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Botelho cita influência de Mauro como ‘ponte’ para apoio da Federação União-PP à candidatura de Pivetta



O deputado estadual Eduardo Botelho (UNIÃO) avaliou que a recém-criada federação União-Progressista favorece a candidatura do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) para o governo do Estado em 2026. 

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Botelho, que integra o grupo do União ligado ao senador Jayme Campos – que busca lançar uma candidatura própria -, afirmou que a força do governador Mauro Mendes, presidente do diretório estadual do União Brasil, é o principal fator que contribui para esse cenário favorável a Pivetta.

O deputado relatou que, no momento da instalação da Federação, ouviu em Brasília conversas indicando que em casos de indefinição sobre candidaturas, o acordo seria de “meio a meio”, ou seja, 50% para cada partido.

Entretanto, segundo ele, embora Mauro Mendes tenha manifestado seu apoio pessoal a Pivetta, seus aliados deverão seguir a mesma linha. Ele justifica essa previsão ao afirmar que Mauro controla 70% do União Brasil e que o PP é bastante alinhado ao governador. 

Para Botelho, essa influência anula qualquer possibilidade de rejeição ao nome de Pivetta. “Essa é uma equação que temos que resolver lá na frente. Agora, temos que lembrar que estamos numa federação. E a federação não toma mais decisões sozinhas, ela engloba os dois partidos, União Brasil e PP”, lembrou em entrevista à TV Vila Real.  

“Pelas conversas que eu vi em Brasília, quando da instalação da federação, é que nos estados onde há disputa, ela vai decidir meio a meio: metade do União e metade do PP. E aí a equação é clara de se entender: quem está no PP hoje é muito ligado a Mauro, e Mauro tem 70% do União. Pela lógica, [Mauro é quem vai decidir a chapa]. Não sei o que o senador [Jayme Campos] vai fazer, se vai aceitar isso e ser candidato ou tentar o convencimento do grupo de que ele é o melhor candidato do grupo a governador”.

O deputado argumentou que deve haver unidade do grupo, citando a necessidade de evitar divisões. Ele alertou que, se a eleição para o governo do Estado ocorresse hoje, o senador Wellington Fagundes (PL), principal adversário de Pivetta, sairia vitorioso.

“Eu defendo que esse grupo não se divida e se mantenha unido para disputar uma eleição que não vai ser fácil. É uma eleição com um viés de direita muito forte. Eu diria até que, se a eleição fosse hoje, Wellington Fagundes seria eleito governador. Mas como nosso grupo é forte e unido, podemos vencer a eleição. Mas não podemos dividir”.

Segundo ele, Pivetta contribui de forma significativa com a gestão Mauro desde que os dois assumiram o Palácio Paiaguás, em 2018, e, por isso, tem total condições de chefiar o Executivo estadual. 

“Ele [Pivetta] trabalhou durante todo esse tempo — ainda que recolhido — ajudando a chegar nos resultados que estão aí. Ele tem qualidades que podem fazer ganhar as eleições e ser governador do Estado”.



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