Enquanto os consumidores se mobilizam globalmente para aproveitar as ofertas da Black Friday em diversos produtos, os investidores do mercado financeiro também buscam identificar oportunidades interessantes na bolsa de valores. Com a chegada do final do ano, as promoções vão além do comércio tradicional, alcançando ações de companhias que são consideradas baratas, mas que mostram possibilidade de valorização futura.
A XP Investimentos destacou 4 ações, com recomendação de compra para os ativos, que estão na Black Friday.
São elas: Equatorial (EQTL3), Gerdau (GGBR4), Intelbras (INTB3) e PRIO (PRIO3).
Aproveite a alta da Bolsa!

Confira as análises:
Equatorial (EQTL3)
Na visão dos analistas, da XP, a Equatorial continua a ser um nome indispensável no setor. Os analistas ressaltam ser inegável que a empresa agora tem um tamanho que dificulta a alocação sistemática de capital para criar valor relevante para os acionistas, não se pode desconsiderar que, sempre que surgirem oportunidades, a EQTL estará extremamente bem posicionada para continuar sua jornada de consolidação no segmento de distribuição e agora com outra avenida relevante no segmento de saneamento.
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“Vemos a EQTL3 como um veículo que oferece um bom carrego (atrativa TIR, Taxa Interna de Retorno, real de 13,1% e 10,8 anos de duration) com potenciais opções relevantes de alocação de capital em um horizonte de 2–3 anos (saneamento, novos ativos de distribuição que podem chegar ao mercado etc.)”, apontam.
Gerdau (GGBR4)
A Gerdau continua sendo uma das principais escolhas da XP em sua cobertura de Mineração e Siderurgia, apoiada por FCF yields (rendimentos do fluxo de caixa livre) atrativos de 9-10% em 2026-2027, impulsionados por: (i) sinais positivos de demanda da América do Norte, reforçados por elevados níveis de carteira de pedidos em meio às proteções comerciais da Seção 232; (ii) o Brasil em seu ponto baixo, com melhora do sentimento em toda a indústria siderúrgica, impulsionado pela demanda resiliente e pela potencial implementação de medidas antidumping; e (iii) a redução de capex deve melhorar os números de FCF a partir de 2026.
Leia mais: Dividendos em 2026: o que muda para empresas e investidores
A XP ressalta o fluxo de caixa operacional, a alavancagem e os retornos das operações da Gerdau, concluindo que a alavancagem deve atingir um pico de 0,9 vez em 2025, após a fase final de seu ciclo de investimentos, enquanto o crescimento do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) e o capex mais baixo impulsionam um processo gradual de desalavancagem nos próximos anos.
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Intelbras (INTB3)
Os analistas ressaltam que a unidade de segurança permanece sólida — e é o principal motor do retorno sobre o capital investido marginal.
A XP projeta que o ROIC (Retorno sobre o capital investido) melhore à medida que ajustes sejam feitos no capital investido e nas margens. Os números para 2026 refletem um crescimento mais fraco da receita líquida (+9% ano a ano e 6% abaixo do consenso) e um lucro líquido de R$ 560 milhões (11% abaixo do consenso).
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Os analistas têm recomendação de compra por 3 motivos: (i) ainda atrativo P/L (preço sobre lucro) de 7,2 vezes para 2026; (ii) melhorias da gestão no capital investido e margens; e (iii) opcionalidades nas margens recorrentes e potencial aumento no payout (dividendo sobre o lucro).
PRIO (PRIO3)
Para a XP, a tese de investimentos da PRIO leva em conta uma combinação única de bom retorno de geração de caixa livre (FCFE yield) e crescimento (produção +25% ao ano entre 2024 e 2027). “A PRIO continua sendo uma das nossas principais recomendações (top pick) no setor [de petróleo]”, avalia.
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Os analistas destacam dois fatores principais para as ações da PRIO. O primeiro é um carrego atrativo com rendimentos anuais dolarizados de dois dígitos percentuais em 2025. O segundo é o crescimento vindo do campo de Wahoo, cujo início de produção deve adicionar cerca de 40 mil barris por dia (kbpd) de produção (+40% versus o nível atual) em 2026.
Adicionalmente, com o fechamento da aquisição de Peregrino e a consequente consolidação da produção de 60 kbpd adicionais do campo (uma adição da ordem de +60% versus a produção atual) aumentará o FCFE recorrente da PRIO substancialmente a partir de 2026.
“Esses dois efeitos combinados levariam a retornos caixa anuais (FCFE yield) acima de 30% em 2026. Se essas estimativas se concretizarem, acreditamos que há possibilidade de valorização significativa das ações”, avalia.
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