O ex-senador Cidinho Santos (PP) afirmou que não pretende ser candidato a vice-governador em uma eventual chapa liderada pelo vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) nas eleições de 2026. Segundo ele, ambos possuem perfis muito semelhantes, o que não agregaria eleitoralmente à composição. O ideal, segundo Cidinho, seria uma mulher da Baixada Cuiabana compondo a chapa.
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“O Pivetta já conversou diretamente comigo sobre isso, e eu falei: nós temos que ver um vice que possa agregar na chapa dele. Praticamente, o perfil das pessoas que votam no Pivetta seria mais ou menos o mesmo perfil do Otaviano. São empresários, produtores. Talvez ele, para agregar, deveria trazer uma mulher da Baixada Cuiabana. Acho que isso agregaria muito mais na chapa e ajudaria a ganhar a eleição”, declarou em entrevista a Jovem Pan Sinop.
Cidinho destacou que a escolha de um nome feminino da Baixada Cuiabana seria importante para ampliar o alcance político da candidatura e equilibrar o perfil técnico e empresarial de Pivetta.
Ao ser questionado sobre a possibilidade de disputar o governo, o ex-senador não descartou o cenário, mas reforçou que não busca protagonismo político.
“Essa possibilidade é discutida no grupo, mas eu acho que não deveria dar vazão a ela. O nosso foco é construir a reeleição do Otaviano Pivetta. Eleição depois de quatro anos tem outras”, afirmou.
“Se um dia chegar isso para mim, eu vou entender que é uma missão de Deus. Eu vou lá cumprir minha missão, fazer meu papel e tentar honrar aqueles que acreditaram em mim. Mas eu não vou ficar procurando isso, porque eu sei que é pepino”, completou.
Cidinho, que já foi suplente e aliado próximo do ex-governador e senador Blairo Maggi, disse ter acompanhado de perto o desgaste da vida pública e ressaltou que governar exige renúncia pessoal e sacrifício.
“Não é brincadeira. Você expõe sua família, não tem tempo para nada, quem faz sua agenda é o terceiro. Então, se um dia isso acontecer, será por missão, não por ambição”, comentou.
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