou o faturamento do mês passado, citando expansão de 36,1% no período, a R$512 milhões.
Governo vai chamar big techs para discutir regulamentação redes sociais
Executivo vai pegar ‘carona’ no impulso que o tema da ‘adultização’ tomou após o vídeo do influenciador Felca.
Déficit orçamentário dos EUA deve ser US$1 trilhão mais alto na próxima década, diz órgão de fiscalização
Os déficits orçamentários federais dos Estados Unidos serão quase US$1 trilhão mais altos na próxima década do que o projetado em janeiro pelo Escritório de Orçamento do Congresso (CBO), como resultado da legislação tributária e de gastos e das tarifas, disse um órgão de fiscalização orçamentária nesta quarta-feira. As últimas previsões do Comitê para um Orçamento Federal Responsável (CRFB) mostram um déficit acumulado de US$22,7 trilhões do ano fiscal de 2026 a 2035, em comparação com a previsão de janeiro do CBO de US$21,8 trilhões, que foi baseada em leis e políticas que estavam em vigor antes da posse do presidente dos EUA, Donald Trump, em janeiro. O CBO, a agência não partidária do Congresso responsável por avaliar o orçamento, disse na segunda-feira que não divulgará sua habitual atualização orçamentária de meio do ano e que apresentará emitirá seu próximo cenário econômico e orçamento de 10 anos no início de 2026, sem oferecer nenhuma explicação para a mudança. O CRFB, que defende a redução do déficit, projetou um déficit de US$1,7 trilhão no ano fiscal de 2025, ou 5,6% do PIB, um pouco abaixo dos US$1,83 trilhão em 2024 e da projeção de US$1,87 trilhão de janeiro do CBO para 2025. No entanto, o relatório afirma que os déficits aumentarão constantemente ao longo da década, chegando a US$2,6 trilhões, ou 5,9% do PIB, até 2035. (Reuters)
China mantém taxas de empréstimo de referência
A China manteve as taxas de juros de referência para empréstimos pelo terceiro mês consecutivo nesta quarta-feira, em linha com as expectativas do mercado, com as autoridades sinalizando que não têm pressa em fornecer estímulos monetários apesar de uma série de dados econômicos decepcionantes recentes. A taxa primária de empréstimo (LPR) de um ano foi mantida em 3,0%, enquanto a LPR de cinco anos ficou inalterada em 3,5%. Em uma pesquisa da Reuters com 23 participantes do mercado realizada esta semana, todos previram manutenção das duas taxas. As determinações constantes da LPR destacam a preferência do banco central por políticas estruturais direcionadas para apoiar setores específicos da economia, em vez de recorrer a um afrouxamento monetário amplo. O abrandamento das tensões comerciais entre Estados Unidos e China também reduziu a urgência de mais estímulos, já que as duas maiores economias do mundo concordaram em prorrogar uma trégua tarifária por mais 90 dias.
O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, disse à Fox News nesta terça-feira que os EUA tiveram conversas muito boas com a China em relação às tarifas norte-americanas, enquanto os países tentam chegar a um acordo comercial durante uma pausa de 90 dias na implementação das taxas de importação. “A China é, neste momento, a maior linha de receita na renda tarifária”, disse Bessent em uma entrevista à Fox News. “Tivemos conversas muito boas com a China e imagino que os veremos novamente antes de novembro”, acrescentou. “Acho que no momento o status quo está funcionando muito bem”, disse Bessent.
Segundo juristas, o ministro Dino segue o que está na Constituição brasileira. No entanto, pode aumentar a tensão com Estados Unidos.
Taxa anual de inflação da zona do euro se mantém em 2% em julho, confirma revisão
O resultado de julho confirmou a estimativa preliminar e veio em linha com a previsão de analistas consultados pela FactSet.
Câmara Legislativa autoriza Banco de Brasília a adquirir 49% do Banco Master
O Banco de Brasília (BRB) anunciou que a Câmara Legislativa do Distrito Federal autorizou a compra do Banco Master pela instituição, segundo fato relevante publicado na noite da véspera. O negócio envolve a aquisição de 49% das ações ordinárias e 100% das ações preferenciais do Master. O BRB indicou que a “aquisição das ações tem como objetivo a incorporação do Banco Master ao Conglomerado Prudencial do Banco BRB, em linha com sua estratégia de expansão e fortalecimento de sua posição no mercado financeiro”. O banco afirmou que as próximas etapas do processo incluem “sanção do governador, a conclusão da análise do requerimento pelo Banco Central, a reorganização societária do Banco Master”. Na última quarta-feira, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) voltou a impedir que o Banco de Brasília (BRB) assine o contrato definitivo de compra de parte do Banco Master.
