“Essa sanção injusta não tira minha certeza de que o Mais Médicos é um programa que defende a vida e representa a essência do SUS, o maior sistema público de saúde do mundo — universal, integral e gratuito”, escreveu.
O Mais Médicos, afirmou, é uma “iniciativa primordial” do governo para assegurar o atendimento de saúde a milhões de brasileiros de todas as regiões do País.
Segundo Sales, médicos cubanos já prestavam esse atendimento em outros 58 países “de diferentes orientações político-ideológicas” por meio de mecanismos de cooperação internacional.
“Graças a essa iniciativa, a presença de profissionais brasileiros, cubanos e de outras nacionalidades ofereceu atenção básica de saúde e mãos fraternas a quem mais precisava. Diminuiu incontáveis dores, sofrimentos e mortes.”
Marco Rubio alegou que Mozart, Kleiman e ex-funcionários da Opas não identifiados teriam facilitado “o estratagema” de Havana que “explora os trabalhadores de saúde cubanos por meio de trabalhos forçados”.
“Usaram a Opas como intermediária com a ditadura cubana para implementar o programa sem cumprir os requisitos constitucionais brasileiros, contornando as sanções dos Estados Unidos contra Cuba”, vocifeorou o secretário de Trump, que os acusou de pagar “conscientemente” a Havana “o que era devido aos trabalhadores médicos cubanos”.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), também reagiu nas redes sociais:”O Mais Médicos (…) sobreviverá aos ataques injustificáveis de quem quer que seja. O programa salva vidas e é aprovado por quem mais importa: a população brasileira”.
O Mais Médicos foi retomado em 2023 pelo presidente Lula (PT), com o compromisso de priorizar médicos brasileiros, após uma forte redução durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).