O presidente do PL em Mato Grosso, Ananias Filho, saiu em defesa do senador Wellington Fagundes (PL) diante das críticas de uma ala bolsonarista que questiona o alinhamento ideológico do parlamentar devido a alianças passadas com partidos de esquerda.
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Segundo Ananias, o PL já esteve coligado com o PT em determinado momento da história, mas a decisão, na época, não foi unânime dentro da sigla.
A declaração ocorreu após questionamentos sobre a tentativa de Fagundes de se consolidar como candidato de direita ao governo do Estado nas eleições de 2026. O senador tem defendido a união da direita conservadora em torno de um único projeto, mas enfrenta resistência de setores mais radicais do campo bolsonarista.
“Não adianta ninguém querer apagar que, no passado, o PL esteve coligado com o Lula. Naquele momento histórico, a maioria do partido decidiu pela aliança, mas não todos. Não foi fácil nem para o PT, muito menos para o PL. Isso não é demérito para ninguém. Eu conto a história do PL com clareza, e desde 2018 estamos reescrevendo essa trajetória, reforçando que somos um partido que defende a família, o empreendedor, a propriedade privada e a liberdade”, afirmou.
Ananias reforçou que, como presidente estadual, tem a missão de conciliar as diferentes correntes de pensamento de direita presentes no partido, sem abrir mão da identidade ideológica.
“Dentro do PL há quem queira ser mais à direita do que a própria direita e quem defenda posições mais moderadas. Partido é isso: pluralismo. O grande mérito da nossa gestão foi conseguir conciliar e buscar o crescimento da legenda. Na última eleição, demos um show porque respeitamos cada pensamento e trabalhamos juntos”, pontuou.
A pré-candidatura de Wellington Fagundes é uma das três já colocadas no campo de centro-direita para a sucessão de Mauro Mendes (União). Além dele, o senador Jayme Campos (União) e o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) também se movimentam politicamente.
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