Natural de Cuiabá, a primeira-dama de Maceió, Marina Cândia, esposa do prefeito João Henrique Caldas (PL), passou a ser testada recentemente em pesquisas eleitorais como possível candidata ao Senado por Alagoas em 2026. Em levantamento do Paraná Pesquisas, ela aparece atrás de Renan Calheiros (MDB) e Arthur Lira (PP). Já em pesquisa do Instituto Alfa Inteligência, lidera as intenções de voto, à frente de Calheiros. A informação é do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.
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Empresária e influenciadora digital, Marina soma cerca de 427 mil seguidores no Instagram. Embora ainda não tenha definido se disputará o cargo, ela tem se movimentado nos bastidores e, nos últimos meses, visitou mais de dez municípios alagoanos, em estratégia de ampliação de visibilidade no interior do estado. Uma eventual candidatura depende do cenário político local. JHC é cotado para disputar o governo de Alagoas contra o ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), que deve tentar um novo mandato para suceder o governador Paulo Dantas (MDB).
No mesmo contexto, a mãe do prefeito, Eudócia Caldas (PL), que assumiu o mandato de senadora como primeira suplente de Rodrigo Cunha (Podemos), após ele se eleger vice-prefeito de Maceió, deve disputar uma vaga na Câmara dos Deputados em 2026.
Ainda segundo a coluna, JHC se envolveu neste ano em negociações com o presidente Lula visando a indicação da tia, Marluce Caldas, para o Superior Tribunal de Justiça (STJ). Apesar das tratativas, o prefeito permaneceu no PL e no comando da Prefeitura de Maceió, contrariando expectativas de alinhamento formal ao governo federal.
Nas eleições de 2022, Marina ganhou projeção nacional pelo uso das redes sociais. Influenciadora antes do casamento com JHC, em 2019, ela passou a incorporar temas políticos às publicações, adotando linguagem informal para divulgar ações da prefeitura. Um dos episódios de maior repercussão foi um post em que ironizou, com referência ao filme Grinch, a polêmica envolvendo a instalação de uma árvore de Natal gigante no píer Marco dos Corais, vetada pelo Governo do Estado. O episódio evidenciou mais um embate entre a gestão de JHC e o governador Paulo Dantas.
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