Início NACIONAL Alckmin se reúne com big techs durante negociação sobre tarifaço

Alckmin se reúne com big techs durante negociação sobre tarifaço


Tarifaço está anunciado para começar na sexta. Donald Trump, presidente dos EUA, falou sobre a implementação de uma tarifa global entre 15% e 20%. Para o Brasil, havia fixado a taxa em 50%. Ele mencionou as big techs na carta enviada sobre a sobretaxa e isso motivou a abertura de uma investigação.

Alckmin está à frente de negociações com os EUA. Ele tem falado com o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, que hoje disse que o governo de Donald Trump considera aplicar tarifa zero para alimentos que não são produzidos no país, como café, manga, abacaxi e cacau.

Segundo ele, esses produtos são classificados como recursos naturais. Poderiam entrar no mercado americano sem taxação, caso haja acordos comerciais com os países exportadores. A declaração foi dada em entrevista à CNBC, quando Lutnick comentava sobre o acordo com a União Europeia. Ele não citou quais países podem ser beneficiados.

Pode ser sinal para o agro. A sugestão do secretário de Comércio dos EUA contrasta, no entanto, com a atual política tarifária adotada por Trump contra as exportações brasileiras, mas pode indicar uma sinalização importante para o agronegócio brasileiro.

Governo brasileiro tenta poupar alimentos e Embraer do tarifaço dos EUA. A equipe econômica segue mapeando cenários e ampliando os canais de negociação com Washington. A tentativa é de evitar que produtos considerados sensíveis à balança comercial brasileira entrem na lista de sobretaxação, como alimentos e aeronaves fabricada pela Embraer.

Haddad fala em subsídio para setores afetados. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o plano de contingência para lidar com a tarifa de 50% nas importações brasileiras feitas pelos EUA inclui subsídios a empresas, no mesmo molde do adotado após as inundações de 2024 no Rio Grande do Sul. O documento está nas mãos do presidente Lula (PT) e será aplicado no “momento que ele achar oportuno”, afirmou o ministro à CNN Brasil.



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