Magnitsky, Moraes e bancos: o que se sabe sobre a decisão de Dino e as consequências?
Decisão reforça que leis estrangeiras não produzem efeitos no Brasil; especialistas explicam o impasse para bancos, os efeitos sobre Alexandre de Moraes e a reação do mercado.
Barris de petróleo avançam e minério de ferro recua
Os preços do petróleo sobem nesta quarta-feira, com as preocupações com o fornecimento ressurgindo, enquanto as negociações de paz que encerram a invasão da Ucrânia pela Rússia provavelmente levarão mais tempo, deixando em vigor sanções ao petróleo russo e aumentando a chance de mais restrições aos seus compradores. As cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa, pressionados por um corte obrigatório na produção antes de um desfile militar na China e por restrições comerciais dos EUA às importações de aço.
- Petróleo WTI, +1,04%, a US$ 63,00 o barril
- Petróleo Brent, +1,03%, a US$ 66,47 o barril
- Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, -0,19%, a 769 iuanes (US$ 107,07)
Europa: ações operam de forma mista
Os mercados europeus operam de forma mista nesta quarta-feira, acompanhando a liquidação recente das ações de tecnologia em Wall Street. Embora não tenha havido um gatilho específico para o movimento, analistas apontam uma combinação de fatores, entre eles a crescente influência do presidente Donald Trump sobre o setor e um ambiente global de maior aversão ao risco. Os mercados também estão reagindo à inflação do Reino Unido, que chegou a 3,8%, acima do esperado, no ano até julho.
- STOXX 600: +0,14%
- DAX (Alemanha): -0,38%
- FTSE 100 (Reino Unido): +0,27%
- CAC 40 (França): +0,02%
- FTSE MIB (Itália): -0,20%
Bolsas da Ásia encerram dia de forma mista
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam sem direção única nesta, pressionados por sinais de enfraquecimento das exportações do Japão e pela expectativa em torno de possíveis indicações de um corte de juros nos Estados Unidos. As exportações japonesas caíram 2,6% em julho, em relação ao mesmo período do ano anterior, registrando a maior queda em mais de quatro anos. A queda foi mais acentuada do que a previsão de contração de 2,1% em pesquisa da Reuters e em comparação com o declínio de 0,5% em junho.
- Shanghai SE (China), +1,04%
- Nikkei (Japão): -1,51%
- Hang Seng Index (Hong Kong): +0,17%
- Nifty 50 (Índia): +0,21%
- ASX 200 (Austrália): +0,25%
EUA: índices futuros recuam juntos antes de ata do FED
Os índices futuros dos EUA recuam nesta quarta-feira (20), após a forte queda das ações de tecnologia no pregão anterior. Investidores aguardam os resultados das varejistas Target, Lowe’s e TJX Cos., além da divulgação da ata do Federal Reserve (Fed), em busca de pistas sobre as perspectivas para a economia e os rumos da política de juros. Os investidores aguardam a ata da reunião de julho do Fed, prevista para ser divulgada à tarde. Na ocasião, as autoridades monetárias mais uma vez mantiveram as taxas de juros inalteradas, mas os governadores do Fed, Christopher Waller e Michelle Bowman, discordaram , marcando a primeira vez que dois membros votantes do Fed o fizeram desde 1993.
- Dow Jones Futuro: -0,12%
- S&P 500 Futuro: -0,13%
- Nasdaq Futuro: -0,22%
Aprovação do governo melhora e atuação de Lula frente a tarifas dos EUA é bem avaliada, diz Genial/Quaest
A aprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou a tendência de melhora e subiu 3 pontos percentuais em agosto, mostrou pesquisa Genial/Quaest nesta quarta-feira, e a postura do presidente frente às tarifas comerciais impostas pelos EUA ao Brasil também foi bem avaliada pelos entrevistados, que viram de forma negativa a atuação do ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados sobre as tarifas. De acordo com o levantamento, a aprovação do governo Lula passou de 43%, em julho, para 46% em agosto. Em maio, essa parcela correspondia a 40%. Os que desaprovam o governo, por sua vez, passaram de 53% em julho para 51% agora. Em maio, 57% desaprovavam o governo. A avaliação do governo segue a mesma linha, com 31% de avaliação positiva em agosto. Em julho, essa parcela correspondia a 28%. Na rodada anterior, em maio, o governo tinha avaliação positiva de 26%. Os que avaliam o governo negativamente agora são 39%, uma oscilação de um ponto percentual em relação ao apurado em julho, quando foram registrados 40%. Em maio, esse mesmo grupo era de 43%.
