Com muitos postos vigiados pelo exército, a transferência é feita, muitas vezes, de maneira apressada e precária, com uso de sifonamento por via oral.
A prática consiste em sugar uma mangueira, que induz a transferência do líquido, mas pode causar intoxicação grave, alerta a ANP.
“Eu reparo que algumas casas deixam garrafas PET com combustível na porta. Nesse caso, é só chamá-los e negociar um valor”, disse uma pessoa que, em suas redes sociais, exibe constantes viagens pelo país.

Um turista mineiro, por sua vez, relatou ter levado 120 litros em seu SUV, a fim de cruzar o país andino sem recorrer aos postos. O contrabando para fora da Bolívia, segundo dados oficiais, vinha custando quase US$ 600 milhões anualmente ao país.
A Polícia Federal já registrou diferentes prisões de contrabandistas, que levavam, até em barcos, a gasolina boliviana para o Brasil.