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Aliado de Eduardo contra Moraes foi sócio de Trump no Rio e preso em Miami


Figueiredo deixou o cargo de diretor-executivo da empresa hoteleira no final de 2015 e se mudou para os EUA. Na época, disse que Trump não tinha como saber se havia financiamento ilícito porque os investidores não tinham capital aberto.

A investigação prosseguiu. Seu nome foi incluído na lista de procurados da Interpol e, em 2019, Figueiredo foi preso em Miami por suspeita de integrar um suposto esquema de pagamento de propinas a dirigentes do BRB, banco controlado pelo governo do Distrito Federal, em troca de recursos para a construção do extinto Trump Hotel.

Figueiredo ficou preso por 17 dias no centro de detenção Krome, em Miami, e passou dois anos cumprindo medidas cautelares na Flórida. A ação sobre o hotel foi trancada em 2021. “Gastei uma fortuna de advogados e fiquei no limbo empresarial, com contas bloqueadas”, disse à coluna. Na época, a defesa dele foi feita por Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que se aproximou do presidente Lula (PT). “Minhas filhas de 2 e 3 anos perguntavam quando eu ia voltar para casa.”

“Este caso aí foi minha ‘preparação’ para enfrentar o que passo hoje”, diz.

Dez anos depois do imbróglio do hotel da Barra, Figueiredo se tornou o responsável por abrir as portas dos gabinetes em Washington para Eduardo Bolsonaro liderar um movimento para enquadrar Moraes na lei Magnitsky. O périplo dos dois já rendeu a revogação dos vistos americanos de parte dos ministros do Supremo.

Figueiredo e a família Trump

Figueiredo diz que foi apresentado a Trump há mais de uma década, “talvez em 2012”, pela filha do presidente americano, Ivanka.





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