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‘Bolsonaro está preso e não tem nenhuma denúncia de corrupção’: Fagundes vê suposta ditadura no Brasil



O senador Wellington Fagundes (PL) justificou a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como evidência de uma suposta ditadura no Brasil. Para ele, a prisão não é legítima, pois não há denúncias de corrupção contra o ex-mandatário. O comentário foi feito logo após o senador discutir uma reunião entre políticos, indicando que o PL priorizará a candidatura de Bolsonaro à presidência em 2026.

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“Então essa reunião que teve todos os partidos, nós vamos buscar ainda o tema da anistia.  Porque nós acreditamos, porque não é possível que vá vencer a ditadura no país. Nós queremos fazer uma grande aliança nacional”, disse em entrevista na quarta-feira (20).

Quando questionado sobre a ditadura em curso no país, o senador citou a prisão domiciliar de Bolsonaro como exemplo. “O presidente Bolsonaro está preso, sem nenhuma denúncia de corrupção, apenas por manifestação política e pessoal. Nós não concordamos com isso. Cada um discute da sua forma, mas o PL não aceita e não concorda com essa situação”, argumentou.

“Nós queremos liberdade das pessoas de ir e vir. De poder falar, vocês da imprensa, de questionar cada político. Nós entendemos que a lei não está. Vocês, da imprensa, daqui a pouco vocês não vão poder falar. Está preso o presidente da República. Um senador da república está preso [Marcos do Val-Podemos-GO] por manifestação. E assim vai por diante”, completou.  

Bolsonaro cumpre prisão domiciliar por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

As medidas cautelares foram determinadas no inquérito no qual o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, é investigado pela sua atuação junto ao governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para promover medidas de retaliação contra o governo brasileiro e ministros do Supremo. 

Em março deste ano, Eduardo pediu licença do mandato parlamentar e foi morar nos Estados Unidos, sob a alegação de perseguição política. 

Nesse processo, o ex-presidente é investigado por mandar recursos, via pix, para bancar a estadia de seu filho no exterior. Ambos foram indiciados pela Polícia Federal. Bolsonaro também é réu na ação penal da trama golpista no Supremo. O julgamento deve ocorrer em setembro.
 



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