O presidente do PL em Mato Grosso, Ananias Filho, afirmou que o partido mantém firme seu projeto político para as eleições de 2026, que inclui o senador Wellington Fagundes como pré-candidato ao governo e o deputado federal José Medeiros como nome ao Senado.
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Segundo ele, a proposta já foi abençoada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, durante visita a Cuiabá, e representa uma construção sólida que o partido não pretende abandonar. Ainda assim, Ananias reconheceu a possibilidade de reeditar a aliança com o União Brasil, mesma fórmula vitoriosa de 2022, desde que haja convergência política entre os grupos.
O União Brasil, por sua vez, também articula seu futuro político com planos que incluem lançar o governador Mauro Mendes ao Senado e discutir os nomes de Jayme Campos ou Otaviano Pivetta (Republicanos) como possíveis pré-candidatos ao governo estadual. Apesar de interesses distintos, a interlocução entre os partidos está aberta e pode resultar em nova composição conjunta.
O PL tem um projeto e esse projeto nós não vamos abrir mão. Isso é o que nós falamos. Mas quem tem que mexer a primeira pedra desse tabuleiro não é o PL. O PL vai estar na sua linha, na sua trincheira, com tranquilidade, esperando mexer a pedra, destacou.
Ananias enfatizou que o PL está coeso internamente e trabalha de forma estratégica para ampliar sua força nas articulações, tanto em Mato Grosso quanto no cenário nacional. Para ele, enquanto o União Brasil ainda precisa se acomodar internamente, o PL já está com suas peças bem definidas.
Vocês sabem muito bem que tem outros partidos que precisam mexer a pedra. Aliás, precisam se acomodar até mesmo dentro do partido. O PL está todo mundo bem acomodado, muito tranquilo, cada um esperando, e no momento certo, avançar o front, avançar as linhas e buscar a interlocução para fecharmos o direcionamento da vitória em 2026″, comentou.
Questionado se acredita na viabilidade de uma chapa com Wellington Fagundes, José Medeiros, Mauro Mendes e Otaviano Pivetta, Ananias foi enfático ao dizer que tem que dar certo.
Pode ser uma situação que tem que ser levada à discussão. Eu sempre disse: a cachoeira nunca corre de baixo para cima. A cachoeira sempre corre de cima para baixo. Mato Grosso não está separado dessa eleição, nós não somos uma ilha. Temos que convergir com o pensamento nacional, disse.
Sou um interlocutor que vai colocando uma pedrinha aqui, outra ali, colocando os atores, às vezes recuando com uma peça do tabuleiro e avançando com outras. O Wellington é muito importante nessa construção, podem ter certeza. E o Medeiros também está certo: não é um trabalho para amador, completou.
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