Instituições financeiras adotam mecânicas de jogos para inovar a experiência do usuário e criar vínculos mais fortes e de longo prazo com os usuários
O setor financeiro brasileiro vem adotando cada vez mais estratégias de gamificação para engajar clientes e aumentar a fidelização. De acordo com a Precedence Research, o mercado de gamificação deve crescer 27,99% até 2032, alcançando U$116,68 bilhões. É nesse contexto que bancos e fintechs têm apostado em mecânicas inspiradas em jogos – como desafios, recompensas e pontuações – para incentivar o uso de produtos e serviços, ao mesmo tempo em que coletam informações sobre hábitos e preferências de consumo.
Para Nara Iachan (foto em destaque), CMO e cofundadora da Loyalme, startup que nasceu dentro da Cuponeria para oferecer soluções de fidelização, a gamificação é uma ferramenta que transforma a relação das instituições com seus clientes.
“Mais do que oferecer recompensas pontuais, o gamification permite que cada interação com o cliente seja estratégica e significativa. É possível criar jornadas contínuas de engajamento, personalizando experiências de cada usuário. Isso não apenas motiva a realização de ações no dia a dia, como também fortalece a confiança e o vínculo com a instituição, criando uma relação de longo prazo que vai além de produtos ou taxas bancárias”, afirma a executiva.
Segundo dados do Banco Central de 2025, o Sistema Financeiro Nacional (SFN) ultrapassou 200 milhões de brasileiros bancarizados. Com uma base de clientes tão ampla e diversificada, o engajamento diário se torna um desafio estratégico para bancos e fintechs. Nesse cenário, a gamificação surge como uma solução capaz de diferenciar a experiência digital, criar incentivos contínuos e reforçar a lealdade, oferecendo estímulos inteligentes e personalizados.
“Em um mercado cada vez mais competitivo, é fundamental que as instituições encontrem formas de envolver o cliente de maneira consistente e inovadora. A gamificação permite transformar interações cotidianas em momentos de valor agregado”, acrescenta Nara.
Além do engajamento, a abordagem permite identificar padrões de comportamento, transformando essas informações em estratégias mais precisas de relacionamento, auxiliando no desenvolvimento de produtos e serviços mais assertivos e alinhados às necessidades e preferências de cada público. As instituições podem oferecer incentivos direcionados, antecipar necessidades e aprimorar aplicações, construindo vínculos genuínos e estratégicos.
“À medida que mais instituições adotam a gamificação, vemos o impacto direto na satisfação e lealdade dos clientes. O futuro do relacionamento financeiro está na combinação de tecnologia, personalização e experiências que realmente engajam”, finaliza a CMO da Loyalme.





