Início GERAL Após ser chamado de ‘frouxo’ por Jayme por não se impor, Fabio...

Após ser chamado de ‘frouxo’ por Jayme por não se impor, Fabio lembra pacto partidário de 2024: “acordo a gente cumpre”



O secretário-chefe da Casa Civil de Mato Grosso, Fábio Garcia, respondeu nesta quinta-feira (11) às críticas feitas pelo senador Jayme Campos (UNIÃO), seu correligionário de partido, que o chamou de “frouxo” e “fraco”.

Leia também
Mauro defende amplo debate na direita sobre nome para 2026 e critica escolhas sem experiência: “dá merda, como deu aqui”

Em entrevista à Rádio Cultura, Jayme Campos criticou a atuação de Fábio Garcia durante as eleições para a prefeitura de Cuiabá em 2024. “O Fábio é meu amigo, mas ele foi muito mal na sua fala, porque eu não tinha nada a ver. Ele que foi frouxo. Desculpa a expressão da palavra aqui. Foi fraco. É verdade. E não impôs. Você tem que impor essa autoridade”, afirmou o senador sobre a decisão que definiu o candidato do partido na capital.

Questionado horas depois, durante reunião do diretório estadual do União Brasil na qual esteve presente o próprio Jayme, Fábio Garcia afirmou inicialmente não ter visto a declaração. 

Após ser informado, rebateu as acusações, explicando que a escolha do candidato à prefeitura seguiu um acordo prévio com o governador Mauro Mendes (UNIÃO), então presidente estadual do partido.

“A escolha, no momento, foi um acordo feito entre todos nós: quem escolheria o candidato a prefeito era o governador Mauro Mendes, presidente do partido. Esse foi o acordo. Fizemos um acordo e eu aprendi na minha vida que a gente cumpre acordos”, declarou Garcia.

O secretário reforçou que cumpriu o combinado e que, assim como sua própria pré-candidatura à prefeitura passou por uma decisão interna, a de Jayme Campos ao governo também passará pelo mesmo processo partidário. 

“Eu já manifestei a minha posição, assim como a minha pré-candidatura a prefeito passou por uma decisão interna do partido, a dele também passará. Portanto, é esperar o momento certo que, certamente, o partido decidirá sobre essa candidatura”, afirmou.

Vale lembrar que, naquela disputa, o próprio Jayme Campos era da ala do União Brasil que se opunha à candidatura de Fábio Garcia e defendia o nome de Eduardo Botelho. Mesmo sob pressão de caciques como Jayme e Júlio Campos, o governador postergou sua decisão até onde pôde e, em fevereiro, escolheu Botelho.

Garcia também negou que tenha feito qualquer acordo para ocupar um cargo, como o de vice, na chapa governista deste ano. 

Disputa interna

Jayme anunciou sua pré-candidatura na quarta-feira (10), em vídeo divulgado nas redes sociais, no qual declarou: “Sou pré-candidato ao governo do estado de Mato Grosso. Eu não abro mão da minha candidatura. Doa a quem doer, meus adversários aceitam ou não aceitam, mas tenho certeza de que estou no coração do povo”.

O posicionamento ocorre em meio a divergência dentro do União. Enquanto Jayme tenta consolidar seu nome para disputar o Palácio Paiaguás, o governador Mauro Mendes, presidente estadual do partido, articula apoio à pré-candidatura do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos).



FONTE

Google search engine