Abertura de mercados
Reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com ministros e presidentes de estatais e falas do titular da Fazenda devem ocupar o foco nesta quarta-feira, enquanto no exterior permanece a expectativa pela cúpula do Federal Reserve em Jackson Hole. A reunião de Lula está marcada para 9h30 e inclui os presidentes da Petrobras, do BNDES e do Banco do Brasil, além de ministros. À tarde, às 14h, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa do Seminário FAZ GRCI – Governança, Risco, Controle e Integridade. No exterior, ainda pairava a incerteza sobre um potencial acordo para acabar com a guerra na Ucrânia, enquanto os holofotes passam para o simpósio de Jackson Hole, que começa na quinta-feira. O chair do Fed, Jerome Powell, falará na sexta-feira e investidores buscarão indicações sobre a trajetória da política monetária dos EUA, com operadores precificando quase totalmente um corte de juros no próximo mês. O Fed divulga nesta quarta a ata da reunião em que decidiu manter os juros, mas com dissidência entre as autoridades. (Reuters)
Investidores em Wall Street se incomodaram com mais uma decisão do governo Trump, que, na surdina, ampliou a tarifa sobre metais. Isso em meio a um sentimento que já era de cautela com os investidores à espera do que vai falar Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, sexta-feira (22), no simpósio anual em Jackson Hole. “O discurso em Jackson Hole é provavelmente um ponto de inflexão para os mercados, pois acreditamos que Powell sinalizará que cortes nas taxas de juros são prováveis na próxima reunião de setembro”, disse à CNBC Stephen Schwartz, sócio-fundador da empresa de gestão de patrimônio Pioneer Financial. “As avaliações podem até ter mais espaço para se expandir à medida que avançamos pelo segundo semestre de 2025, já que os investidores começarão a precificar os lucros de 2026, que devem melhorar graças ao potencial de taxas de juros mais baixas e à maior clareza da política tarifária”.
Dia (%) | Pontos | |
Dow Jones | 0,02 | 44.922,39 |
S&P 500 | -0,58 | 6.411,46 |
Nasdaq | -1,46 | 21.314,95 |
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F26 | 14,910 | 0,020 |
DI1F27 | 14,145 | 0,165 |
DI1F28 | 13,525 | 0,235 |
DI1F29 | 13,480 | 0,245 |
DI1F31 | 13,750 | 0,220 |
DI1F32 | 13,840 | 0,210 |
DI1F33 | 13,870 | 0,190 |
DI1F35 | 13,860 | 0,160 |
O dólar teve a segunda alta seguida diante do real. O movimento foi na mesma direção da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com mais 0,10%, aos 98,27 pontos.
- Venda: R$ 5,499
- Compra: R$ 5,499
- Mínima: R$ 5,431
- Máxima: R$ 5,505
Maiores baixas, altas e mais negociadas de ontem
Maiores baixas
Dia (%) | Valor (R$) | |
RAIZ4 | -9,57 | 1,04 |
CSAN3 | -6,41 | 5,40 |
BBAS3 | -6,03 | 19,80 |
BRAV3 | -5,24 | 18,64 |
NATU3 | -5,19 | 8,40 |
Maiores altas
Dia (%) | Valor (R$) | |
BEEF3 | 2,93 | 5,27 |
SUZB3 | 0,78 | 53,01 |
HYPE3 | 0,48 | 23,16 |
MRFG3 | 0,17 | 23,40 |
VALE3 | 0,08 | 53,24 |
Mais negociadas
Negócios | Dia (%) | |
BBAS3 | 94.545 | -6,03 |
B3SA3 | 60.069 | -4,79 |
ITUB4 | 47.752 | -3,05 |
BBDC4 | 41.085 | -3,43 |
PETR4 | 38.809 | -1,05 |
- Máxima: 137.321,13
- Mínima: 133.996,87
- Diferença para a abertura: -2.889,38 pontos
- Volume: R$ 22,50 bilhões
Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:
- Segunda-feira (18): +0,72%
- Terça-feira (19): -2,10%
- Semana: -1,40%
- Agosto: +1,02%
- 3T25: -3,18%
- 2025: +11,76%
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