“As campanhas de desinformação direcionadas contra o sistema eleitoral foram produzidas com recursos humanos, técnicos e financeiros da Abin. A ‘live’ realizada por Jair Bolsonaro em que consta informações de inquérito da Polícia Federal obtido sob a justificativa de ser utilizado em comissão do parlamento federal foi fruto de ação iniciada na Abin”, escreveu a PF.
A PF também disse que a estrutura da Abin foi usada para tentar ajudar filhos do presidente em investigações em curso, como aquela envolvendo suspeitas de rachadinha do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
Esses documentos sobre investigação das urnas eletrônicas também passaram por uma assessora de Carlos Bolsonaro, aponta a PF. O filho do presidente foi acusado também de comandar a estrutura de divulgação de informações falsas e indiciado por integrar organização criminosa.
Em uma rede social, Carlos Bolsonaro criticou o indiciamento. “Alguém tinha alguma dúvida que a PF do Lula faria isso comigo?”, disse. A defesa de Bolsonaro ainda não se manifestou sobre o assunto.