Segundo Bolsonaro, a liderança que assumir a maioria do Congresso em 2026 “vai mandar mais que o Presidente da República”. “Não interessa onde eu esteja, aqui ou no além”, afirmou. O ex-presidente disse que o desejo de ter 50% da Câmara e do Congresso não é para perseguir ninguém, nem por “revanchismo”.
Aliados criticaram julgamento pela trama golpista no STF e defenderam a elegibilidade de Bolsonaro para 2026. “Quem abre mão da liberdade por medo acaba escravo por escolha e todos nós, pela política, ocupando as ruas, atuando nas redes sociais, com um Senado e uma Câmara mais forte, sob a liderança de Jair Messias Bolsonaro, vamos juntos”, disse Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

O pastor Silas Malafaia iniciou discurso chamando Alexandre de Moraes de “ditador da toga” enquanto Tarcísio de Freitas (Republicanos) não citou o STF. O governador de São Paulo exaltou a gestão de Bolsonaro e criticou o governo Lula. “O Brasil não merece esses caras. Fora PT. E nós vamos dar essa resposta no ano que vem”, declarou.
Organizador do ato, Malafaia defendeu a anulação da delação de Mauro Cid. Malafaia citou reportagem da Veja em que revelou mensagens que teriam sido enviadas pelo ex-ajudante de ordens em uma rede social —o acordo de colaboração prevê que Cid não pode usar as redes sociais. “Até quando o Supremo Tribunal Federal vai bancar o ditador Alexandre de Moraes?”, disse o pastor.
Malafaia culpou o que chamou de “direita prostituta e vagabunda” a falta de um processo de impeachment contra Moraes. “Se isso aqui fosse um país sério, ele tomava um impeachment e ia para cadeia. Sabe por que um cara desse não toma o impeachment? Porque temos uma direita prostituta, vagabunda, que se vende”, disse.